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RENATO PEREIRA DOS SANTOS FILHO Experiência 1988 Fotógrafo Diário de Guarulhos 1989 Entrevistador Jornal da Liga Árabe de Guarulhos 1990 Entrevistador Jornal do Brás e Federação do Truco Estado de São Paulo 1992 Redator, Fotografo da Gazeta Central de Publicidade e Jornalismo Ltda 1995 - 2.000 Professor Secretária do Estado de São Paulo PEB II 2.001 Arquivista Escritório Doutor Cornélio José Silva 2007 Auxiliar de Escritório Doutor Cornélio José Silva 2009 Arquivista Escritório Jose Maria Zey 2010 - 2012 Escritório do Doutor Cornélio José Silva 2013 -atual Blogueiro Escolaridade • Escola Estadual Professor Cyro Barreiros • Escola Estadual Salim Mudeh • Escola estadual romano Puggiari • Universidade Mogi as Cruzes ( Jornalismo Incompleto 1995) • Universidade Ung Letras ( Incompleto) • Uninove Vergueiro Ciência Jurídica ( trancado) • • Cursos com certificados OAB Certificado do curso/palestra Jurídicas 13 de julho 2005 OAB CERTIFICADO DO CURSO/PALESTRA A POLICIA JUDICIÁRIA NO ESTADO DEMOCRÁTICO E O INQUÉRITO POLICIAL À LUZ DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SETEMVRO 2005 TELECENTRO PREFEITURA DE SÃO PAULO CERTIFICADO E CURSO DE INTRODUÇÃO À HTML E OUTRAS LINGUAGENS DE COMPUTAÇÃO DEZEMBRO DE 2005 OAB CERTIFICADO/CURSO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO CÓDIGO DE DESESA DO CONSUMIDOR MAIO DE 2006 OAB CURSO E CERTIFICADO LOCAL DE CRIME O CADÁVER, A FAUNA CADAVÉRICA E A PERÍCIA JUNHO DE 2008 ACADEMIA INTERNACIONAL DE DIREITO E ECONOMIA SETEMBRO 2008 CENTRAL DE CURSO DE RECOLOCAÇÃO E MARKETING ADMINISTRAÇÃO PROFISSIONAL DEZEMBRO DE 2008 IBCCRIM RESPONSABILIDADE PENAL NOS CRIMES DA DITATURA MILITAR 2008 USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEZEMBRO DE 2008 60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CIEE PERSPESCTIVAS DO S ETOR DE HABITAÇÃO 2009 EAD FUG CURSO DE FORMAÇÃO POLITICA 2010 CURSO DE PROFESSOR E A CRITIVIDADE IPC GUARULHOS 2016 FACULDADE FIA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS CENARIOS 20/25 FEVEREIRO 2020 CURSO DE PORTEIRO CB0 5174-10 2020 CURSO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA/MISSIOLOGIA/HISTÓRICO DA IGREJA/SERMÃO/LITURGIA DE CULTO 2020 - 2021 INSTITUO BÍBLICO DA 1.ª IGREJA PRESBITERIANA CONSERVADORA DE GUARULHOS DESCRIÇÃO DOS CURSOS: Calculo trabalhistas Cálculo da Previdência Contratos Petições Iniciais ( civil trabalhista Criminal e Previdenciária) Todos administrados pelo Dr. Cornélio José Silva e supervisionados Gestão de Conflitos Pessoais e marketing administrados por Dr. Cornélio Na área de Jornalismo marketing A Importância do marketing Orientação da empresa para o mercado, Conceitos, tendências e tarefas fundamentais de marketing , análise Swot, sistema de marketing de pesquisa Liderança para às seguintes áreas profissional: Jornalismo/Publicidade, Advocacia /Politica Liderança e produtividade a função utilização em Administração e recursos Humanos para todas às área dentro de seus conceitos e preceitos objetivos críticos construtivos ou não. Desafios para a Gestão de Pessoas Gestão de qualidade os desafios atuais da gestão da advocacia e jornalismo para qualidade total

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A empresa Gazeta Central de Publicidade e Jornalismo Ltda, Mantenedora da Gazeta Central.blogspost.com Última atualização: 3 de junho de 2019 e 08/07/2021 De acordo com o Ordenamento Jurídico Brasileiro, LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Art. 1º Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos. A lei 5.250/67 foi assinada pelo ex-presidente Castelo Branco meses depois da outorga da Constituição de 1967, quando o endurecimento do regime militar se iniciava. Com o objetivo de controlar informações, de acordo com as previsões da norma, jornalistas e veículos de comunicação poderiam ser detidos ou multados caso publicassem algo que ofendesse a “moral e os bons costumes”. A pena poderia ser aumentada se o conteúdo difamasse ou caluniasse alguma autoridade, como o presidente da República. Em 2009, após longo julgamento, 7 dos 11 ministros da Corte concluíram que a lei era incompatível com a atual Constituição, que é repleta de garantias à liberdade de expressão. Pode haver diplomados, menos jornalistas do que outros. Pode haver mais Jornalismo com Jota maiúsculo num blog do que na grande mídia. O Blog além de ser regulamentado pelo Google Sites em normas Internacionais, ainda o seu autor é responsável pelo seu conteúdo,assim sendo, ele pode ter credibilidade seguindo normas Internacionais e a seu País de Origem, além de citar as fonte do conteúdos, ficando ao cargo de sua empresa com CNPJ, e o nome do Responsável e não aplicar a fake news. O jornalista tem que entender como o Google acha a sua notícia, para que o seu jornal online seja lido. Ele tem que ter um blog, e por isso tem que entender que a linguagem, a frequência de atualização e o diálogo com o leitor é bem diferente em um meio digital. Outra finalidade do nosso blog, não somos agregadores de conteúdos e sim de opinião, fazendo uma análise nas principais noticias, com responsabilidade! Renato Santos

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

SECUESTROS Y DESAPARICIONES: UN DRAMA QUE CRECE EN LA FRONTERA VENEZOLANA





RENATO SANTOS  08/02/2019   El blog gazeta central ya venía denunciando lo que estaba sucediendo en la VENEZUELA de este 2014.

“Todo individuo tiene derecho a la vida, a la libertad y a la seguridad de su persona”. Una afirmación que parece tan elemental constituye el principal fundamento de la Declaración Universal de Derechos Humanos, pero también se convierte en el principio más profundamente vulnerado cuando se secuestra y/o desaparece a una persona.






Venezuela es el país con los índices de secuestro más altos de América Latina, aunque las cifras absolutas en México son más altas, al comparar el número de habitantes de ambos países Venezuela despunta en el ranking. De acuerdo con datos del Observatorio de Delito Organizado, sólo en septiembre de 2017 ocurrieron 27 casos de secuestro en Venezuela, de un total de 206 registros de todo el año; el estado con mayor incidencia en este delito el séptimo mes del año fue Zulia, con 21,8%. 

En el primer trimestre de 2018 fueron reportados 49 secuestros en todo el país, de acuerdo con un informe elaborado por el Observatorio de Delito Organizado. Expertos criminólogos calculan que 10% de los casos desenlazan con la muerte de las víctimas.



En 2018 suman 14 años consecutivos sin conocerse estadística oficial sobre criminalidad y violencia en Venezuela, por lo que instituciones y observatorios especializados hacen esfuerzos por llenar el vacío de información del sector oficial; sin embargo, advierten la existencia de una alta cifra negra debido a que familiares de las víctimas no siempre denuncian ante los organismos de seguridad, bien sea por temor a represalias de las bandas de secuestradores o por desconfianza en las autoridades, pues muchas veces funcionarios policiales o militares integran grupos dedicados al secuestro y extorsión en el país.

Ante esta falta de denuncias, y lo más cercano a una data oficial, el Instituto Nacional de Estadística realizó en 2009 la Encuesta de Victimización, que arrojó 16.917 secuestros; lo que representa una tasa de 95 plagios por cada 100.000 habitantes, mientras que el primer sondeo de este tipo efectuado en 2006 reflejó una proporción de 38 secuestros por 100.000 habitantes. Tras los resultados de 2009 no se volvió a realizar la encuesta.





