RENATO SANTOS 07/03/2020 Ser jornalista não é fácil, somos cobrados, muitos não gostam do nosso trabalho, mas porém, precisamos ser verdadeiros, trazer a verdade, por escrito, falado ou até por vídeo.
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| foto (foto de Tokujo Maeda) |
Não agrada as pessoas, porém, não estamos nesse mundo para agradar e nem sermos paparicados, somos assim mesmo, com muita tristeza Guarulhos perdeu o seu intelecto no campo da profissão.
Nossas mais humilde homenagem para aquele que soube escrever sua pauta de 15 linhas da sua vida, dentro da redação de um jornal que é a vida.
O título que colocaria na manchete de um jornal impresso, Castelo a máquina que parou, mas o seus textos ainda ecoam nas suas escritas!.
Mas, quem foi Castelo? ele além de jornalista sério, também escreveu a história de Guarulhos em suas poesias, Aristides Castelo Hanssem, foi também o mediador do livro Guarulhos Trajetória Cultural, da nossa querida amiga Guilhermina Helfstein, lançado pela Futurama Editora.
Castelo veio ao mundo para escrever, em São Paulo, 03 de setembro de 1948 , deixou para nós, uma herança como testemunha da sua luta, a máquina de escrever nas redações dos jornais Folha Metropolitana, Olho Vivo do outro nosso amigo, Valdir Carleto, e trabalhou na redação do Jornal Diário de Guarulhos, na minha passagem rápida do tempo que se fazia jornal com sistema de chumbão, ao lado do outro célebre jornalista in-memória Onofre Leite, tive a oportunidade que poucos tem, de hoje testemunhar a vida do jornalista Castelo.
Seu passado como testemunha: Ele começou a escrever crônicas, para os seminários: Iniciou a carreira escrevendo crônicas para os semanários a Ação e Tribuna Popular de Santo André. Iniciou o trabalho profissional como repórter na Folha Metropolitana (Santo André), transferindo-se depois, para a Folha Metropolitana de Guarulhos, onde foi editor de política, assinou a coluna No Mundo da Música Sertaneja, e coordenou o suplemento Folha Literária.
Enquanto Onofre Leite tinha outra linha editorial, de cobranças e de denúncias, Castelo já era político, tanto alertava como dava conselhos, alguns vereadores até entendiam, mas não seguiam.
Castelo era temperativo, ele não gostava de mentiras afinado com a corrupção, em suas crônicas ele advertia os políticos da cidade,e cobrava uma posição.
Mas, a parceria mesmo começou, quando ele deu o seu primeiro ar da graça, em 1984 ele passou por redações no jornal Olho Vivo de Guarulhos e o antigo Diário de Guarulhos, em 1988- 1989, uma passagem rápida, nessa época as laudas eram enviadas para Onofre Leite, a qual publicava.
Ele jamais entregou seus pontos, mesmo doente e já aposentado por deficiência visual. Continuou como colaborador eventual até 2004, com artigos abordando temas do momento de forma poética e bem humorada.
Em 2007 voltou a escrever artigos eventuais para o extinto Diário de Guarulhos, marca que o Olho Vivo adotou em 2006. Participou dos movimentos culturais da cidade, principalmente na Casa dos Cordéis, espaço criado por Bosco Maciel.
Em, 1997, ele recebeu o único prêmio que se tem registrado na história, talves, a ingratidão de não seu reconhecimento na história da cidade, pode ter deixado algumas sequelas, quem sabe agora resolvam por dura cobrança na consciência não de arrependimento mas de total abandono .
Algum vereador pleiteia um Projeto de Lei na Ordem do dia o nome do Castelo em uma rua ou avenida principal de algum bairro, quem sabe, se é que tem moral para isso, conhecendo as suas arrogâncias com certeza nem passa isso pela sua ideia.
Mas, não foi só numa velha e conhecida máquina de escrever da marca Olivetti, que ele se tornou conhecido. Foi presidente da Academia Guarulhense de Letras de 2008 a 2010, entidade que ajudou a fundar em 8 de dezembro de 1978, junto com Gasparino José Romão, Laerte Romualdo de Souza, Ary Baddini Tavares, Milton Luiz Ziller, Adolfo Vasconcelos Noronha, Norlandio Meirelles de Almeida, João Ranali, Flavio Cleto Giovanni Trombetti, Oscar Gonçalves, Hildebrando de Arruda Cotrim, Onofre Leite, Sylvio Ourique Fragoso, Geraldo Penteado de Queiroz e Néfi Tales.
