Em nota a Imprensa a direção do PRB, tomou a decisão correta, em apoiar o IMPEACHMENT DA DILMA ROUSSEFF, sem a interferência da IURD.
Brasília, 12 de abril de 2016.
Depois de votar favoravelmente pelo prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), ontem (11), na comissão especial que analisou o tema, o PRB decidiu por unanimidade nesta tarde, em reunião entre o presidente nacional do partido, Marcos Pereira, e a bancada republicana no Congresso Nacional, por manter a posição pelo fim imediato deste governo.
As denúncias de crime de responsabilidade atribuído à presidente foram minuciosamente examinadas pelos parlamentares do PRB, que se convenceram dos indícios reais de irregularidades e prejuízos concretos ao Brasil. Soma-se a isso as sucessivas denúncias de corrupção, o desarranjo da economia, o aumento do desemprego e da inflação e a notória ausência de liderança do governo.
Ao optar pelo impedimento de Dilma Rousseff, o PRB cumpre rigorosamente o que estabeleceu na ocasião da Convenção Nacional que homologou o apoio do partido à reeleição da petista. Em seu discurso dia 30 de junho de 2014, Marcos Pereira condicionou a manutenção da parceria à recuperação da economia e à participação efetiva do partido nas políticas de governo. O que não ocorreu.
O discurso da Convenção Nacional pode ser lido no portal do PRB – www.prb10.org.br.
A mera distribuição fisiológica de espaços no governo sem a integração dos partidos em um projeto de recuperação do País é fadada ao fracasso. O balcão de negócios instalado com instrumentos de Estado do qual o PRB se recusou a participar, especialmente após a saída da base do governo ao deixar o Ministério do Esporte, é o tipo de prática que precisa acabar no Brasil.
Os republicanos estão convencidos de que é hora de reestabelecer os fundamentos da nação, consertar os equívocos, enfrentar e realizar as reformas necessárias e preparar o caminho para o crescimento do País. Lamentavelmente, a presidente Dilma Rousseff e seu partido, o PT, não mais reúnem condições políticas de liderar esse grande desafio.
A desesperada tentativa de chamar de golpe o dispositivo legal e constitucional do impeachment revela muito de como pensam e agem aqueles que se apoderaram do Estado e fizeram dele o esteio de um projeto de poder. Chegou o momento de pôr fim ao descalabro que a política brasileira vive hoje fruto desse comportamento egoísta e moralmente falido. Os republicanos estão dispostos a fazer os sacrifícios necessários para ajudar o Brasil a avançar.
O PRB traz à memória uma das maiores máximas da política brasileira de todos os tempos proferida pelo ex-vice-presidente da República e fundador do partido, Zé Alencar, que no auge da sua luta contra o câncer, ao ser questionado se tinha medo da morte, respondeu: “Não tenho medo da morte, tenho medo da desonra. Porque um homem público desonrado morre em vida”.
Que Deus abençoe o Brasil!
PRB – Partido Republicano Brasileiro
Marcos Pereira – Presidente Nacional
Bancada do PRB no Congresso Nacional
O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, anunciou na noite desta segunda-feira (30), em São Paulo, durante a Convenção Nacional do partido, o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
A confirmação da manutenção da aliança foi acompanhada pelos dirigentes do PRB, entre eles o ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, e o líder do partido na Câmara Federal, deputado George Hilton (MG).
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, representou o governo Dilma e falou da importância da aliança com o PRB. “Vim representar a presidente Dilma e agradecer a parceria, que é muito importante que siga em frente”.
Ao justificar o apoio, Pereira resgatou a memória do ex-vice-presidente da República do governo Lula, José Alencar, que embora pertencesse ao governo fazia as críticas necessárias, e disse que o PRB quer participar do governo.
O discurso pode ser lido abaixo, na íntegra:
“Convenção Nacional do PRB 2014”
Podemos nos orgulhar da história política que o PRB tem construído nestes quase nove anos desde sua fundação. Uma história de amor pelo Brasil e de esperança para milhões de brasileiros que sonham com um país mais justo e menos desigual. Parece clichê, mas não é. Já era hora de resgatar a boa prática política depois de tantos escândalos.
Foi pensando na profunda transformação da nossa nação que homens e mulheres de diversas correntes ideológicas, vindos dos mais variados partidos, se juntaram sob a bandeira do PRB – a bandeira republicana. Republicana porque acreditamos que o bem público e o interesse da coletividade devem estar acima das ambições pessoais.
Um dos ilustres homens que acreditaram nesse resgate político foi o empresário José Alencar Gomes da Silva, ou simplesmente Zé Alencar. Ele já era vice-presidente do governo Lula quando decidiu se filiar ao recém-criado Partido Municipalista Renovador (o PMR), que foi o primeiro nome do nosso partido antes de ser rebatizado como PRB.