Aun con su alta incidencia, este delito disminuyó en la frontera de Venezuela con Colombia durante los años 2015 y 2016, pero ha regresado con fuerza a esta zona de la mano de grupos guerrilleros, organizaciones paramilitares y bandas criminales. Según testimonios obtenidos por la Fundación Redes, este incremento se debe en parte a que desde el primer semestre de 2017 recrudecieron los enfrentamientos entre el ELN y la agrupación Los Pelusos, un pequeño reducto de la desmovilizada guerrilla maoísta Ejército Popular de Liberación y que para el primer cuatrimestre de 2018 mantenía una encarnizada pugna por el territorio y el control de las actividades ilegales de contrabando, extorsión y tráfico de estupefacientes.

Fundaredes, organización no gubernamental dedicada a la promoción y defensa de los derechos humanos con énfasis en la frontera colombo-venezolana, ha realizado seguimiento a las denuncias de desapariciones de personas y secuestros registrados en los estados Táchira, Apure y Zulia, y a partir de ese trabajo se ha constatado que los municipios fronterizos con mayor índice de víctimas en la actualidad son: Pedro María Ureña, Bolívar y Rafael Urdaneta, en Táchira; Páez, Rómulo Gallegos y Pedro Camejo, en Apure; Jesús María Semprún, Jesús Enrique Lossada, Sucre y Catatumbo, en Zulia.




Datos de la Asociación Civil Venezuela Libre de Secuestros, indican que 105 ciudadanos venezolanos que fueron secuestrados entre enero de 2002 y mayo de 2018 por los grupos irregulares colombianos FARC, EPL y ELN permanecen en cautiverio o se ha perdido por completo la pista de ellos.

De fecha reciente destaca el caso de tres jóvenes que fueron plagiados en dos hechos aislados ocurridos el 4 de marzo de 2018 en la ciudad de San Antonio del Táchira; uno de ellos fue abordado por hombres en moto que le pidieron sus documentos, lo esposaron y se lo llevaron; más tarde en la misma localidad seis hombres que se trasladaban en una camioneta secuestraron a dos jóvenes de los que no se tienen ninguna noticia.

“Para nadie es un secreto que en la frontera han reaparecido delitos como la extorsión y el secuestro, sumándole las desapariciones; este año 2018 por ejemplo se han registrado dos plagios en Ureña, el de un comerciante que aún no ha aparecido y este que por fortuna tuvo un feliz término”, declaró la gobernadora del estado Táchira, Laidy Gómez, en referencia a la liberación del
jugador del Ureña Fútbol Club Maikol Vivas, quien había sido secuestrado por hombres armados en la población Aguas Calientes, el 3 de abril de 2018.



A inicios de abril de 2018 fueron plagiadas cuatro personas por miembros de un presunto comando del ELN en la frontera entre los municipios Páez del estado Apure, en Venezuela, y Teorama del Norte de Santander, en Colombia. Tras una intensa operación, se logró la liberación de Arturo Baene, Yulbreider Pallares, Ronald Montejo y Leonardo Pallares, quienes fueron entregados a una misión humanitaria integrada por cerca de una decena de habitantes del pueblo de Teorama que se adentraron en una región selvática para recibirlos,
Familiares de las víctimas no siempre denuncian por temor a represalias de los secuestradores o por desconfianza en las autoridades, pues muchas veces funcionarios policiales o militares son los victimarios. informaron agencias internacionales de noticias. Tras el procedimiento, las autoridades ratificaron que estos secuestros son resultado del enfrentamiento por el control de territorio entre el ELN y EPL. También declararon que líderes de la guerrilla del ELN están resguardados en Venezuela.

Familiares de las víctimas de secuestro con quienes se han entrevistado activistas de Fundaredes manifiestan su temor a hablar públicamente de los casos e incluso a acudir ante las autoridades a denunciar, pues presumen que se trata de una actuación directa de grupos armados irregulares que operan en la zona y que cualquier denuncia pueda significar una sentencia de muerte, no sólo
para su familiar secuestrado o desaparecido, sino para cualquier otro miembro de la familia.



Un elemento que agrava la situación de vulnerabilidad para los habitantes de estas localidades y que desde hace varios años se ha denunciado públicamente es la “tercerización del crimen” a manos de bandas criminales del hampa común que capturan víctimas para luego “venderlas” a células de la guerrilla que las mantienen cautivas hasta lograr el pago de rescate o canje por algún compañero detenido.

Asimismo, se han documentado casos en los que se señala como autores del secuestro a funcionarios de cuerpos de seguridad del Estado venezolano, algunos de los cuales han sido procesados por el sistema de justicia. De acuerdo con datos del Observatorio Venezolano de Violencia, en 2017 fueron reportadas 2.887 denuncias contra policías y militares incursos en este delito. En lo que va de 2018, el Observatorio de Delito Organizado tiene reportes de 15 uniformados involucrados en plagios.




Clic para ver el vídeo https://www.youtube.com/watch?v=vmcDJ3y0E5A

DESAPARICIONES EN AUMENTO

Miembros de la Fundación Redes también han recibido denuncias de que cada semana desaparecen entre 3 y 4 habitantes de los municipios fronterizos Pedro María Ureña, Bolívar y Rafael Urdaneta, en Táchira; Jesús María Semprún, Jesús Enrique Lossada y Catatumbo, en Zulia; y Guasdualito, San Fernando, Cutufí y El Nula, en Apure, lo cual mantiene en vilo a los habitantes de estas zonas, pues muchas veces los desaparecidos son hallados posteriormente en fosas comunes del lado colombiano de la frontera o abaleados en las trochas fronterizas, de acuerdo con declaraciones de autoridades colombianas y reseñas de diarios de circulación regional en 2017 y 2018.

La Asociación Civil Venezuela Libre de Secuestros registra 683 venezolanos que han desaparecido en seis estados fronterizos (Táchira, Apure, Zulia, Barinas, Bolívar y Amazonas) entre enero y mayo de 2018. La autoría de estos hechos se le atribuye a grupos irregulares colombianos FARC, EPL y ELN según testimonios de allegados. De Táchira proviene la mayor cantidad de víctimas (264) de los municipios Pedro María Ureña, Urdaneta, Bolívar, Torbes, Panamericano y García de Hevia.

Uno de los casos recientes que cobró notoriedad pública y mediática fue el ocurrido el 16 de febrero de 2018 cuando un ex paramilitar del “Clan del Golfo” condujo a la policía colombiana hasta dos trochas en la frontera con Venezuela donde fueron encontrados los cadáveres de cinco personas, dos adolescentes y tres adultos, entre quienes se encontraban dos policías y un militar, desaparecidos en San Antonio del Táchira desde 2016. Las víctimas eran el funcionario de la policía del estado Táchira Kevin Rodrigo Botello y el oficial de la Policía Nacional Bolivariana Wilmer Yair Cáceres, desaparecidos desde enero de 2016 cuando salieron en una motocicleta con la intención de divertirse. La tercera víctima fue el sargento de la Guardia Nacional Bolivariana José Buitrago Castellanos, quien en abril de 2016 se trasladó hasta San Antonio del Táchira con familiares que tenían previsto realizar compras en la ciudad colombiana de Cúcuta. El militar, por medidas de seguridad, pasó a territorio colombiano y optó por esperar el regreso de sus parientes cerca de una trocha, en la zona del Puente Internacional Simón Bolívar, de donde desapareció sin dejar rastro.

Un dato que destaca es la reciente desaparición de tres indígenas de la etnia yukpa que se encontraban en las zonas La Parada y El Escobal, en frontera con Cúcuta.



Desde 2005 Fundaredes ha realizado actividades de acompañamiento y jornadas de incidencia pública con familiares de víctimas de secuestro en la frontera colombo-venezolana, y se ha exigido a las autoridades que atiendan los casos e informen sobre el paradero de las personas plagiadas desde el año 2002, de quienes aún no hay respuesta oficial mientras año tras año aumenta el número de víctimas.





Además, hemos participado en manifestaciones públicas, caminatas, vigilias, encuentros eucarísticos para exigir la libertad de los secuestrados y desaparecidos; así como audiencias con ministros y diputados, instancias regionales, nacionales e internacionales que han sido abordadas conjuntamente con familiares de las víctimas para exponerles la situación.

Cada año, desde 2005 hasta 2018, la Fundación Redes ha entregado comunicaciones por escrito en instancias como la Defensoría del Pueblo, el Ministerio Público, la Asamblea Nacional y consejos legislativos para que conozcan el riesgo de secuestro al que están sometidos los habitantes de la frontera del lado venezolano y solicitando acciones de presión que conduzcan a la liberación de los plagiados, pero hasta ahora no se han recibido respuestas efectivas más allá de reuniones y el silencio cómplice de las autoridades militares y policiales que tienen la responsabilidad de garantizar la seguridad de los venezolanos.