Castelo também deixou seus testemunhos para serem testificados, oito livros, em parceria com os demais autores. São :
Canção pro Sol Voltar, Guarulhos
A Flor que Drummond viu Nascer no Asfalto (Editora Gerundiogê - Biblioteca Monteiro Lobato, Guarulhos) (2008)
Um Cego Fita o Horizonte (Editora AllPrint - Auditório Sincomércio, Guarulhos) (25 de julho de 2009)
“Fragmentos de Memória” (Editora GerúndioG - Biblioteca Monteiro Lobato, Guarulhos) (28 de agosto de 2013)
“Geremias Gemebundo” (Editora GerúndioG - Biblioteca Monteiro Lobato, Guarulhos) (28 de agosto de 2013)
"Vermibus" - Curta Metragem de Rubens Mello - Personagem: "Vovô" - Agosto de 2012
O ultimo " Futurama" - Guarulhos Trajetória Cultural - Guimermina Helfstain & Castelo Hanssem- 2016
O VELÓRIO
O ùnico jornalista que se manifestou, foi Valdir Carleto, na sua conta na rede social facebook : " Pessoas que querem muito bem ao Castelo Hanssen questionam por que seu velório não será na Câmara Municipal ou no Paço Municipal.
Respondo que não importa o lugar o velório. Castelo nunca deu importância a solenidades, a mesuras. Sempre esteve acima dessas mediocridades.
Seu nome está escrito nas mentes mais evoluídas, nos apreciadores da arte, independentemente de classe social, anos de estudo.
Sua importância está nos tantos saraus que fez em escolas, declamando para crianças e jovens, ensinando-os a gostar de ler, incentivando-os a fazer poemas.
Homenageá-lo agora? Ele sempre disse que preferia que o prestigiassem em vida. Talvez lhe deem um nome de rua. Que não seja uma travessinha perdida no meio do nada. Ele merece ser nome de escolas, de bibliotecas, de uma grande avenida, de uma praça florida, bem cuidada, onde ela possa declamar Canção pro Sol voltar..."
Outras manifestações também são registradas:
Rose Favero ISSO!!!
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Thais Helena
Thais Helena Caiu algo aqui 😭🥺
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Prêmio Literatura
Prêmio Literatura Foi realmente que o Prêmio Guarulhos de Literatura fez ao homenagea-lo em vida em 2018 e ainda o entrevistamos para o Filme documentário sobre a Literatura da cidade.
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· Responder · 22 h · Editado
Helena Munhoz
Helena Munhoz Sábias palavras... como sempre ...
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· Responder · 22 h
Nilza Maza
Nilza Maza Muito bem colocado, amigo. Preciso e respeitoso.
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· Responder · 22 h · Editado
Luiz Fanganiello
Luiz Fanganiello Grande amigo e poeta.
Certamente estará em um.lugar especial!
Sentimentos aos amigos e familiares
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· Responder · 22 h
Maria Helena Zelena
Maria Helena Zelena verdade...ele não dava a mínima pra essas bobagens
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· Responder · 22 h
Jonas Ferreira Reis
Jonas Ferreira Reis Realmente, vc tem propriedades de sobra para descrever claramente o desejo que seria dele , e as homenagens que por ventura venha a fazer a ele.
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· Responder · 22 h · Editado
Wilson David Dos Santos
Wilson David Dos Santos Orgulho de ser seu amigo, voto pelo nome de praça, mas que seja bem florida e com árvores frutíferas, para se ouvir a melodia dos pássaros a encantar a poesia.
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Vilma Guelsi
Vilma Guelsi Que triste...tive a honra de conhecê lo e ouvi lo declamar versos tão lindamente, que Deus o tenha em sua companhia 😪🙏
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· Responder · 22 h
Fausto Bergocce
Fausto Bergocce Pessoa fantástica!!!
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· Responder · 22 h
Izabel Moreira
Izabel Moreira Curti muito o Castelo Hanssen. Tenho e leio os livros dele. Parabéns, Carleto, pelas palavras, sempre precisas.
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· Responder · 21 h
Jorge Luiz Carniti
Jorge Luiz Carniti A cultura de Guarulhos perde um de seus membros mais dedicado.
Jornalista, Poeta, homem simples que sempre acreditou no poder das letras do saber.
Pude conviver muitos anos ao seu lado e confesso que foi um aprendizado constante. …Ver mais
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· Responder · 21 h
João Franzin
João Franzin Conheci Castelo, mas não tive oportunidade de conviver com ele, ser seu amigo, embora só um completo imbecil não sinta apreço por um artista, sobretudo um ser desprendido como ele. Que seu exemplo nos torne mais sensíveis, menos soberbos, mais fraternos. Enfim, mais humanos.
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· Responder · 21 h
Lucio Zapparoli
Lucio Zapparoli Grande como a cidade. Mais do que uma avenida, mereceria proporcionar orgulho a quem vier nascer no município de CASTELO!
