RENATO SANTOS 25/03/2020 O presidente Jair Bolsonaro, que fez um pronunciamento oficial em cadeia nacional de Rádio e TV, posicionou-se contrário às orientações de isolamento social [por completo] da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Nesta quarta-feira, 25, a OMS afirmou que a responsabilidade de conter a pandemia de coronavírus é principalmente das autoridades políticas.
“Temos que fazer tudo para controlar esse vírus. É uma responsabilidade de todos, especialmente das lideranças políticas. As comunidades precisam se mobilizar para fazer a coisa certa e controlar essa pandemia”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus.
“Estamos dizendo há meses: esse vírus é o inimigo público número um. É um vírus perigoso”, completou Tedros.
Já o diretor executivo da OMS, Michael Ryan, afirmou que “nós também entendemos a situação terrível que os países enfrentam para proteger as economias e os sistemas sociais, mas temos que focar primeiro em parar essa doença e em salvar vidas”.
Um grupo de governadores cogita prosseguir com a medida de quarentena em seus estados, ignorando a proposta sugerida pelo presidente Jair Bolsonaro.
Além disso, a ideia deles é de isolar o presidente Bolsonaro e de não mais dialogar com ele sobre o assunto, segundo informou O Antagonista.
De acordo com o site, esses governadores [que não tiveram os nomes divulgados] só aceitariam um diálogo “com o vice-presidente, Hamilton Mourão, e com ministros, como o da Economia e o da Saúde”.
O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta quarta-feira (25) o novo balanço dos casos de coronavírus Sars-Cov-2, vírus responsável pela doença Covid-19.
O número de mortes subiu para 57. Até ontem eram 46.
O número de casos confirmados também subiu expressivamente, registrando 2433 casos, restando numa disparada de 232 novos casos.
Ainda segundo o ministério da Saúde, a taxa de letalidade no país é de 2,4%.
Para o ministro Luiz Henrique Mandetta, o aumento dos casos está ocorrendo de forma “aproximadamente igual nos últimos dias”.
Buscando explicar como os casos estão espalhados pelo Brasil, ele assegurou que a situação é complexa, mas que “chama a atenção” o Acre registrar um número tão alto, visto possui uma população tão pequena.
O ministro também buscou acalmar a população, afirmando que a taxa de letalidade vai diminuir no Brasil.
Ele assegurou que as aplicações de testes serão ampliadas nas próximas semanas.
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira (25), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comentou sobre o pronunciamento de Jair Bolsonaro que veiculado ontem (24) em cadeia nacional de rádio e TV. Mandetta disse enxergar "grande colaboração da fala do presidente".
O ministro disse que o desconfinamento será estudado em conjunto com a pasta da Saúde, dependendo da evolução da pandemia. Ele também chamou a atenção para o impacto econômico da quarentena.
"As questões econômicas são importantíssimas e fizeram parte da linha da fala do presidente, onde ele coloca que se não tivermos um cuidado com a atividade econômica, com essa onde de dificuldade que a economia vai trazer, virá uma onda de dificuldade maior ainda em relação à crise econômica", declarou.
E completou: "Vejo nesse sentido a grande colaboração da fala do presidente. Chamar a atenção de todos que é preciso pensar na economia.
A maneira como vamos fazer isso será juntos. Nós vamos construir juntos. Não só a equipe dos governadores, como os representantes de um prefeito.
Mas enfim, vamos fazer juntos com os inúmeros ministros de estado que participam dessa força-tarefa que acomete a todos".
A pandemia global do coronavírus é um ponto fora da curva, uma exceção deveras angustiante.
O fechamento de todos os estabelecimentos comerciais – tirando farmácias e supermercados – e os limites na circulação das pessoas nos quatro cantos do mundo fazem da COVID-19 um acontecimento sem precedentes em nossa história recente.
Os relatos horripilantes que chegam da Itália e da Espanha provocam ainda mais pânico e medo do que ainda está por vir.
O vírus ‘’surgiu’’ na China e logo se espalhou pelo mundo. É patente e certo que a ditadura comunista chinesa foi omissa e deu uma generosa contribuição para a disseminação da COVID-19.