En enero de 2018 Fundaredes solicitó a la Directiva de la Asamblea Nacional que atendiera el drama que se vive en la frontera venezolana por la actuación deliberada de los grupos irregulares colombianos y se le
instó a que investigue los elementos que evidencian la presencia cada vez mayor de estas organizaciones y el control del territorio que intentan imponer. En ese sentido, parlamentarios de la Comisión Permanente de
Defensa y Seguridad otorgaron a Fundaredes un derecho de palabra en la sesión ordinaria del 21 de febrero a la que acudió el director general de la fundación, Javier Tarazona, quien describió la situación y mostró evidencias y elementos probatorios de la actuación de los grupos irregulares colombianos en Venezuela. Como resultado de esa intervención, la comisión decidió trasladarse al estado Táchira para conocer de voz de los familiares de las víctimas la situación de
los secuestros en esta entidad. El encuentro entre las partes ocurrió el 1º de marzo de 2018.

En los meses de febrero y marzo de 2018 la Fundación Redes realizó diligencias ante la Fiscalía colombiana del Norte de Santander, instancia que confirmó el hallazgo de fosas comunes de venezolanos que han sido calificados como desaparecidos en su país de origen durante los últimos meses.

Ante el grave recrudecimiento de la criminalidad en los municipios fronterizos, la Fundación Redes exhorta el Estado venezolano a que atienda sus responsabilidades en materia de seguridad de acuerdo con lo previsto en el artículo 15 de la Constitución Bolivariana de Venezuela: “El Estado tiene la responsabilidad de establecer una política integral en los espacios fronterizos terrestres, insulares y marítimos, preservando la integridad territorial, la soberanía, la seguridad, la defensa, la identidad nacional, la diversidad y el ambiente, de acuerdo con el desarrollo cultural, económico, social y la integración”; y garantizar la seguridad de los habitantes de estas localidades según los principios establecidos en el artículo 55 constitucional: “Toda persona tiene derecho a la protección por parte del Estado a través de los órganos de seguridad ciudadana regulados por ley, frente a situaciones que constituyan amenaza, vulnerabilidad o riesgo para la integridad física de las personas, sus propiedades, el disfrute de sus derechos y el cumplimiento de sus deberes”.







Por ello, la Fundación Redes pide a las instancias de investigación criminal y del sistema de justicia venezolanos, como el Cuerpo de Investigaciones Científicas, Penales y Criminalísticas, los grupos especiales de las fuerzas armadas antiextorsión y secuestro, la Fiscalía General, la Defensoría del Pueblo, así como a todos los organismos responsables de la seguridad de los habitantes de los municipios fronterizos a que realicen esfuerzos por impedir que el secuestro siga poniendo en riesgo la vida de venezolanos. Se exhorta a que sean investigados a profundidad los casos y que se emprendan acciones para que las víctimas sean liberadas y regresen con sus familiares, se castigue a los responsables y se retome el control de la seguridad en la zona fronteriza a fin de garantizar el derecho a la vida todos los venezolanos.





La ONG Fundaredes hace público cuarto boletín
“SECUESTROS Y DESAPARICIONES: UN DRAMA QUE CRECE EN LA FRONTERA VENEZOLANA”
















A Câmara dos Deputados precisam abrir uma CPI para Investigar a possível Cassação da Deputada Federal Gleise Hoffmann , depois da sua visitinha para o Maduro a ELN esta tomando posse na VENEZUELA quem bancou já que as contas do ditador estão bloqueadas pelos Estados Unidos








RENATO  SANTOS  08/02/2019  Com  a declaração dos Estados Unidos  de ajuda  humanitária  para VENEZUELA  NICOLAS MADURO  ficou  mais  estúpido e  ignorante, a  esquerda do  País (  CHAVISMO),  apoiada  pelo PT  daqui  do Brasil  graças  a  deputada  federal Gleisi Hoffmann . 





 A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), a senadora e deputada federal eleita Gleisi Hoffmann, está na Venezuela para participar, nesta quinta-feira (10/1), da posse de Nicolás Maduro em seu segundo mandato como presidente do país. Em nota divulgada pelo partido, a petista explica o motivo para ir ao evento: “Mostrar que a posição agressiva do governo Bolsonaro contra a Venezuela tem forte oposição no Brasil”.

METIRA  :  ELA  FOI  PARA  DAR  MAIS UMA  VEZ  NOSSO  DINHEIRO  SAQUEADO  PELO PT  AO GOVERNO DE NICOLAS MADURO, JÁ QUE  SUAS  CONTAS  NO EXTERIOR  ESTÃO TODAS  BLOQUEADAS  PELO GOVERNO  AMERICANO  E  O DEPARTAMENTO DE ESTADO  INCLUSIVE DA FILHA  DE  HUGO  CHAVES.

Por  qual razão  que estamos  denunciando  esse fato a qual a  Câmara  dos  Deputados  deveriam  cassar  seu mandato, o doleiro Alberto Youssef, envolvido no esquema investigado pela Operação Lava Jato, afirmou em delação premiada que a campanha política de Gleisi Hoffmann nas eleições de 2010 recebeu R$ 1 milhão. 

Paulo Roberto Costa também confirmou a acusação, dizendo que o marido de Gleisi, Paulo Bernardo, é que teria solicitado a ajuda deste valor na campanha. Gleisi e Paulo Bernardo negam as acusações. 

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, seu nome foi citado em janeiro de 2015 na delação premiada da Operação Lava Jato.


Em 6 de março de 2015, o nome de Gleisi foi incluído na lista de políticos envolvidos na Operação Lava Jato, e o ministro Teori Zavascki do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a instauração do Inquérito PET-5257, bem como a realização de diligências. 

Um julgamento realizado pelo STF em 23 de setembro de 2015 decide que Gleisi Hoffmann não será investigada pela força-tarefa da Lava-Jato. 

O argumento do relator do caso, o ministro Dias Toffoli, é que a Lava-Jato se dedica à corrupção na Petrobras e não em outros setores, argumento  de proteção  calcula-se  que a  soma  desviada pelo PT, através  da  corrupção pode  chegar  a  R$ 3  Bilhões  de  Reais, juntando  tudo  isso  já que  a Operação Lava Jato  ainda  não encerrou, não  é  apenas  o SÍTIO DE  ATIBAIA  que Lula  foi  condenado  a mais  12 anos de  cadeia, a  pergunta  é  como  o PT  ainda  corrompe  as  pessoas. 

Que deu  dinheiro na  última  visita  que fez  para  atual regime, com a finalidade de fechar  as  fronteiras  venezuelanas  com a  COLÔMBIA  e  BRASIL , afim,  de  não deixar  passar  nada  para  os  cidadãos  que  estão sendo vítimas de  terroristas  do poder, as  imagens  mostram  pessoas   com uniforme  do  Exército Venezuelano, alguns  são CHAVISTAS  que  se tornam  também reféns para  não morrerem  de  fome,  porém,  o  ELN  o  EXERCITO  DA LIBERTAÇÃO NACIONAL  da COLÔMBIA  estão  treinando  jovens  venezuelanos para  matar.

Quem esta mantendo  a ELN  na VENEZUELA ?




presença da guerrilha colombiana Exército de Libertação Nacional (ELN) na Venezuela aumentou nos últimos meses. Analistas alertam que a expansão deve continuar e afirmam que o governo de Nicolás Maduro tem sido conivente com a situação. 

Segundo estudo do InsightCrime, que monitora o crime organizado na América Latina, com base nos relatórios da guerrilha e de ONGs, o ELN está presente em pelo menos 12 Estados da Venezuela. O grupo aproveita a expansão para angariar mais recursos financeiros por meio de contrabando de gasolina, extorsão, tráfico de drogas e mineração ilegal. 

A expansão, na visão da agência de riscos políticos Control Risks, preocupa empresas que investem na Colômbia. "A presença do ELN na Venezuela contribui para o fortalecimento militar e financeiro do grupo, o que leva a um aumento dos atentados contra infraestrutura e empresas do setor de mineração e energia (dentro da Colômbia)", disse à reportagem Claudia Navas, analista da Control Risks que atua em Bogotá. 

