RENATO SANTOS 01/03/2022 O ano da morte, março começou com destruição e ódio por parte do nazista Putin.
sede do governo local destruindo por bombardeio russo r - Direitos de autor Ukrainian Emergency Service via AP
Os seus soldados nazista parece que vieram da vida dos mortos, estão destruindo tudo na Ucrânia e ainda tem brasileiros que acreditam em sites comunista uma vergonha.
A invasão da Ucrânia pelas forças fiéis a Vladimir Putin está no sexto dia. Os ataques russos atingiram esta terça-feira a praça central deKharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, de maioria russófona, no que o presidente ucraniano classificou como uma flagrante campanha de terror por parte de Moscovo. "Ninguém vai perdoar. Ninguém esquecerá", prometeu Volodymyr Zelenskyy.
Ao mesmo tempo, um comboio com mais de 60 quilómetros, com tanques e outros veículos militares russos avança sobre a capital, Kiev, no que o Ocidente teme ser uma tentativa de derrubar o governo da Ucrânia e instalar um regime amigo do Kremlin. As fofensiva russa continua a pressionar outras vilas e cidades do país, incluindo os portos estratégicos de Odesa e Mariopol, no sul.
A Praça da Liberdade de Kharkiv - a maior praça da Ucrânia, e o núcleo da vida pública da cidade - foi atingida com o que se acredita ser um míssil. O ataque destruiu janelas e paredes de edifícios que circundavam a enorme praça central.
"As pessoas estão debaixo das ruínas. Retirámos corpos", disse Yevhen Vasylenko, representante do Ministério icraniano das Situações de Emergência na região de Kharkiv. Para além dos seis mortos, 20 ficaram feridos na greve, disse ele.
O Parlamento Europeu está reunido para coordenar a gestão conjunta da resposta ao Kremlin. Uma sessão marcada pela renovação do pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia (UE) formalizado esta segunda-feira.
"Provem que estão connosco": Zelensky pede à União Europeia que passe à acção
Num discurso em direto, em vídeo-conferência, "entre dois bombardeamentos", o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, renovou o apelo à integração do seu país na UE "sem demora" e pediu aos europeus que "provem" que estão com a Ucrânia.
"Estamos a lutar pelos nossos direitos, pelas nossas liberdades, pelas nossas vidas, pela nossa sobrevivência (...) provem que estão connosco, provem que não nos abandonam e que são realmente europeus", insistiu ele, despertando o aplauso dos presentes no Parlamento Europeu.
"Assumiremos as nossas responsabilidades", respondeu Charles Michel, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel que acusou a Rússia de "terrorismo geopolítico".
"Não é apenas a Ucrânia que está sob ataque. O Direito Internacional, a ordem internacional baseada nessas regras, a democracia e a dignidade humana estão também sob ataque. É terrorismo geopolítico puro e simples", afirmou Charles Michel.
União Europeia reforça ajuda financeira à Ucrânia
A presidente da Comissão Europeia anunciou um pacote de 500 milhões de euros em ajuda humanitária para a Ucrânia, a juntar aos 450 milhões já desbloqueados para a os esforço militar de "defesa da paz".
Ursula von der Leyen reconheceu que as sanções económicas impostas contra a Rússia também terão um preço para a União Europeia, mas considera que os cidadãos europeus estão dispostos a pagar esta fatura em troca da protecção da liberdade.
"Penso que os europeus compreendem muito bem que temos de fazer frente a esta agressão cruel. Sim, a protecção da nossa liberdade tem um preço. Mas este é um momento decisivo. E este é um custo que estamos dispostos a pagar. Porque a liberdade não tem preço", disse Von der Leyen no discurso ao Parlamento Europeu.
O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, deixou claro à Rússia na terça-feira que a UE não "trocará os direitos humanos pelo seu gás", e que começará a trabalhar para "cancelar" a dependência da UE em relação aos hidrocarbonetos russos.
"Não vamos abandonar a defesa dos nossos direitos humanos e liberdade porque estamos mais ou menos dependentes da Rússia", salientou Borrell durante um discurso numa sessão plenária extraordinária do Parlamento Europeu para debater a invasão russa da Ucrânia.
Os bombardeamentos desta manhã no centro da cidade de Kharkiv provocaram "pelo menos 10 mortos e mais de 20 feridos". "Os socorristas e os voluntários conseguiram salvar pelo menos 10 pessoas dos escombros, de acordo com um balanço preliminar", informou o serviço ucraniano de situações de emergência.
Boicote diplomático
Dezenas de diplomatas saíram de duas reuniões nas Nações Unidas, em Genebra, nas quais o ministro russo dos Negócios Estrangeiros Sergey Lavrov se apresentou para uma declaração em vídeo, como protesto contra a invasão russa da Ucrânia.
Lavrov justificou a falta de comparência na Conferência sobre Desarmamento e no Conselho de Direitos Humanos, com o encerramento do espaço aéreo aos aviões russos por vários países europeus, impedindo a viagem à Suíça.