RENATO SANTOS 16/02/2018 A esquerda já começou a se manifestar, como não tem " coragem de homens" e sim de moleques usam sindicatos das categorias para falar que a Intervenção no Rio é um equívoco, senhores, equívoco foi a sua nota de manifestação, vamos considerar aqui duas hipóteses, ou são alienados ou estão de conluio com os bandidos , pois , não tem explicação a atitude dos senhores.
" CONLUIO PRA QUEM NÃO SABE
cumplicidade para prejudicar terceiro(s); colusão, trama.
"a derrota da oposição deveu-se a um c. das forças de direita"
2.
fig. combinação, ajuste maléfico.
Em nota publicada nesta sexta-feira (16), o presidente do Sindicato
dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, Álvaro Quintão, disse que vê
com preocupação a intervenção decretada pelo presidente Michel Temer,
colocando tropas militares para cuidar da Segurança Pública.
Segundo
Quintão, a medida é "um equívoco", ainda que a violência no Estado do
Rio "exija medidas sérias de proteção dos cidadãos". Para o presidente
do Sindicato dos Advogados-RJ, "providências para a geração de empregos,
entre outras, trariam melhores resultados do que colocar a população do
Rio de Janeiro refém das Forças Armadas".
Veja, na íntegra, a nota do Sindicato dos Advogados-RJ:
O
presidente do Sindicato dos Advogados-RJ vê com enorme preocupação a
decisão do governo federal de intervir, via decreto, na área da
Segurança do Estado do Rio de Janeiro, colocando tropas militares para
cuidar da Segurança Pública.
O impopular e ilegítimo
governo Temer claramente busca, com uma campanha midiática e decidida às
pressas, uma verdadeira “tábua de salvação” neste ano eleitoral.
A
nosso ver, é um equívoco achar que concedendo às Forças Armadas plenos
poderes na área da segurança pública do estado resolveremos os sérios
problemas existentes no Estado do Rio de Janeiro.
Ainda que
a violência exija medidas sérias de proteção dos cidadãos, providências
para a geração de empregos, entre outras, trariam melhores resultados
do que colocar a população do Rio de Janeiro refém das Forças Armadas.
Se
o país vive uma crise econômica, o Rio de Janeiro é o estado que mais
sofre, seja pela paralisia da Petrobras, seja pela falência das
empreiteiras, a falência das indústrias naval e construção civil, além
de uma política irresponsável de isenções de impostos aos empresários,
efetuada pelo governo estadual.
Apesar da mídia favorável
ao governo diariamente estampar que a economia “vem melhorando”, a
realidade mostra outra coisa: o Brasil entrou no ano novo com mais de 12
milhões de desempregados e 1 milhão de contribuintes a menos na
Previdência, amparo de milhões de famílias.
É importante
ressaltar que as Forças Armadas não estão preparadas para a missão que
receberam. A presença das Forças Armadas nas Ruas do Estado do Rio de
Janeiro nos traz à lembrança tempos sombrios (1964 a 1985), onde pessoas
foram assassinadas, desapareceram, foram torturadas, deixando assim
ainda mais evidente a sensação de insegurança em relação a nossa frágil
Democracia.
Não podemos esquecer, também, do interesse
máximo desse governo de fazer a reforma da previdência – mesmo estando
impossibilitada de seguir enquanto durar a intervenção no Estado do Rio
de Janeiro – e que essa operação midiática desviaria, por algum tempo, o
interesse do povo por mais esse ataque aos seus direitos.
Nos
preocupa, inclusive, a legalidade desta reforma (um projeto de emenda
constitucional) ser votada com um ente da federação sob intervenção
federal.
Nesse sentido, a Constituição é clara ao proibir
qualquer modificação em seu texto enquanto perdurar esta intervenção e
qualquer tentativa de se conseguir uma janela, suspendendo o decreto por
48 horas e votando a reforma, como já se propõe a fazer o governo,
trata-se de mais um golpe.
O discurso dos políticos
envolvidos nessa operação de que a mesma “precisa dar certo de qualquer
maneira” comprova como tudo foi feito sem uma mínima discussão entre os
principais envolvidos – comprova, também, como o governador Pezão se
encontra fragilizado.
Por fim, o povo brasileiro, as
organizações e instituições sociais, os sindicatos, as entidades
estudantis, os partidos políticos, as universidades, enfim, todo o nosso
arcabouço civilizatório deve ficar atento para impedir qualquer
tentativa de retrocesso que por ventura esteja por detrás desse decreto.
Álvaro Quintão – presidente do Sindicato dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
MUITO OBRIGADO ! SUAS CRITICAS, NOS AJUDAM A MELHORAR BLOG, SEUS COMENTÁRIOS SOBRE O ASSUNTO É IMPORTANTE PARA NÓS PARTICIPEM.