A presença do ELN varia desde a construção de campos do grupo - como no Estado de Bolívar - até a distribuição de alimentos por meio dos Comitês Locais de Abastecimento e Produção (Claps) - como em Zulia e Táchira, por onde, historicamente, o grupo passou da Colômbia para a Venezuela. Outros Estados em que a guerrilha atua são Apure, Trujillo, Anzoátegui, Lara, Amazonas, Barinas, Portuguesa e Guárico. 

De acordo com a ONG venezuelana Fundación Redes, que estuda a movimentação do ELN pelo país, a guerrilha estaria recebendo armas de forças venezuelanas e participando de programas governamentais como o Clap, de distribuição de cestas básicas subsidiadas. Enquanto isso, os guerrilheiros colombianos ganham território e poder por meio da criação de estações de rádio, distribuição de panfletos em escolas e implementação de postos de controle em estradas. 

"Para o regime venezuelano, o ELN é um recurso para facilitar o controle social e manter uma ordem que permita a continuidade do status quo, especialmente em zonas de mineração. Elementos corruptos das forças de segurança venezuelanas trabalham lado a lado com a guerrilha, que os ajuda a controlar a mineração e dividir taxas", afirma Claudia. Ela acredita que a expansão do ELN torna mais fácil para o grupo "aumentar suas fontes de financiamento longe do controle das autoridades colombianas". 



quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Tragédia ou Crime <<>> A Empresa alemã Tuv Sud Precisa ser responsabilizada <<>> Decisão errada do STJ <<>> Mesmo sendo Provisória <<>> Quem vai ser responsabilizado pelas vítimas que vão ficar com sequelas





RENATO  SANTOS  07/02/2019   O  Ministro do STJ  é  o responsável  pela liberação  dos  engenheiros  responsáveis  pelas  tragédias, agora  fica uma  perguntinha  quanto  foi pago  pelo ALVARÁ DE  SOLTURA ? Seja  por multa  ou  "  doações"  por debaixo  do pano.



Eles eram responsáveis por atestar e monitorar a segurança da barragem em Brumadinho. Laudos indicaram problemas no sistema de drenagem.

O Superior Tribunal de Justiça mandou soltar, na  terça-feira (5), os três funcionários da Vale e os dois engenheiros da empresa alemã Tüv Süd, responsáveis por atestar e monitorar a segurança das operações em Brumadinho. Essa empresa fez laudos técnicos, a pedido da Vale.



Apesar de atestar a segurança, os documentos indicaram problemas no sistema de drenagem na barragem 1 da mina Córrego do Feijão. Foi a barragem que se rompeu.

A decisão unânime da sexta turma do STJ é provisória. Vale até que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgue o mérito do pedido de liberdade feito pela defesa dos investigados.

Os engenheiros André Yassuda e Makoto Namba trabalham para a empresa alemã Tüv Süd, contratada pela Vale para fazer a auditoria da barragem em Brumadinho.

O geólogo Cesar Augusto Paulino Grandchamp, o gerente de meio-ambiente Ricardo de Oliveira e o gerente executivo do complexo Paraopeba, Rodrigo Artur Gomes de Melo, são funcionários da Vale.

Os cinco foram presos há uma semana, suspeitos de crimes ambientais, falsidade ideológica e homicídio. Eles são apontados como os responsáveis pelos relatórios que atestaram a segurança da barragem da mina do Córrego do Feijão.



Na decisão desta terça, o ministro Nefi Cordeiro, relator do caso no STJ, diz que os próprios engenheiros indicavam a necessidade de medidas para melhorar a segurança da barragem. Foram duas auditorias técnicas, feitas em agosto de 2017 e julho do ano passado.

O documento mais recente tem 128 páginas e traz 63 fotos; 21 delas ilustram o que os especialistas ouvidos pelo Jornal Nacional consideram as falhas mais graves da barragem de Brumadinho: tubos danificados, entupidos pela vegetação, e a formação de colóide, uma obstrução provocada pelo acúmulo de minério. Todas se referem ao mesmo ponto: o sistema de drenagem, que serve pra escoar a água e aliviar a pressão sobre as paredes da barragem.

O professor Edilson Pizzato, do Instituto de Geociência da USP, diz que os problemas apontados no documento eram preocupantes: "A drenagem é o dispositivo mais importante da barragem. Então, no meu ponto de vista, a partir do momento que ele disse que tem problema na drenagem interna, eu acho que acende uma luz vermelha mesmo, porque, no meu entender, é grave".

Outro professor da USP, José Gallas, chama a atenção para as fotos das trincas e as poças de água nas chamadas canaletas, que também fazem parte do sistema de drenagem: "Essas trincas poderiam identificar um movimento no corpo da barragem, um deslocamento no corpo da barragem. Se isso aí é em grande volume e generalizado em vários pontos da barragem, aí é preciso dar atenção".

Mesmo tendo apontado falhas e feito 14 recomendações, o relatório da Tüv Süd, de julho do ano passado, concluiu que a barragem "se encontrava em condições adequadas de segurança, tanto do ponto de vista de dimensionamento das estruturas hidráulicas, quanto da estabilidade física do maciço" -- que é como os técnicos chamam a barragem.

"Eu acho que, nas conclusões, nas considerações finais deles, talvez eles tivessem que ter dado ênfase a esses problemas apontados. Mas consta no relatório os problemas. Talvez um problema na hora de concluir ou recomendar. Eles poderiam ter dado mais ênfase", pondera José Gallas.

O que os investigadores tentam esclarecer agora é se as informações usadas pelos engenheiros para elaborar os relatórios estavam corretas e se a mineradora Vale fez as obras para atender às recomendações de segurança. Peritos já começaram a analisar o material apreendido na semana passada, para tentar descobrir o que causou a tragédia.

A Vale divulgou uma nota em que afirma que todos os itens mencionados nos documentos da empresa Tüv Süd foram atendidos ainda no ano de 2018 e que se tratavam de recomendações rotineiras em laudos deste gênero.

A mineradora declarou ainda que a barragem era monitorada por 94 piezômetros, que são equipamentos usados para medir a pressão. Além de 41 indicadores de nível d'água. Segundo a Vale, as informações dos instrumentos eram coletadas periodicamente e os técnicos responsáveis analisavam todos os dados.

A empresa Tüv Süd declarou que a decisão do STJ restabelece a justiça e demonstra que a prisão dos engenheiros foi ilegal.

E  agora  quem  vai se responsabilizar  pela a saúde  das  vítimas,  talvez  os  Ministros  do STJ.

Como se não bastasse toda a dor da perda, os atingidos pela tragédia do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, terão de lidar com problemas de saúde e doenças das mais variadas, físicas e psíquicas. 

O impacto da contaminação dos rejeitos sobre a população acarretará mazelas respiratórias, intoxicações, afecções de pele, doenças mentais e comportamentais, doenças infecciosas e muito mais. Enfermidades que os moradores e sobreviventes do desastre de Mariana enfrentam desde novembro de 2015.


Evangelina da Motta Pacheco Alves de Araújo Vormittag, médica patologista clínica e microbiologista com doutorado em patologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), especialista em gestão de sustentabilidade pela Faculdade de Administração da Fundação Getulio Vargas (FGV) e em gestão de políticas em saúde informadas por evidências pelo Ministério de Saúde e Hospital Sírio-Libanês, alerta que “os efeitos da saúde vão além de doença, as consequências são irreparáveis”.

Idealizadora e diretora do Instituto Saúde e Sustentabilidade (ISS) em março de 2017, Evangelina foi uma das autoras do estudo “Avaliação dos riscos em saúde da população afetada pelo desastre de Mariana”, a partir de iniciativa da sociedade civil com gestão de recursos do Greenpeace. O foco dos pesquisadores foi o município de Barra Longa, o segundo alcançado pela lama tóxica da Barragem do Fundão, cuja população representa uma das mais expostas aos riscos da degradação ambiental. O estudo teve como objetivo identificar a saúde física, mental e social, além do atendimento das suas necessidades. Foram 507 entrevistas com os moradores residentes nas áreas urbana e rural, dos quais 37% confirmaram saúde pior do que antes do desastre.

