RENATO SANTOS 28/02/2020 A nossa cidade esta doente, nenhum de seus curandeiros ( prefeitos-vereadores)não tiveram a capacidade de curar a sua veia principal que sangra dia após dia.
Reparem bem na foto, o aeroporto internacional não deixou limites de distância do rio baquirivu-guaçu |
E quando isso ocorre suas margens que são ocupadas por bandos de criminosos que vendem as suas terras próximas, como se fossem suas, causam a sua morte lentamente.
Estamos relacionando o rio baquirivu-guaçu, que não há mais espaço para fluir como devia as suas águas, a natureza cobra o que foi retirado, um rio cuja a sua nascente começa no Município de Arujá passa por 16 km em Guarulhos e deságua no rio tietê.
Embora as inundações sejam fenômenos naturais, condicionadas por diversos aspectos do meio físico, nas áreas urbanas, o homem, por meio de suas atividades econômicas, transforma estes eventos em problemas.
Nesse contexto, as experiências acumuladas ao longo do século XX na Bacia do Alto Tietê constituem importante referencial para a análise do uso do solo na Bacia do Rio Baquirivu Guaçu, como experiência a ser considerada na seleção de medidas a serem tomadas para o controle das inundações.
O Nosso rio, esta totalmente abandonado, sem cuidados e manutenção, passa dia-a-dia, não se vê máquinas, homens,obras de qualquer natureza, para não sermos hipócritas o que vemos são um estacionamento construído no lugar que não deveria está, matos altos tanto na parte do aeroporto internacional como nas laterais da estrada que faz caminho entre haroldo-veloso e taboão.
E alargamentos esse rio morre com passar dos anos e alguns corajosos fazendo a carpinagens depois das inundações, além do famoso cheirinho de " rexona -vencido", de um rio morto.
Quando trabalhava no antigo Jornal Diário de Guarulhos, com o jornalista Onofre Leite, o rio apresentava sinais de abandono e as consequências eram o que é atualmente, isso entre 1986-1988.
Nessa época tinha preocupação por parte de alguns politicos como ex prefeito Néfi Talles . ambos ( in memoria), mas não havia nenhum projeto por parte da Câmara Municipal de Guarulhos, e nem na atual legislatura.
Essa região só existe para garimpar votos , depois disso é totalmente abandonada, mas a natureza não se esquece de cobrar o que é de direito.
Roberto Samuel, jornalista conhecido em Guarulhos por suas lutas,escreveu um artigo na coluna de quinta feira, a qual chamou atenção, Ladrões de Terras, e teve uma excelente interpretação pelo atual presidente da OAB de Guarulhos, Doutor Eduardo Ferrari.
Então, somando com conhecimento de perto do nosso rio baquirivu-guaçu, expresso a liberdade de minha opinião, se nós usarmos um pouquinho da inteligência que ainda nos resta, era para ter constrído uma marginal.
Que ligaria Arujá a São Paulo, sem gastar muito do dinheiro público, dando acesso aos bairros importantes de Guarulhos, como Jardim São João, que se encontra isolado nas épocas das chuvas.
Além de acesso ao Aeroporto Internacional, sem passar por terríveis congestionamentos nas vias tradicionais, como Dutra e Hélio Smith, mas os nossos politicos não tem essa parte no célebro aí fica impossivel,.
Vamos ao texto
Roberto Samuel
Ladrões de terra
Neste ano deveríamos eleger outro santo para cuidar das chuvas, da pluviometria. São Pedro tem exagerado, vem passando dos limites e as águas tem se libertado dos canais que a humanidade as confinou.
Todos os anos, na mesma época, dilúvios acontecem e os mesmos lugares alagam. É um absurdo que ocorre há séculos, desde quando os homens tomaram as terras dos rios e córregos.
Diante de tantos avanços tecnológicos, da incrível grandeza das conquistas humanoides, nos esquecemos o quanto a natureza é ainda maior e mais poderosa do que nós, frágeis seres humanos.
O vento e a falta do ar nos mata, o excesso ou escassez de água nos aniquila, o sol nos mantém vivos e também nos destrói. A natureza tem poder para retomar em segundos tudo que lhe foi roubado. Diante da imensidão do planeta e do universo, somos menos do que grãos de pó.
Inteligentemente, os primeiros humanos temiam as forças da natureza: raios e trovões congelavam o sangue em suas veias. Rios caudalosos eram evitados, o fogo era uma divindade sagrada e reverenciada.
Com o passar dos séculos, nossa arrogância nos pôs contra o óbvio: as forças da natureza são infinitamente mais poderosas e, apesar da nossa tecnologia e inteligência, ela pode acabar com nossa raça sem grandes esforços.
Diante do imenso prejuízo da morte de muitos ou de apenas uma única pessoa; das milhares de faltas ao serviço, dos atrasos incontáveis durante os dias chuvosos do início de todos os anos, não teria passado da hora de devolvermos aos rios e córregos o que lhes pertence?
É uma questão de física simples: dia após dia mais ruas são pavimentadas e milhões de metros quadrados são impermeabilizados, assim cada dia a água fica sem terra para ser absorvida. E olhe, a natureza é teimosa, ela continuará reivindicando suas terras.
Vejamos o exemplo do rio Baquirivu. O Parque Cecap era uma grande várzea que recebia o excesso de água que transbordava do canal do rio. Ali, as águas das chuvas se acomodavam e depois pouco a pouco seguiam para o leito do Baquirivu. Um espaço de segurança criado pela sábia natureza.
Sem esse ambiente, em dias de fortes chuvas, ele ignora suas margens e se espalha pelos bairros Haroldo Veloso, Malvinas e o terminal de ônibus Taboão. Segundo os moradores mais antigos, o local onde atualmente é o Cecap, era conhecido como sete pontes, devido à necessidade de inúmeras pontes para chegar em Cumbica.
Devolver a várzea aos rios diminuirá as enchentes, aumentará o espaço verde, o acúmulo de água reabastecerá os lençóis freáticos e o espelho de água poderá até aumentar a umidade do ar da cidade, isso só trará benefícios. Respeito é bom e nos manterá vivos.
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