RENATO SANTOS 03/08/2018 Estamos chegando no fim, do poço mesmo no Brasil, no Estado do Paraná coloca em cheque como anda a vida daqueles que deveria nos proteger pelo menos é assim que pensamos.
O caso da Renata do Estado do Paraná, não teve nenhum show de tv como o caso da menina VITÓRIA GABRIELLY, descobriu que a estuprou, matou, e ainda mais crimes que um Policial Militar paranaense pudesse esconder. Aqui em São Paulo, term show para tvs, um inquérito de 1.000 páginas três suspeitos presos uma investigação que dá mais volta que corrida em fórmula 1, e até hoje não se sabem ao certo que foi um emboscador da VITÓRIA.
Mas, não é a realidade, como nomeio de evangélicos, professores, advogados, juízes, políticos , jogadores, jornalistas tantas outras profissões existe uma mente covarde, ruim apodrecida, em ser estuprador assim esta a policia militar.
O corpo de Renata Larissa foi encontrado em adiantado estado de decomposição e reconhecido pela família nesta quinta-feira (02) por meio de uma tatuagem de borboleta no ombro e um piercing no umbigo.
Logo em seguida, o diretor geral do Instituto Médico Legal (IML), Paulino Pastre, confirmou a informação. “Para chegar à confirmação foi necessária a utilização de uma técnica de recuperação da impressão digital e na sequência um confronto genético foi feito.
Como não havia mais digital, nós tivemos que fazer esse procedimento. Além disso, não é possível saber qual a causa da morte, mas ela tinha um tecido em torno no pescoço, com dois nós, fortemente atados”, explicou.
O policial, preso no dia 20 de julho, acusado de três estupros, é apontado pela delegada Eliete Kovalhuk, da Delegacia da Mulher, como o autor do crime.
Desde o dia em que foi preso, uma forte investigação começou, e foi assim que a delegacia chegou até caso de Renata Larissa. Ela teve seus últimos momentos de vida registrados pelo estuprador. Violento e extremamente covarde, a delegada explica que no celular dele foram encontrados vídeos em que a jovem aparecia nua e com as mãos algemadas em meio a um matagal, próximo ao Zoológico de Curitiba, no bairro Alto Boqueirão, mesmo bairro em que o PM morava.
Ainda conforme a polícia, Peterson obrigava as vítimas a falarem o nome e a idade no início das gravações e registrava o momento do estupro. Como era policial militar, ele convencia as mulheres a saírem com ele por meio de redes sociais e, acreditando que seria seguro, por conta da profissão, elas não notavam risco algum. Além dos vídeos, o estuprador agia sempre na mesma região, de acordo com o boletim de ocorrência de outras vítimas. Mesmo local em que o celular de Renata Larissa emitiu o último sinal.
“No nosso trabalho de campo verificamos que tinha esse desaparecimento da Larissa. Juntamos as características e com os vídeos descobrimos que os fatos aconteciam na região do zoológico, local que ele demonstrou conhecer muito bem durante depoimento. O último registro de sinal do celular da jovem foi nesta região e aí juntamos os fatos. A gente tem confirmação do estupro e na sequência a morte. Nós acreditamos que a intenção dele não era de matar, já que as outras vítimas saíram ’ilesas’. Não sabemos se foi o primeiro encontro, mas sabemos deste fato pelo vídeo gravado por ele”, explicou com detalhes.
Questionada sobre o envolvimento de Peterson em outros crimes, a delegada explicou que depois do crime contra Renata ele continuou praticando os estupros.
Uma semana após a morte dela, outra vítima contou que ele a estuprou e ainda pensou em matá-la. Além disso, o PM foi acusado no ano passado, mas negou os crimes e permaneceu livre. “Temos um registro em 2017 e ele pode ter começado os crimes neste ano.
Pela conduta que ele apresenta ele é muito frio, nega os crimes, mas admite que os atos existiram, mas ’consentidos’. Contudo, na cabeça dele, ele acha que não configura estupro.
O encontro era consensual, até porque ele abordava pelas redes sociais e ganhava a confiança das vítimas por conta da profissão, mas o resto é crime”, descreveu.
A delegada afirmou que na casa de Peterson não foram encontradas roupas nem pertences de Renata Larissa, que foi encontrada nua. No pescoço da jovem havia um tecido amarrado, porém no último vídeo registrado da moça, não aparece o momento da morte. “Pela dinâmica que levantamos pelo mapeamento,
do percurso que ele fez, ele a buscou em casa, na região de Colombo, no dia 27 e acreditamos que ele tenha matado ela ainda na região do zoológico. Ele foi pela Linha Verde e foi direto para o local, bastante afastado. Encontramos três vídeos dela e fotos, todos feitos no mesmo dia”, finalizou.
O sepultamento de Renata Larissa será no Cemitério Municipal de Santa Cândida, hoje, às 15h.
A Polícia Civil investiga se o policial militar Peterson Cordeiro tem algum envolvimento com o desaparecimento da jovem Renata Larissa, que sumiu no dia 27 de maio em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba.
O policial foi preso suspeito de estuprar três mulheres na capital. O advogado dele, Eduardo Miléo, afirmou que o cliente dele nega os crimes e diz que teve relação consensual com as mulheres.
Nesta quarta (1º), Peterson foi intimado para prestar depoimento sobre o caso de Renata, mas preferiu não respondeu a nenhuma das perguntas, ainda de acordo com o advogado. "Nós só vamos nos manifestar após ter acesso aos autos", afirmou a defesa.
A jovem tem 22 anos e trabalhava como atendente de loja em um shopping de Colombo. A Polícia Civil também investiga se um corpo encontrado às margens da BR-376, em São José dos Pinhais, na grande Curitiba, seja o dela.
Nesta quinta (2), a irmã de Renata, Jocileia Costa, deve comparecer ao IML para fazer exames de DNA.
À época do desaparecimento, a família contou que ela sumiu após receber uma mensagem no celular e ir até o portão de casa.
Segundo Jocileia, Renata se encontrou com uma pessoa no portão. Essa pessoa, segundo ela, estava de carro, mas não estacionou o veículo na frente do portão. Minutos depois, Renata desapareceu.
O caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher, em Curitiba.