Entre os problemas de saúde relatados, 40,5% são respiratórios, 15,8% doenças de pele e tecido subcutâneo, 11% transtornos mentais e comportamentais, 6,8% doenças infecciosas, 6,3% doenças do olhos e 3,1% problemas do aparelho digestório. Outras enfermidades, 16,5%. Em relação às crianças de até 13 anos, 60% queixaram de doenças respiratórias.
A saúde dos atingidos pelo desastre de barragem está comprometida de diversas formas e para o resto da vida. Terão de lidar com vetores de doenças como dengue, chikungunya, zika vírus, esquistossomose, Chagas, leishmaniose e problemas com animais peçonhentos deslocados do seu habitat. Em Brumadinho, já foi confirmada a contaminação do Rio Paraopeba pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) em conjunto com a Agência Nacional de Águas (ANA), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a Copasa. Foram verificadas concentrações de chumbo e mercúrio 21 vezes maior do que o limite permitido pelas normas ambientais. Também foram constatadas a presença no manancial de outros metais, como níquel, cádmio e zinco, acima dos valores que podem ser tolerados, apresentando riscos à saúde humana e animal”.


Evangelina Vormittag alerta que para tratar as pessoas afetadas a medida esperada é afastá-las do local. Para a médica, “em Brumadinho, a primeira atuação deve ser assistência à saúde”. “A omissão, vivida em Barra Longa, é desesperadora e não pode se repetir. É preciso que saibam que o adoecimento tem fases. A primeira, que dura de dias a um mês, a que vive Brumadinho agora, é a de lesões, acidentes, fraturas e mortes. A segunda, de dois a seis meses, chamada de recuperação, é a das doenças infecciosas, crônicas, pressão alta, descontrole do diabetes, doenças psicológicas e mentais, o acúmulo de lixo com a proliferação do mosquito. E a última fase, a da reconstrução, é a da intoxicação (gravíssima), derrame cerebral, que pode durar anos e piorar.” Ela lembra os desastres de Chernobil, ocorrido em 1986, na Ucrânia, que na época fazia parte da então União Soviética; e Fukushima, no Japão, em 2011. Com consequências para a saúde dos afetados até hoje.

DISTÚRBIOS PÓS-TRAUMÁTICOS A médica patologista clínica alerta que “o desastre em Brumadinho não é natural, é tecnológico, ou seja, há um culpado”. “Nesse caso, o risco é que a comunidade não se organiza bem e as decisões são morosas. 

Quando o desastre é químico, envolve toxicidade, as pessoas ficam inseguras, estigmatizadas, receosas e a saúde mental é a mais afetada, há maior propensão dos distúrbios pós-traumáticos e aumento do risco de suicídio”, explica. Por isso, Evangelina Vormittag avisa, é preciso que “imediatamente ocorra a assistência, o reparo e o resgate dessa população com acesso a psicólogos e assistentes sociais. Nesse primeiro momento, não é necessário médico psiquiatra.”

A Fiocruz divulgou, ontem, estudo em que avalia os impactos imediatos do desastre da mineradora Vale, em Brumadinho. Nele, há uma alerta para a possibilidade de surtos de doenças infecciosas – dengue, febre amarela e esquistossomose – mudanças no bioma e agravamento de problemas crônicos de saúde, como hipertensão, diabetes e doenças mentais. Mapas construídos pela instituição permitiram identificar residências e unidades de saúde afetadas, comunidades potencialmente isoladas e as áreas soterradas pela lama. Os resultados foram apresentados no evento realizado no câmpus Manguinhos. A pesquisa chama a atenção para a perda de condições de acesso a serviços de saúde, que pode agravar doenças crônicas já existentes na população afetada, assim como provocar novas situações de saúde deletérias, como doenças mentais (depressão e ansiedade), crises hipertensivas, doenças respiratórias e acidentes domésticos, além de surtos de doenças infecciosas.

SES pede cautela nas análises

A diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG),  Janaína Fonseca Almeida, diz que, com relação aos possíveis riscos para a saúde por tratar-se de um evento inusitado, que tem como base apenas o desastre ocorrido em Mariana há três anos, o monitoramento de qualquer ocorrência de saúde na população é realizado com muito cuidado. “Importante ressaltar que ainda estão sob análise as possíveis consequências para a saúde da população provocadas pelo contato com os rejeitos. É importante frisar que a orientação para toda a população é que, neste momento, evite contato com a lama e com as partes atingidas do Rio Paraopeba. A orientação é válida desde a confluência do Rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até Pará de Minas.”


Janaína Fonseca Almeida alerta que não há, até o momento, “nenhuma ocorrência atípica para doenças provenientes da água contaminada na região. Contudo, algumas doenças de transmissão hídrica e alimentar podem acometer a população que tiver contato com a área afetada. Por esse motivo, é importante avaliar possíveis sintomas, como vômitos frequentes, convulsões e desidratação, entre outros.” Ela reforça que “qualquer pessoa que tenha tido contato com a água bruta do Rio Paraopeba – após a chegada da pluma de rejeitos – ou ingerido alimentos que também tiveram esse contato, e apresentar náuseas, vômitos, coceira, diarreia, tonteira, ou outros sintomas deve procurar a unidade de saúde mais próxima e informar sobre esse contato.”

ACOLHIMENTO A diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-MG explica que entre as doenças que podem surgir estão leptospirose e doença diarreica. “Contudo, até o presente momento não foi notificado nenhum caso de leptospirose na localidade. Já em relação à doença diarreica, até o momento, a SES-MG recebeu a notificação de quatro casos na região. No entanto, os casos não evoluíram para formas mais graves da doença e todos que apresentaram sintomas foram acolhidos pelas equipes de Atenção Básica à Saúde do município de Brumadinho.”

Janaína Fonseca Almeida enfatiza que equipes da SES-MG, incluindo trabalhadores da Vigilância Sanitária da Regional de Saúde de Belo Horizonte, estiveram em campo investigando as causas que levaram ao aparecimento dos casos. “Foram verificadas, inclusive, as condições dos alimentos que estavam chegando à população afetada. Um cuidado especial também foi tomado em relação à água utilizada, em sua maioria mineral, até que todas as medidas de vigilância sejam tomadas.”

Conforme Janaína Fonseca Almeida, a SES-MG está emitindo orientações e alertas a todos os profissionais envolvidos no atendimento, para que fiquem atentos ao surgimento de novos casos de diarreia e de outras doenças de notificação compulsória (imediata), como leptospirose e rotavírus. “Além disso, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde Brumadinho, está atuando de forma ágil para o fortalecimento da vigilância, diagnóstico, tratamento e controle de possíveis agravos que possam vir a ocorrer na região afetada.”


Comentários  Renato  Santos 
Decisão do  Tribunal Soltura  dos culpados
fonte de  pesquisa EM.COM

Queremos a Cassação dessa vergonha na Câmara dos Deputados Imediatamente ele faltou com decoro parlamentar desejando a morte do Presidente Jair Messias Bolsonaro






RENATO SANTOS 07/02/2019  Existe  momentos  que precisamos  para  ser  pacificadores   com a esquerda  brasileira, principalmente  com idiotizados e  ignorantes, além de estúpidos e arrogantes, todos  precisam ser combatidos  verbalmente.




Não  é  admissível  um politico  falar  em morte  do Presidente  Jair Messias  Bolsonaro, isso  é  grave  e  uma ameaça  contra a  vida, deveria ser processados.

O  Deputado  Federal é  uma vergonha  tanto para  a  Casa  como  para seus  cidadãos  que  votaram nele, ele  faltou com decoro  parlamentar  ao incentivar  o  ódio  contra  o Presidente  esperamos  que a mesa  diretora  dê  a  devida resposta  a sociedade brasileira  e  faça o seu papel  a sua cassação  imediata.



Uma Vergonha <<>> Crise da Saúde no Espirito Santo <<>> Teto do Hospital desaba devido um estouro de uma caixa d'água <<>>






RENATO SANTOS 07/02/2019  Uma  vergonha  que deixaram a situação do Hospital  Antonio  Bezerra de  Fárias  do  Vila Velha,  mostra  o caos  na saúde pública  que os esquerdistas  deixaram  para a  população  do Espírito Santo.




O  Governador  Renato Gaúcho    é  do PSB, um partido de esquerda  que  não esta nem ai  com as atividades  públicas, enquanto  o teto  do  hospital  esta desabando.




