RENATO SANTOS 06/10/2021 A rede Globo no seu telejornal desta madrugada noticiou que Portugal vacinou 80% de seus habitantes e todos estão praticamente vacinados, nós fomos atrás das noticias dos jornais daquela Nação, não é bem assim. Outros jornais também seguiram o que o sistema globo publica, como a CNN, G1, Exame Noticias, porém um dos maiores sites de Noticias da Nação JN , não relata isso.
Aí estão alguns links da chamada Imprensa Brasileira, porém a realidade é outra e bastante preocupante.
No dia 04 de outubro de 2021, atualizado 06/10/2021, Portugal reportou sete mortos e 193 casos de covid-19 nas últimas 24 horas.
A Direção-Geral de Saúde (DGS) registou 1 071 307 infeções por covid-19, às quais estão associadas 18 mil mortes, desde o início da pandemia em Portugal, contando com os 193 casos e sete mortes reportadas nas últimas 24 horas.
A maioria das novas infeções foi registada na região Norte (mais 53). Seguem-se Lisboa e Vale do Tejo (mais 51), Alentejo (38), Centro (29), Algarve (11), Madeira (oito) e Açores (três).
Nos hospitais, há mais nove internados. Do total de 351 pessoas acamadas, 68 são doentes considerados graves, menos um do que no domingo.
Em relação aos óbitos, quatro foram registados na região do Lisboa e Vale do Tejo, duas no Norte e uma no Centro. As vítimas mortais são um homem com idade entre os 40 e 49 anos, um homem e uma mulher na faixa etária entre os 70 e 79 anos e dois homens e duas mulheres com mais de 80 anos.
Se formos comparar os números divulgados hoje com os números de segunda-feira passada, 27 de setembro, há uma diminuição de novos casos: na semana passada, registaram-se mais 37 infeções novas. Por sua vez, na semana passada, foi registado apenas um óbito, enquanto hoje foram sete.
Em relação às hospitalizações, houve em ambas as semanas um aumento de pacientes internados, tendo sido esse aumento maior esta semana (mais cinco internados na semana passada em comparação com os mais nove de hoje). Houve também, em ambas as segunda-feira, uma redução de pacientes em unidades de cuidados intensivos: menos quatro na semana passada, enquanto hoje há menos um.
Incidência desce, mas índice de transmissão sobe ligeiramente
Segunda-feira é dia de matriz de risco, o esquema de cores que regista a taxa de incidência e o índice de transmissibilidade e que durante alguns meses serviu de orientação para as medidas de confinamento ao Governo.
A incidência desceu de 101,7 para 94,3 casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes, a nível nacional, de sexta-feira para hoje. Descontando as ilhas, a descida foi de 103 para 95,1.
Por sua vez, o índice de transmissão, o R(t), subiu de 0,89 para 0,91, a nível nacional. Sem contar com as ilhas, a subida no território continental foi de 0,89 para 0,90.
Há ainda a assinalar uma diminuição do número de casos ativos - menos 145, num total de 30 222 - e a diminuição dos contactos em vigilância - menos 986, num total de 26 574. O boletim indica ainda que há mais 331 recuperados, num total de 1 023 085 - número esse que, esta segunda-feira, ultrapassa o número de novos casos.
Com esses dados, fica muito difícil em acreditar em jornais brasileiros e na Tv globo em seu telejornais, Portugal deu uma melhorada mas não relaxou nos cuidados, continua com restrições e para piorar a situação eles não vão aceitar o passaporte dos vacinados vindo do Brasil
Entretanto, a responsável pela gestão da covid-19 na Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria van Kerkhove, alertou esta terça-feira que o novo coronavírus ainda não está controlado, garantindo que, ao contrário do que muitas pessoas, que a pandemia não está quase vencida.
De acordo com a responsável, 3,1 milhões de novas infeções e 54 000 mortes foram relatadas em todo o mundo na semana passada, com os números reais a serem provavelmente muito superiores. "A situação é ainda incrivelmente dinâmica. E é dinâmica porque não temos controlo sobre este vírus", disse a epidemiologista norte-americana numa conversa ao vivo nas redes sociais da OMS.
E acrescentou: "Ainda não estamos fora de perigo. Estamos completamente no meio desta pandemia. Mas onde no meio... ainda não sabemos, porque francamente não estamos a utilizar as ferramentas que temos neste momento para nos aproximarmos do fim".
Maria van Kerkhove lamentou também que em algumas cidades estejam saturadas as unidades de cuidados intensivos e hospitais, com pessoas a morrer, "enquanto nas ruas as pessoas se comportam como se (a epidemia) tivesse acabado completamente".
A responsável assinalou também que as mortes ocorreram em grande parte entre as pessoas que não foram vacinadas.
Segundo os dados fornecidos pelos países que dão informações à OMS "a taxa de hospitalização e de mortes é de longe" mais elevada "entre os que não foram vacinados", disse.
Maria Van Kerkhove também lamentou a desinformação e as ideias falsas que circulam na internet sobre a covid-19, acrescentando: "o resultado é que as pessoas estão a morrer. Não podemos dourar isso".
A OMS está a estudar como a pandemia pode evoluir nos próximos três a 18 meses. A responsável disse que ainda há bolsas de pessoas que não estão vacinadas, ou por falta de acesso a vacinas, ou porque se recusam ser vacinadas, e ainda podem vir a surgir surtos epidémicos.
Fonte da Pesquisa Diário de Noticias
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