Um pensamento de um ex- Estudante de Direito: Qualquer pessoa se sentirá muito mais estimulada a reportar atos delituosos se souber que tem o apoio do Estado, na garantia da sua segurança, assegurando-se assim sua proteção pessoal e de sua família para declinar o máximo de informações que tiver para os órgãos investigadores (Polícia Judiciária e Ministério Público), bem como confirmar as informações na fase judicial, levando ao esclarecimento dos crimes e, por consequência, resultando numa punição justa e na repressão mais eficaz das ações criminosas.
OBS : Como qualquer órgão de imprensa e dentro da ética faço meu trabalho,portanto, não posso parar mediante a " pedidos". Vamos ficar nessa caso até que a verdade seja esclarecida!
RENATO SANTOS 12/06/2020 Uma retrospectiva no dia 08 de junho de 2018, sábado cidade de Araçariguama, uma menina que deixa seus a fazeres para brincar de patins, por volta das 13:00, tarde ensolarada, uma tarde perfeita até mesmo para nós, calor, céu de brigadeiro.
A mãe do Júlio se manifestou no grupo " Quem está envolvido no crime da menina Vitória". Ela se manifestou e com razão, uma mulher coerente que sabe o que esta afirmando.
É a primeira vez que será mencionada aqui no blog, depois de dois anos. Rosária Reveroni Eu quero que meu filho saia daquele lugar , mais não assim quero que coloquem um delegado competente,com caráter para fazer nova investigação, quero a verdade se for meu filho que pague se não for que o verdadeiro assassino pague ,e não inocentes, porque essa situação já causou muita dor!!!
Começava aqui um inferno, uma busca interminável, a dúvida pairava nas mentes das pessoas e uma pergunta que não ficava calada. " Como essa menina desapareceu em pleno dia,onde ela esta, e com quem? Nada de resposta. Depois de algumas horas a família foi registrar o Boletim de Ocorrência , no dia 09 de junho por que a delegacia estava fechada no dia anterior. Segundo o B.O, família informou à polícia que Vitória Gabrielly Guimarães Vaz saiu para andar de patins na sexta-feira (8), por volta de 13h30, perto de um ginásio que fica no bairro onde mora, na Vila Nova.
Ao chegar em casa no fim da tarde, a mãe não encontrou a garota. Ao procurar na casa da tia, onde ela tem costume de ir, a mãe soube que não estava lá, segundo o B.O.
De acordo com a Polícia Militar, até a noite deste domingo (10), a adolescente não havia sido encontrada. Uma equipe da Guarda Civil de Itupeva ajuda nas buscas com cão farejador. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. No dia 10 de junho, o desespero já aumentava na família da garota.
Uma câmara de segurança " particular", registrou a menina andando de patins e dois garotos que já foram ouvidos pela policia civil, no dia do seu desaparecimento, uma imagem bem marcante, verifica-se carros na ruas.
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Essa foi a primeira imagem divulgada depois de alguns dias.
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Na segunda foto a Vitória olha para trás, mas segue o caminho!
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Essa é atual divulgada ontem 11/06/2020
Nas imagens, dois jovens conhecidos de Vitória Gabrielly aparecem andando atrás da garota e, segundo a família, já prestaram depoimento à polícia, assim como outras amigas.
Uma equipe da Guarda Civil de Itupeva (SP) ajuda nas buscas. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
De acordo com a família, cerca de 20 pessoas foram ouvidas na madrugada desta terça-feira (12). Entre elas, uma testemunha, que teve o carro apreendido para perícia.
Ainda segundo os familiares, as buscas por Vitória foram retomadas por volta das 10h, com o apoio de novos cães farejadores.
Uma sombra ainda paira no caso. Onde essa menina estava escondida deste o dia 08 de junho até o encontro de seu cadáver. ( No dia 16 de junho). Portanto oito dias depois do seu desaparecimento.