Parte do teto do Hospital Antonio Bezerra de Faria, em Vila Velha, caiu na tarde desta terça-feira (05). As primeiras informações apontam para o estouro de uma caixa d'água. Quem estava no hospital no momento do incidente filmou funcionários enxugando o chão após a área ser atingida pela água.

Em vídeo enviado à equipe de jornalismo Gazeta Central Blog  via twitter, uma mulher informa que os pacientes precisaram ser retirados do leito às pressas. 

A Defesa Civil do município informou que esteve no local e uma tubulação estourou e parte do gesso do Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI) caiu.

Funcionários e acompanhantes de pessoas que estão internadas informaram que algumas serão transferidas. O número de pacientes ainda não foi confirmado e a direção do hospital está avaliando a situação. 

Gazeta Central Blog recebe uma denuncia <<>> Pelo twitter <<>> A Barragem de Serra Azul corre sérios riscos <<>> Sua capacidade de armazenamentos é de 303 milhões de metros ³







RENATO  SANTOS  07/02/2019  Há  dois  dias  a Gazeta Central  blog,  esta recebendo  um   vídeo  de  vazamento  na Barragem de Serra  Azul, na sua conta  do @ twitter drrenatosantos, pelo  nosso  twitteiro  avisando  do risco  de uma  possível rompimento.



Alertando as  autoridades  para  uma possível desastre  pior de  Brumadinho, a situação  é grave  e precisa ser levado a sério, muitas  vidas estão  em risco.




Há  rachaduras  por  todo  lado, a pessoa  filmou  para  alertar  as pessoas.

 A Barragem de Serro Azul é um represa construída no leito do Rio Una na cidade de Palmares, Pernambuco. Motivada por uma grande enchente que ocorreu na região em 2010, teve sua construção iniciada em 2011 e concluída em 2017 mediante um investimento de R$ 500 milhões com recursos do Governo do Estado de Pernambuco e do Governo Federal. 


A contenção das águas beneficia diretamente os municípios de Palmares, Água Preta e Barreiros.

O açude tem capacidade para armazenar 303 milhões de m³ de água.

Em  06/06/2017, foi  feita  uma visita  pelo  governador  Paulo  Câmara  a  qual ele desmentiu boatos  de que a  abertura  das  comportas seriam  planejadas, mas  agora a  barragem,  corre riscos.

Durante as visitas ao interior, o governador Paulo Câmara desmentiu boatos de que a abertura planejada das comportas da barragem Serro Azul, em Palmares, poderia provocar novas enchentes na região. “É importante que toda a Mata Sul saiba que a barragem Serro Azul contribuiu decisivamente para que o dia de domingo não fosse tão catastrófico como poderia ter sido se ela não existisse. É uma barragem que foi bem planejada, então, tanto o seu enchimento como possíveis formas de desafogar o volume, evitando que ela chegue acima do nível permitido, está sendo feito de maneira planejada”, disse.

“Nós estimamos a necessidade de abrir algumas comportas de Serro Azul, algo em torno de 25 centímetros dentro do nível de segurança, pois o rio está, hoje, dois metros abaixo da calha normal. Então, isso nos dá a segurança da necessidade de fazer esses ajustes”, garantiu.

Três dos quatro principais mananciais da Região Metropolitana do Recife vêm ganhando nível nos últimos dez dias. O aumento do volume acumulado nas barragens de Pirapama, Tapacurá e Duas Unas variou entre 13% e 41%. Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, praticamente dobrou o seu volume no período, de 44,67% para 86,43%. Tapacurá e Duas Unas aumentaram 13,26% e 14,62%, respectivamente com 44,02% e 41,84% da capacidade. 

A Barragem de Botafogo, em Igarassu, ainda não conseguiu elevar o nível de acumulação, registrando 15,34% da sua capacidade máxima.

A expectativa dos técnicos da Compesa é que a Barragem de Pirapama, o segundo maior reservatório da Região Metropolitana do Recife - responsável por 35% da RMR – atinja 100% da sua capacidade nos próximos dias. 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Grupo Imprensa da Direita <<>> Discussão com outro canal <<>> Pede desculpa aos Ofendidos <<>> Plano de fuga foi feito no velório do Irmão Vava a Policia Federal desarticulou <<>> Lula recebe mais 12 anos de condenação e tem seus direitos políticos cassados






RENATO SANTOS  06/02/2019  No  dia  05/02/2019  no  grupo  imprensa da direita  criado no whatsApp, pela  empresa de jornalismo  gazeta central responsável pelo blog, teve  um debate  bem calorento  entre as  partes  envolvidas de outro  grupo  por causa  de  uma  publicação  denominada  o plano de lula  para  fugir, pedimos  desculpas . Ass. Renato Santos 





Tudo por  causa  de um vídeo  do canal  no  youtube  falando sobre  o assunto. Más  não em detalhes. 

Nós  temos  a preocupação  com as noticias falsas  e  com comentários, a  qual  foi  publicado  no  grupo  inclusive.

Como  já  haviam  em 2016  feito  uma  matéria  pela  revista veja  no mesmo  assunto a qual a embaixada  Italiana  desmentiu.

A  Gazeta Central faz  um pedido de desculpa  pelo  conveniente  comentário  que  pra alguns ofendeu  e  saíram do grupo. 

Porém,  o mais ofendido  somos  nós , uma  informação errada  nos  causou  preocupação porque o apresentador  do canal  também errou  ao divulgar  esse  plano de  fuga do  Lula   no  velório  do seu irmão VAVA, porém,  quem postou  no grupo deveria  ter feito  uma legenda,  como "  Atenção!  Na  época do velório do irmão lula tinha um plano de fuga" , a qual saiu  no  Antagonista, e  República de Curitiba.

NA  ÉPOCA 2016 

Reportagem exclusiva de VEJA revela que aliados do ex-presidente negociam a fuga do petista para a Itália, onde viveria como perseguido político. . 10 dez 2018, 15h26 - Publicado em 25 mar 2016, 09h52.  Isso  antes  de  ser  prezo, portanto o canal   do Alberto  Silva  errou.





A  POLICIA  FEDERAL FAZ  UM ALERTA !

Na realidade a  Policia  Federal fez  um alerta  na possível  fuga  do Lula. Quando Dias Toffoli liberou Lula para participar do funeral do seu irmão, Vavá, mesmo que Lula – quando estava solto – não tenha ido ao velório de dois de seus irmãos. 


A inteligência da PF emitiu um alerta sobre uma possível fuga do meliante, que poderia escapar para algum outro país e pedir asilo político. 

Além da logística extremamente complicada para transportar Lula, a Polícia Federal alertou para os riscos da viagem do ex-presidente para São Bernardo, local do funeral de Vavá. 

A Secretaria de Segurança de São Paulo informou não haver efetivo suficiente de policiais civis e militares para isolar eventuais vias terrestres por onde o ex-presidente teria de passar para se locomover até o local do funeral de seu irmão. 

O Departamento de Inteligência Policial ainda alertou para o risco de fuga ou resgate de Lula, atentado contra a vida do ex-presidente, atentados contra agentes públicos, comprometimento da ordem pública, protestos de simpatizantes e apoiadores e/ou de grupos de pressão contrários.   

O Departamento de Inteligência Policial ainda alertou para o risco de fuga ou resgate de Lula, atentado contra a vida do ex-presidente, atentados contra agentes públicos, comprometimento da ordem pública, protestos de simpatizantes e apoiadores e/ou de grupos de pressão contrários.

fonte da publicação República de Curitiba data 30/01/2019.

Bem diferente  do apresentador  do canal .


Rebatemos  nessa  informação  e  no calor  da discussão pedimos desculpas as pessoas  que  foram ofendidas  erramos  também, pois  à  uma semana atras  estávamos sendo atacados  por fake  news  direto.

A  Noticia  atualizada  no dia  06/02/2019  a  Condenação do Lula  a  mais 12 anos de cadeia.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado, nesta quarta-feira (6), a 12 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro no processo da Lava Jato que apura se ele recebeu propina por meio da reforma de um sítio em Atibaia (SP). A defesa de Lula diz que recorrerá da decisão (veja, abaixo, a íntegra da nota).

A sentença da juíza substituta Gabriela Hardt, da primeira instância, é a segunda que condena Lula na Operação Lava Jato no Paraná. Cabe recurso. Outras 12 pessoas foram denunciadas no processo.

