A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa, após ter aberto os negócios em alta e depois passou a operar em queda até o final do pregão desta segunda-feira (18).
O movimento de queda acompanhou as ações de bancos, da Vale e da Petrobras, que divulgou balanço na sexta (15). No caso da estatal, as ações tiveram ganhos acentuados no início dos negócios, chegando a ter valorização de mais de 4%.
O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, caiu 1,82%, aos 56.204 pontos.
Em maio, há desvalorização de 0,04% e no ano, de 12,39%.
As ações da Vale estavam entre as principais quedas, com as ordinárias (que dão ao acionista o direito a voto em assembleias da empresa) perdendo 4,89% e as preferenciais (que dão prioridade no recebimento de dividendos), 4,55%. As ações de bancos também puxaram o índice para baixo. As ações preferenciais do Bradesco e do Itaú perdiam perto de 3%.
Os investidores também repercutem o resultado da Petrobras no primeiro trimestre e aguardam o possível anúncio de corte nos gastos do governo.
As ações ordinárias da petroleira chegaram a subir mais de 4%, mas passaram a recuar, assim como as preferenciais, com perdas de 2,72% e 1,99%, respectivamente.
Na sexta, a Petrobras divulgou um lucro líquido de R$ 5,33 bilhões entre janeiro e março, depois de um prejuízo bilionário em 2014, por conta das perdas com corrupção.
Também na sexta, a Bovespa fechou em alta de 1,04%, aos 57.248 pontos. A bolsa acumulou alta de 0,17% na semana e de 1,81% em maio. No ano, a alta acumulada é de 14,48%.
Nesta semana, o Senado começa a votar o ajuste fiscal, depois de votações conturbadas na Câmara. Os senadores devem dar início nesta terça (19) à análise da medida provisória 665, que muda as regras do seguro-desemprego e do abono salarial.
Dólar
Após oscilar entre leves altas e baixas nesta segunda, o dólar fechou no azul, acima de R$ 3, pressionado pela renovada alta dos rendimentos dos títulos públicos dos Estados Unidos e por expectativas de que o Banco Central brasileiro aproveite o alívio recente no câmbio para reduzir sua intervenção.
A moeda norte-americana subiu 0,67%, a R$ 3,0184 na venda, após fechar abaixo de R$ 3 nas duas últimas sessões.