RENATO SANTOS 07/01/2019 Muitas pessoas não entenderam ainda o apoio do PSL ao Rodrigo Maia para ele ser presidente da Câmara dos Deputados, que a questão é de governabilidade para o presidente da República e sem isso fica impossível as reformas necessárias na casa.
O presidente do partido disse que a decisão do PSL em aderir à reeleição de Rodrigo Maia ao posto de presidente da Câmara dos Deputados gerou questionamento de muitos eleitores que não compreendem claramente as dinâmicas que envolvem a atuação dos parlamentares.
Mas, com o intuito de esclarecer melhor a questão, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, concedeu uma breve entrevista a jornalistas, após reunião com parte da bancada do PSL, explicando que a decisão é uma questão de governabilidade para o presidente Jair Bolsonaro.
Ou seja, entende-se que é preciso ser flexível em prol de sustentação para o novo governo, visando nosso maior objetivo: colocar em prática os planos do presidente para o país.
“O PSL está uníssono com isso. Vai propiciar para ele [Maia] 53 votos. E tenho absoluta certeza de que isso vai dar ao governo, ao Planalto, uma governabilidade extremamente confortável para viabilizar as reformas que a sociedade exige”, esclareceu.
O acordo
Dono da segunda maior bancada eleita, com 52 deputados federais, o PSL visa a uma vaga na mesa diretora e controlar as comissões mais importantes.
Pelo acordo selado entre Maia e Bivar, o PSL possivelmente ficará com as presidências da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), por onde todos os projetos precisam passar.
À imprensa, Bivar ressaltou o que é importante esclarecer à população: não houve troca de favores. E, por isso, a negociação feita com Maia não fere os discursos Capitão, sobre fazer uma política diferente a partir agora.
"Em nenhum momento, houve troca de favores ou cargos envolvidos. A CCJ não é um cargo, é uma comissão que faz parte da governabilidade. Não é um emprego. A CCJ vai ter deputados de outras agremiações", esclareceu.
Entenda as razões
O grande compromisso da gestão do novo governo é dar andamento e executar as reformas planejadas, por Jair Bolsonaro e sua equipe, para o país. No entanto, uma vez que não consigam obter a aprovação, em votos favoráveis, de grande parte dos parlamentares, a agenda prevista não acontece. Para haver mudança e progresso, é necessário ter consenso de um grande número de deputados.
Por conta disso, a equipe do PSL enxergou em Rodrigo Maia todo um engenho político, que fez com que ele criasse proximidade com diversos partidos, incluindo grupos adeptos à agenda econômica defendida pelo governo Bolsonaro. E isso pode abrir portas para o andamento e a execução das reformas que o Brasil precisa.
Além disso, foi feita uma negociação para evitar o isolamento do PSL e possibilitar a ocupação de posições estratégicas. A partir de então, tais posições estarão com aliados do nosso presidente.
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