A adolescente foi encontrada morta oito dias depois, em 16 de junho, em uma mata às margens de uma estrada de terra, no bairro Caxambu.
Segundo a polícia, a garota estava com os pés e as mãos atados e o corpo amarrado a uma árvore. DETALHE.
Vitória usava a mesma roupa que vestia no dia em que sumiu e os patins foram encontrados perto do corpo.
A morte da menina comoveu a cidade de Araçariguama, que se mobilizou para encontrá-la. Cerca de duas mil pessoas participaram do enterro no cemitério da cidade.
Dias depois, a Polícia Civil abriu um segundo inquérito para realizar buscas pelo suspeito de integrar a cúpula do tráfico de drogas na região e que estaria envolvido no crime. O homem foi preso meses depois com drogas. A investigação sobre ele corre em segredo.
Os três suspeitos de estarem envolvidos, um foi ouvido e condenado,mas o casal ainda não, Mayara, Bruno e Júlio foram presos acusados de participação direta na morte da menina.
Os três estão na penitenciária de Tremembé, no Vale do Paraíba (SP). Eles já foram ouvidos pelas polícia e Justiça e negaram os crimes.
O 1º júri
Júlio chegou ao Fórum às 8h57, pouco antes do início da audiência, que começou por volta das 9h30. Nove testemunhas foram ouvidas, entre elas, um amigo do servente, que relatou que foi procurado por ele três dias após a garota desaparecer.
“O Júlio estava alterado quando me procurou, muito nervoso. Dei água com açúcar e insisti para falar o que tinha acontecido. O Júlio disse que não sabia onde tinham deixado a menina. Me senti na pele dos pais da menina, mesmo considerando o Júlio um irmão”, contou a testemunha durante a audiência.
Dois anos depois a novela continua e a pergunta é óbvia, será que termina esse ano?
Quase dois anos depois do crime, o casal acusado de participação na morte de Vitória Gabrielly, de 12 anos, ainda não foi julgado. Em outubro de 2019, o outro réu do caso, o servente de pedreiro Júlio César Ergesse, foi condenado a 34 anos de prisão em 11 horas de júri, em São Roque (SP).
Em 8 de junho de 2018, a estudante saiu de casa para andar de patins e desapareceu.
A vítima foi encontrada por um morador, em uma área de mata e sem vida no dia 16 de junho. Na época, o caso comoveu.
Esse catador de papelão também precisa ser ouvido pelo Tribunal do Jurí, pois ainda há uma pergunta pra ser respondida, vamos a ela.
O que o senhor fez durante o dia 08 de junho, até a data do encontro da menina no dia 16 do mesmo mês, porque se o senhor mora nas redondezas com certeza o cheiro já comodava depois de três dias. Isso passou desapercebido. Os advogados de defesa precisa rolar esse cidadão como rol de testemunhas.
Além de Júlio, o casal Bruno Oliveira e Mayara Abrantes foi identificado pela polícia também como responsável pelo crime, depois uma investigação da polícia de Araçariguama (SP).
Os dois ainda não tiveram a data do julgamento definida, pois a defesa entrou com recurso na Justiça.
Com o Fórum fechado por conta da pandemia de coronavírus, o julgamento deve ser realizado ainda neste ano, com a volta do processo à Comarca depois de negado o recurso no Tribunal de Justiça.
A defesa de Júlio também entrou com uma apelação no TJ para tentar um novo júri e anular a sentença do julgamento realizado em São Roque, em outubro.
Na ocasião do júri do pedreiro, antes de encerrar, o juiz Flávio Roberto de Carvalho afirmou que este caso foi o mais difícil em toda sua profissão.
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Servente de pedreiro Júlio Cesar Ergesse foi condenado outubro de 2019 em júri popular pela morte de Vitória Gabrielly, em Araçariguama. Casal apontado por participação está preso, aguardando julgamento; crime ocorreu em junho de 2018.
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