FONTE PMG
A Prefeitura de Guarulhos intermediou nesta segunda-feira, dia 20, reuniões dos representantes dos moradores do Jardim das Oliveiras II com vereadores na Câmara Municipal e com o Ministério Público, por meio da Secretaria de Habitação. Essa comunidade, composta por cerca de mil famílias que vivem há mais de 15 anos no local, tem enfrentado ações de reintegração de posse de forma coercitiva e fora da esfera judicial. Além disso, há um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que o proprietário havia se comprometido em 90 dias dar as condições para a regularização das moradias, o que não ocorreu.
O secretário de Habitação, Waldemar Tenório acompanhou um grupo de cerca de cem moradores até a Câmara Municipal, onde foram recebidos pelos vereadores Eduardo Carneiro (PSB), Moreira (PTB) e Edmilson Souza (PT), além do deputado estadual Gileno (PSL). Na oportunidade, eles ouviram as queixas sobre as arbitrariedades que estavam acontecendo no local. Todos foram solidários e garantiram apoio total à causa.
O líder do Governo na Câmara, Eduardo Carneiro, mostrou-se indignado com a situação. “A situação é absurda e não podemos compactuar com isso. É papel da Câmara estar atento a isso. Vamos acompanhar de muito perto e não permitir esses desmandos”, ratificou.
Já o deputado Gileno foi também enfático. “Houve um acordo com o TAC e o proprietário tem de cumprir. Ele também terá de responder sobre as áreas de mananciais que foram ocupadas e vou conversar com o comandante da área da Polícia Militar sobre a postura dele de remover as famílias à força, sem medida legal, judicial”.
Por sua vez, o secretário Waldemar Tenório disse que desde o início da atual gestão, a Prefeitura já tinha se reunido duas vezes com os moradores. “Desde o primeiro contato, que teve inclusive a participação do prefeito Guti, o governo se prontificou a dar todo o apoio e para isso ganhou o reforço do Legislativo e também da Assembléia Legislativa por meio do deputado Gileno. Com isso esperamos que se faça justiça e que as pessoas possam resolver seus problemas. E também foi importante abrir o caminho para eles tanto na Câmara quanto na Justiça. Isso é fundamental,” esclarece.
Após a reunião, foram definidos cinco representantes dos moradores que foram ao Ministério Público para pedir a intervenção da Justiça. No encontro, ficou definido que seriam levantadas todas as informações para que o processo fosse iniciado.
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