renato santos
agora pouco
atualizados
07/10/2015
O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), abriu a sessão destinada a apreciação de vetos polêmicos da presidente Dilma Rousseff, que tratam principalmente de propostas que aumentam despesas para o governo. Sem quórum na Câmara, o senador decidiu suspender a sessão por meia hora.
O governo tem se articulado para consegui quórum para deliberação, já que pretende manter os vetos da presidente sobre temas que tem impacto forte sobre o orçamento e a economia. Já a oposição tenta esvaziar a sessão, ciente que não tem votos suficientes para derrubar os vetos.
Some-se a isso, a movimentação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pressiona para tirar cargos do PT nos dois novos ministérios recebidos pelo PMDB: Saúde e Ciência e Tecnologia. Os peemedebistas querem estas pastas de “porteira fechada”.
Lideranças do PT já indicaram que não haverá como resistir nas pastas e que o partido terá que abrir mão dos cargos.
A sessão para votar os vetos já foi adiada duas vezes, por falta de acordo e de quórum.
Os temas mais polêmicos da pauta são o aumento salarial de servidores do Judiciário e a extensão do reajuste do salário mínimo aos aposentados do Regime Geral da Previdência Social.
Só o reajuste do Judiciário custaria ao governo cerca de R$ 36 bilhões até 2019. Já o reajuste das aposentadorias teria um impacto de R$ 11 bilhões até 2019.
Confira itens da pauta:
- Veto 21: dispõe sobre taxas e multas relacionadas às terras de Marinha, de propriedade da União;
- Veto 25: autorização para professores deduzirem do imposto de renda os gastos com compra de livros e isenção de PIS-Cofins para o óleo diesel;
- Veto 26: reajuste dos salários dos servidores do Judiciário;
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