O ex-presidente está preso desde abril de 2018 em Curitiba, onde cumpre pena de 12 anos e 1 mês determinada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), na primeira condenação dele na segunda instância pela Lava Jato. Ele foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex no Guarujá (SP).

A juíza Gabriela Hardt – que substituiu o ex-juiz Sérgio Moro – declarou na nova sentença ter ficado comprovado que:

a OAS foi a responsável pelas reformas na cozinha do sítio de Atibaia no ano de 2014;
as obras foram feitas a pedido de Lula e em benefício de sua família, sendo que ex-presidente acompanhou o arquiteto responsável, Paulo Gordilho, ao menos na sua primeira visita ao sítio, bem como o recebeu em São Bernardo do Campo para que este lhe explicasse o projeto;
Lula teve ciência das obras realizadas pela Odebrecht em seu benefício e da sua família, porque foi informado sobre o cronograma pelo empresário Emílio Odebrecht;
o ex-presidente visitou o sítio quando ainda faltavam alguns acabamentos;
notas fiscais referentes à reforma, entregues a seu advogado e amigo Roberto Teixeira, foram encontradas na residência de Lula;
foram executadas diversas benfeitorias no sítio, mas consta da denúncia somente o valor pago à empresa Kitchens, no valor de R$ 170 mil;
todos os pagamentos efetuados pela OAS à Kitchens foram feitos em espécie, no intuito de não deixar rastros de quem era o pagador;
toda a execução da obra foi realizada de forma a não ser identificado quem executou o trabalho e quem foi o beneficiário;
não houve ressarcimento à OAS dos valores desembolsados pela empresa em benefício de Lula e de sua família;
depoimentos de delatores, testemunhas e outros réus, além de trocas de mensagens, planilhas de pagamentos, laudos, notas fiscais e quebras de sigilo bancário e fiscal, atestam o envolvimento de Lula.


TODOS OS PROCESSOS DE LULA

Gabriela Hardt afirmou que:

o sítio não está em nome de Lula, mas "ficou amplamente comprovado que a família do ex-presidente Lula era frequentadora assídua no imóvel, bem como que o usufruiu como se dona fosse e que sendo proprietário ou não do imóvel, é fato incontroverso que foram efetuadas reformas e comprados objetos para atender interesses de Luiz Inácio Lula da Silva e de sua família".
"É fato que a família do ex-presidente Lula era frequentadora assídua no imóvel, bem como que usufruiu dele como se dona fosse. Inclusive, em 2014, Fernando Bittar alegou que sua família já não o frequentava com assiduidade, sendo este usado mais pela família de Lula."
Lula tinha pleno conhecimento de que a OAS era uma das participantes do "grande esquema ilícito que culminou no direcionamento, superfaturamento e pagamento de propinas em grandes obras licitadas em seu governo, em especial na Petrobras. Contribuiu diretamente para a manutenção do esquema criminoso".
o ex-presidente também tinha uma relação próxima com o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro Filho, e "tinha ciência do 'caixa geral' de propinas mantido entre a empresa e o Partido dos Trabalhadores".
consequentemente, Lula tinha plena ciência da origem ilícita dos recursos utilizados pela OAS na reforma da cozinha do sítio. "Portanto, reputo comprovada sua autoria pela contribuição na ocultação e dissimulação de que era o real beneficiário dos valores ilícitos empregados pela OAS na reforma do sítio de Atibaia."

"Foram ouvidas mais de uma centena de testemunhas, anexados dezenas de depoimentos produzidos em feitos correlatos como prova emprestada, deferida realização de prova pericial, anexados diversos documentos, sendo nítido que a produção probatória é farta."

Lula recebeu vantagem indevida em decorrência do cargo de presidente, "de quem se exige um comportamento exemplar enquanto maior mandatário da República".

Gabriela Hardt também determinou o confisco do sítio e estabeleceu o valor mínimo de reparação de danos causados: R$ 85 milhões. Ela ainda decretou a interdição de Lula para o exercício de cargo ou função pública pelo período equivalente ao dobro da pena estabelecida.

A medida atinge ainda os outros condenados por lavagem de dinheiro – Léo Pinheiro, José Carlos Bumlai, Emílio Odebrecht, Alexandrino Alencar, Carlos Paschoal, Emyr Dinis, Roberto Teixeira, Fernando Bittar e Paulo Gordilho.

No início de janeiro, ao apresentar as alegações finais no processo, a defesa havia pedido absolvição por "insuficiência de provas" e "atipicidade das condutas". No documento, com 1,6 mil páginas, os advogados defendem que Lula "não é e jamais foi" proprietário do sítio e que não havia como provar que ele soubesse das reformas. Também alegam que o ex-juiz Sérgio Moro não tinha "a necessária imparcialidade" para julgar o caso e que, portanto, o processo deveria ser remetido a outra Vara de Justiça.

Na sentença desta quarta, a juíza Gabriela Hardt citou Moro:

"Afirmo que desde que assumi a condução dos presentes autos não vislumbrei qualquer decisão proferida pelo magistrado que me antecedeu que não tenha sido devidamente fundamentada, sendo que a análise de tais fundamentações atestam que estão de acordo com interpretações válidas dos normativos atinentes e do Sistema Processual brasileiro, afastando qualquer suspeita de vício que possa comprometer sua imparcialidade. Portanto, nenhuma nulidade a ser reconhecida nos autos durante a atuação do ex-juiz federal Sérgio Moro".

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Lula recebeu propina do Grupo Schahin, de José Carlos Bumlai, e das empreiteiras OAS a Odebrecht por meio da reforma e decoração no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), que o ex-presidente frequentava com a família. Outras 12 pessoas foram denunciadas no processo.

Lula é acusado pelo MPF de:

reforma feita pela empreiteira OAS a pedido da família Lula, com recursos de propina, no sítio Santa Bárbara, em Atibaia. Segundo o MPF, o uso do local pela família do ex-presidente comprova que, de fato, ele era o proprietário;
ter se beneficiado, por meio das obras no sítio, com parte do pagamento de propina de pelo menos R$ 128 milhões pela Odebrecht e de outros R$ 27 milhões por parte da OAS. Para os procuradores, parte desse dinheiro foi usada para adequar o sítio às necessidades de Lula. Segundo a denúncia, as melhorias no imóvel totalizaram R$ 1,02 milhão;
ter ajudado as empreiteiras ao manter nos cargos os ex-executivos da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Pedro Barusco, que comandaram boa parte dos esquemas fraudulentos entre empreiteiras e a estatal, descobertos pela Lava Jato.
O MPF afirma que a Odebrecht e a OAS custearam R$ 850 mil em reformas na propriedade. Já Bumlai fez o repasse de propina ao ex-presidente no valor de R$ 150 mil, ainda conforme o MPF.

Veja quais os crimes e a condenação ou absolvição de cada um dos réus:
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República: condenado a 12 anos e 11 meses pelos crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro;
Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht: seria condenado a 5 anos e 4 meses pelo crime de corrupção passiva, mas teve a condenação suspensa por causa do acordo de delação premiada;
José Adelmário Pinheiro (Léo Pinheiro), ex-presidente da OAS: condenado a 1 ano, 7 meses e 15 dias pelos crimes de lavagem de dinheiro;
José Carlos Bumlai, pecuarista: condenado a 3 anos e 9 meses pelo crime de lavagem de dinheiro;
Emílio Odebrecht, ex-presidente do Conselho de Administração do Grupo Odebrecht à época: condenado a 3 anos e 3 meses pelo crime de lavagem de dinheiro;
Alexandrino de Alencar, ex-executivo da Odebrecht: condenado a 4 anos pelo crime de lavagem de dinheiro;
Carlos Armando Guedes Paschoal, ex-diretor da Odebrecht: condenado a 2 anos pelo crime de lavagem de dinheiro;
Emyr Diniz Costa Junior, ex-engenheiro da Odebrecht: condenado a 3 anos pelo crime de lavagem de dinheiro;
Roberto Teixeira, advogado: condenado a 2 anos pelo crime de lavagem de dinheiro;
Fernando Bittar, empresário, sócio de um dos filhos de Lula: condenado a 3 anos pelo crime de lavagem de dinheiro;
Paulo Roberto Valente (Paulo Gordilho), ex-engenheiro da OAS: condenado a 1 ano pelo crime de lavagem de dinheiro;
Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da OAS: acusado de corrupção ativa, teve a acusação extinta;
Rogério Aurélio Pimentel, ex-assessor especial da Presidência: acusado de lavagem de dinheiro, foi absolvido.
Juíza determina confisco do sítio
A juíza determinou ainda o confisco do sítio de Atibaia.