Ao anunciar que deixaria sua antiga legenda, Zé Alencar fora intensamente assediado por pelo menos meia-dúzia de partidos. Mas ele optou pelo PMR, que por sua sugestão, inclusive, passou a se chamar PRB. O que levaria um vice-presidente da República, com a história e o peso político de Zé Alencar, a se filiar a um partido recém-formado?
Zé Alencar acreditava nas pessoas que estavam à frente desse novo projeto. Ele sabia que não seríamos mais uma legenda de aluguel, e que aqueles homens e mulheres estavam verdadeiramente dispostos a mudar o Brasil. Após sua morte, Zé Alencar deixou para nós não somente um legado de conquistas, mas a responsabilidade de avançar.
Nós, hoje, estamos escrevendo o mais importante capítulo dessa história que está só começando. Saímos do zero, disputamos apenas duas eleições gerais e duas para prefeitos e vereadores, e tudo que conquistamos até agora foi pautado pela ética e responsabilidade. Não há um só escândalo envolvendo o PRB. Absolutamente nada.
Em 2006, Zé Alencar, já no PRB, concorreu e foi reeleito vice-presidente da República ao lado de Lula. Embora o partido tenha conseguido eleger apenas um deputado federal naquele ano, o PRBcontribuiu significativamente para o sucesso do segundo mandato de Lula e Alencar, sendo o governo mais bem-avaliado da história recente.
A decisão de apoiar a candidatura de Dilma Rousseff a presidente aconteceu naturalmente. Não havia motivo algum pra pensar numa possível mudança. A economia brasileira sobreviveu à crise internacional, o país seguiu crescendo e a desigualdade social diminuiu com o apoio dos programas de transferência de renda.
Mais uma vez vencemos. Em 2010, conseguimos eleger oito deputados federais e o senador Marcelo Crivella, pelo Rio de Janeiro. O PRB honrou o nome de Zé Alencar e se manteve na base de apoio do governo. Nosso compromisso com o Brasil levou a presidente Dilma a convidar o senador Crivella a assumir o Ministério da Pesca e Aquicultura.
Embora a decisão de nomeá-lo tenha sido questionada por boa parte da imprensa – Crivella fez uma gestão impecável, que agora está sendo ampliada e melhorada ainda mais por Eduardo Lopes. A produção de peixes mais que dobrou, foram realizados importantes investimentos no setor, inclusive com o lançamento do Plano Safra da Pesca e Aquicultura que injetou mais de R$ 4 bilhões no setor pesqueiro nacional, e o que é melhor, não se viu uma única suspeita de maus feitos ou má conduta.
O Brasil evoluiu. Nosso país não é o mesmo que há 20 anos. As pessoas melhoraram de vida e nossas conquistas democráticas, acredito eu, são permanentes. Mas precisamos ir além. Todos sabemos dos problemas que o país enfrenta e é consenso que algo de novo precisa ser feito. A velha fórmula se mostra ultrapassada.
Antes de qualquer coisa, é preciso dar atenção especial à economia brasileira. Não podemos permitir que a inflação chegue a patamares de 20 anos atrás e comprometa o crescimento. Ouvir outras opiniões é fundamental na construção da política econômica do país. E o PRB quer integrar essa discussão.
Precisamos investir pesado na infraestrutura do país. O brasileiro quer e merece serviços públicos eficientes. O governo precisa se comprometer a modernizar e a desburocratizar a máquina administrativa. Em vez de ser um entrave ao desenvolvimento, a gestão pública deve se colocar como mola propulsora. O PRB quer e pode contribuir.
Como dizia o baiano Rui Barbosa, “A imprensa é a vista da Nação. Por ela é que a Nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam, ou roubam, percebe onde lhe alvejam, ou nodoam, mede o que lhe cerceiam, ou destroem, vela pelo que lhe interessa, e se acautela do que a ameaça”.
Por isso, é essencial à democracia que qualquer tentativa de regular a imprensa no Brasil seja cortada pela raiz. Um país livre como o nosso, que a duras penas conseguiu sobreviver às perseguições da ditadura, não pode retroceder. O PRB é um intransigente defensor da imprensa livre e da liberdade de opinião, como consta no artigo 5º da Constituição Federal.
Por continuar acreditando na mudança iniciada com Lula em 2003, que conseguiu colocar o Brasil num patamar nunca antes sonhado, e em respeito à memória do saudoso Zé Alencar, que jamais deixou de fazer as críticas necessárias ao governo embora tenha sido o número 2 do governo, é que o PRB dá um voto de confiança ao governo Dilma e declara seu apoio à reeleição da presidente.
Seguiremos aliados, porém não alienados. Seremos parceiros, nunca subservientes. Queremos participar das decisões do governo e ajudar a governar o Brasil com críticas construtivas. Estamos dispostos a enfrentar conjuntamente os desafios que virão, com trabalho e dedicação. Continuaremos votando a favor do povo sempre com ética e respeito à coisa pública. É hora de avançar!
Muito obrigado e boa noite.
Marcos Pereira – presidente nacional do PRB
Texto: Diego Polachini – Comunicação – Presidência Nacional
Fotos: Amanda Fischer
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