Um relatório vazado do Partido Comunista Chinês mostra que os burocratas da administração ditatorial sabiam dos riscos e das consequências da então epidemia e nada fizeram para detê-la a tempo, além da perseguição a médicos e cientistas que alertaram as autoridades sobre o potencial destrutivo do coronavírus.
Nos Estados Unidos, metade da classe política e parte da imprensa já compreendeu o dedo do comunismo chinês na disseminação da pandemia. O senador Marco Rubio (R-FL) foi bastante claro em atribuir à ditadura chinesa a responsabilidade que lhe cabe nessa história.
"Você tenta impedir que saia de lá e chegue a outros lugares; em vez disso, o que as autoridades chinesas estavam interessadas eram em sua imagem. Eles não queriam parecer ruins. Eles não queriam parecer que tinham um problema, e assim eles encobriram e puniram as pessoas que realmente falaram sobre isso abertamente", disse o senador.
Em um programa da FOX News – o único canal de televisão conservador dos EUA – os jornalistas da bancada foram na mesma direção do senador Rubio em admitir o óbvio e cobrar providências contra a ditadura comunista da China.
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, alertou para o possível salvo-conduto dado a China caso as pessoas finjam que ela não fez nada e deixem as evidências para lá. O próprio presidente Donald Trump lembrou da omissão por parte das autoridades chinesas e lembrou outra constatação óbvia: se a epidemia viesse a ser conhecida antes, os outros países teriam como se preparar melhor, e muitas vidas teriam sido poupadas.
Entre jornalistas conservadores e políticos republicanos – o que restou de decência e sanidade mental em ambas as categorias nos EUA – parece não haver dúvidas da culpa da ditadura comunista na proliferação do coronavírus.No mínimo, metade da população americana também deve pensar assim, já que ambos os anteriormente citados representam metade do eleitorado americano.
No Brasil é diferente. A "nossa" classe política, a imprensa e grande parte da população vive com a cabeça em outro mundo, a anos-luz da realidade.
Aqui vigora a visão de que a China é uma potência capitalista e um importante parceiro econômico, por isso não devemos falar absolutamente nada dos erros e crimes da ditadura chinesa. Nem quando são claros demais para serem negados.
Não importa se vamos nos dobrar a uma potência estrangeira e jogar nossa soberania nacional no lixo em nome do comércio.
Se ao invés da China os EUA protagonizassem uma situação como essa, duvido se a postura do establishment seria a mesma.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) cometeu a heresia de apontar o óbvio. De forma instantânea, os presidentes das duas casas congressuais foram ao Twitter pagarem de bons moços responsáveis.
Rodrigo Maia (DEM-RJ) pediu desculpas ao povo chinês pelas declarações de Eduardo, como se criticar a ditadura comunista vigente naquele país é ofender a um povo que sofre as consequências de um Estado totalitário.
A canalhice do presidente da Câmara para ofender o filho do presidente da República não tem limites. Para a classe política brasileira, tudo vale para derrubar Bolsonaro.
O editorial da Rede Bandeirantes chamou o chanceler Ernesto Araújo de idiota.
Vejam: a mesma classe jornalística que pede união e bom senso parte para a desqualificação pessoal para com o representante máximo da diplomacia brasileira.
É ela também que vive a ensinar etiqueta e postura de lorde ao presidente Bolsonaro. Mas isso só serve para os adversários, é claro.
A imprensa detém o monopólio da crítica e do assassinato de reputações de quem não reza a sua cartilha.
Os chiliques de verdadeiros idiotas como Vera Magalhães, Reinaldo Azevedo, Felipe Moura Brasil e tutti quanti quando são contrariados representam o estado de miséria mental e intelectual brasileiro.
Nos EUA e no Brasil o coronavírus chegou. Mas com sensíveis diferenças no tratamento e na forma de enxergar os verdadeiros culpados pela disseminação da pandemia.
Enquanto lá ainda resta sanidade a uma parcela importante das autoridades, por aqui o estamento burocrático impõe a loucura e a fuga da realidade como norma. Na politicagem mais rasteira e abjeta possível, os fins justificam os meios.
Derrubar o presidente Bolsonaro justifica qualquer coisa, até mesmo baixar as calças para uma ditadura comunista com culpa no cartório na pandemia do coronavírus.
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