Ela afirmou que, apesar de o processo não discutir a propriedade do imóvel – mas, sim, as reformas que foram feitas nele –, os valores do terreno e das benfeitorias são equivalentes. Assim, não haveria como decretar a perda das benfeitorias sem afetar o imóvel.

De acordo com Gabriela Hardt, após a venda do sítio, a diferença entre o valor das benfeitorias e o valor pago pelo imóvel deve ser revertida aos proprietários – Fernando Bittar e a esposa.

A alienação só deve ocorrer, porém, após o trânsito em julgado do processo.

A sentença de Lula
Para chegar à pena estabelecida, de 12 anos e 11 meses, a juíza dividiu a condenação em três partes:

a primeira delas diz respeito ao crime de corrupção ativa referente ao recebimento de propina da Odebrecht para o PT Lula. Por essa condenação, Lula recebeu pena de 5 anos e 4 meses de prisão.
Na sequência, a juíza dividiu os crimes envolvendo a Odebrecht e a OAS em dois conjuntos.

no conjunto relacionado à Odebrecht, Lula foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva pelo recebimento de R$ 700 mil pagos por meio de reformas no sítio. Para este conjunto de crimes, a pena definida foi de 3 anos, 9 meses e 15 dias de prisão.
já no conjunto relacionado à OAS, Lula foi condenado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva pelo recebimento de R$ 170 mil pagos por meio de reformas no sítio. Para este conjunto de crimes, a pena definida também foi de 3 anos, 9 meses e 15 dias de prisão.
Assim, somando as três partes da condenação, a juíza chegou ao cálculo final, determinando regime fechado para o início do cumprimento da pena.

Condenação anterior
O ex-presidente já havia sido condenado a nove anos e seis meses de prisão, na primeira instância da Lava Jato, pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro, em julho de 2017, no processo referente ao triplex de Guarujá (SP).

Em 24 de janeiro, por unanimidade, a 8ª Turma do TRF4 manteve a condenação e aumentou a pena de prisão do ex-presidente de 9 para 12 anos e 1 mês. Lula recorreu e, com todos os recursos esgotados, começou a cumprir a pena em abril de 2018.

Desde então, o petista está preso uma sala especial na PF, na capital paranaense.

Veja, abaixo, o que dizem as defesas dos acusados:

Luiz Inácio Lula da Silva
"A defesa do ex-presidente Lula recorrerá de mais uma decisão condenatória proferida hoje (06/02/2019) pela 13ª. Justiça Federal de Curitiba que atenta aos mais basilares parâmetros jurídicos e reforça o uso perverso das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política, prática que reputamos como 'lawfare'.

A sentença segue a mesma linha da sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro, que condenou Lula sem ele ter praticado qualquer ato de ofício vinculado ao recebimento de vantagens indevidas, vale dizer, sem ter praticado o crime de corrupção que lhe foi imputado. Uma vez mais a Justiça Federal de Curitiba atribuiu responsabilidade criminal ao ex-presidente tendo por base uma acusação que envolve um imóvel do qual ele não é o proprietário, um 'caixa geral' e outras narrativas acusatórias referenciadas apenas por delatores generosamente beneficiados.

A decisão desconsiderou as provas de inocência apresentadas pela Defesa de Lula nas 1.643 páginas das alegações finais protocoladas há menos de um mês (07/01/2019) — com exaustivo exame dos 101 depoimentos prestados no curso da ação penal, laudos técnicos e documentos anexados aos autos. Chega-se ao ponto de a sentença rebater genericamente a argumentação da defesa de Lula fazendo referência a 'depoimentos prestados por colaboradores e corréus Leo Pinheiro e José Adelmário' (p. 114), como se fossem pessoas diferentes, o que evidencia o distanciamento dos fundamentos apresentados na sentença da realidade.



Lula foi condenado pelo 'pelo recebimento de R$ 700 mil em vantagens indevidas da Odebrecht' mesmo a defesa tendo comprovado, por meio de laudo pericial elaborado a partir da análise do próprio sistema de contabilidade paralelo da Odebrecht, que tal valor foi sacado em proveito de um dos principais executivos do grupo Odebrecht (presidente do Conselho de Administração); esse documento técnico (elaborado por auditor e perito com responsabilidade legal sobre o seu conteúdo) e comprovado por documentos do próprio sistema da Odebrecht foi descartado sob o censurável fundamento de que 'esta é uma análise contratada por parte da ação penal, buscando corroborar a tese defensiva' — como se toda demonstração técnica apresentada no processo pela defesa não tivesse valor probatório;
Lula foi condenado pelo crime de corrupção passiva por afirmado 'recebimento de R$ 170 mil em vantagens indevidas da OAS' no ano de 2014 quando ele não exercia qualquer função pública e, a despeito do reconhecimento, já exposto, de que não foi identificado pela sentença qualquer ato de ofício praticado pelo ex-presidente em benefício das empreiteiras envolvidas no processo;
Foi aplicada a Lula, uma vez mais, uma pena fora de qualquer parâmetro das penas já aplicadas no âmbito da própria Operação Lava Jato — que segundo julgamento do TRF4 realizado em 2016, não precisa seguir as 'regras gerais' — mediante fundamentação retórica e sem a observância dos padrões legalmente estabelecidos.
Em 2016 a defesa demonstrou perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU a ocorrência de grosseiras violações às garantais fundamentais, inclusive no tocante à ausência de um julgamento justo, imparcial e independente. O conteúdo da sentença condenatória proferida hoje somente confirma essa situação e por isso será levada ao conhecimento do Comitê, que poderá julgar o comunicado ainda neste ano — e eventualmente auxiliar o país a restabelecer os direitos de Lula." (Cristiano Zanin Martins, advogado, em nota)

Fernando Bitar
"Fernando Bittar foi absolvido da maciça maioria das acusações, sendo condenado por uma única lavagem de dinheiro que será objeto de recurso. De qualquer modo, é importante frisar que o próprio MPF reconheceu que ele era - e é - o verdadeiro proprietário do sito de Atibaia. Nem ele e nem o ex-presidente Lula foram condenados por dissimulação quanto à propriedade do sítio." (Alberto Zacharias Toron, advogado, em nota)

José Carlos Bumlai
"José Carlos Bumlai recebeu com imensa surpresa a notícia de sua condenação e dela irá recorrer, pois jamais contribuiu financeiramente com as reformas do sítio de Atibaia. A sentença é a técnica e não aponta a origem nem a ilicitude dos valores que seriam objeto da suposta lavagem. Além disso, a pena e o regime de cumprimento impostos a ele são totalmente desproporcionais." (Daniella Maggiolaro, advogada de Bumlai, em nota)

Odebrecht
"A Odebrecht tem colaborado de forma eficaz com as autoridades em busca do pleno esclarecimento dos fatos narrados pela empresa e seus ex-executivos. A Odebrecht já usa as mais recomendadas normas de conformidade em seus processos internos e segue comprometida com uma atuação ética, íntegra e transparente." (Assessoria da Odebrecth, em nota)

Roberto Teixeira
“Recorrerei da sentença na busca de Justiça porque a decisão consubstancia a criminalização da advocacia. Em quase 50 anos de atuação como advogado, sempre observei os princípios legais e éticos da profissão e as provas existentes nesse processo reforçam essa situação."

Rogério Aurélio
"A juíza acolheu o argumento da defesa de que ele era um trabalhador da presidência da República e não tinha condições de saber a origem de eventuais valores que tenham sido usados para pagar a reforma." (João Vicente Augusto Neves, advogado de Rogério Aurélio, por telefone)

A OAS afirmou que tem contribuído com a Justiça, prestando dos os esclarecimentos e que o foco da nova administração é concluir os acordos de leniência e seguir com os negócios.

A defesa de Léo Pinheiro afirmou que respeita a decisão, que o cliente colaborou e está disposto a continuar colaborando com a Justiça.

A defesa de Marcelo Oidebrecht declarou que o cliente segue colaborando com a Justiça.

O Partido dos Trabalhadores (PT) declarou que a juíza tratou o mesmo depoente, José Aldemário, conhecido como Léo Pinheiro, como se fossem duas pessoas diferentes.