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· Responder · 21 h
Zeca Lúcia Caldeira Gomes
Zeca Lúcia Caldeira Gomes Nossos sinceros sentimentos a tds da família 😢
Que Deus receba-o na sua luz Divina 🙏🏼🙏🏼🙏🏼
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· Responder · 21 h
Valber Mendes
Valber Mendes Lindão esse texto
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· Responder · 21 h
Renato Santos Gazetacentral
Renato Santos Gazetacentral Guarulhos perde o braço do jornalismo,tive o prazer de ser testemunha ocular do seu trabalho junto com ONOFRE LEITE ,, na época Catelo ia na redação do antigo jornal, agora os dois escrevem seus marcos no nosso jornalismo. Jornalista não morre jamais ele vai continuar escrevendo para nós em nossas lembranças, , até mais Castelo , breve todos nos encontraremos .
Marcos Martins Marcão Concordo que a Câmara Municipal não seja o melhor lugar, posto que abriga safados, corruptos, incompetentes e outros malfeitores baratos.
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· Responder · 21 h
Clovis Brasil Pereira
Clovis Brasil Pereira Um ser HUMANO MAIUSCULO em todos os sentidos.....
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· Responder · 21 h
Francisco Marinho
Francisco Marinho CONCORDO COM AS PALAVRAS DO MARCOS MARTINS. A CÂMARA MUNICIPAL DE GUARULHOS NÃO SERIA UM LUGAR DE HONRA PARA O VELÓRIO DO ILUSTRE CASTELO HANSEN.
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· Responder · 21 h
Kellen Ferraz
Kellen Ferraz Uma gigantesca perda ...😔 minhas sinceras condolências à família e aos amigos!!!!!
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· Responder · 21 h
José Cicero Bispo
José Cicero Bispo passei uma tarde maravilhosa em um sarau com esse senhor contando várias poesias maravilhosas vai com Deus Castelo descanse em paz
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· Responder · 20 h
Simone Carleto
Simone Carleto Emocionante texto
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· Responder · 20 h
Tokujo Antônio Maeda
Tokujo Antônio Maeda Eu era fã dele; ao abrir o então extraordinário Olho Vivo, a primeira coisa era ler a coluna do não menos extraordinário "Escrevinhador" como ele própro autodenominou. Aprendi a escrever alguma coisa tbm em jornais, "roubando" literalmente o seu estilo: usar e abusar de figuras de linguagem - eufemismo, metonímia, hipórbole, metáfora. Vá em Paz, meu mestre. Gratidão.
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· Responder · 20 h
Antonio Bazilio Beline
Antonio Bazilio Beline Meus sentimentos ao grande escritor poeta um dos mais cultos e humildes homens dessa cidade, um homem que nunca buscou estrelato mas que guarulhos deve muito a esse grande artista da vida.
Vá com Deus meu amigo.
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· Responder · 20 h
Cida Sanches
Cida Sanches Descanse em paz e que Deus o tenha 😢😢😢😢
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· Responder · 20 h
Luiz Mendonça
Luiz Mendonça Grande Castelo Hansen! Com certeza vai fazer muita falta, mas só mesmo tempo deixou um legado na nossa cultura em Guarulhos! Meus sentimentos a toda família e povo de Guarulhos, pois a cidade perde um de seus filhos amado!!
AUTALIZANDO:
Uma observação, não estive no velório, por motivo de uma forte gripe,e dor de cabeça, além de esta fechando essa matéria às 16:26, na data de hoje.
colaboração Ckick Guarulhos 07/03/2020
Um velório diferente aconteceu na noite de sexta-feira e manhã deste sábado, na sede da Aespe, no Picanço. Amigos do poeta, escritor e jornalista Castelo Hanssen despediram-se dele declamando poemas de autoria dele e de outros poetas, transformando o velório em um sarau, algo coerente com uma das atividades que mais ele exerceu durante toda a vida.
Pessoas de sua família contaram sobre a importância de Castelo para a cultura de Mauá, cidade onde liderou movimentos literários. Depois, trabalhou em Santo André, até vir para Guarulhos, trazido pelo editor Onofre Leite. Seu colega de trabalho Luiz de Salvo Neto – o Titico, que veio do ABC junto com ele, fez-se presente, lembrando peripécias do Castelo naqueles meados dos anos 1970.
No Facebook, outro jornalista que com ele atuou na Folha Metropolitana, Vicente de Aquino, publicou um texto em sua homenagem, dizendo que Castelo era o mais insubordinado entre seus subordinados, mas que geralmente ele tinha razão nos argumentos.
Vários profissionais da Imprensa local estiveram no velório, nos dois dias, em momentos de muita emoção, mesclados com lembranças de episódios pitorescos que viveram com o colega: Pedro Notaro, Roberto Samuel, Celeste Lucarelli, Renata Moreira e Raimundo Azevedo (Zig-Zag).
Na noite de sexta, entre outros membros da Academia Guarulhense de Letras, da qual Castelo foi um dos fundadores e presidente, o escritor Clóvis Domingues fez uma preleção com orações para que sua alma seja recebida com muita luz na nova dimensão.
O prefeito Guti e o secretário de Governo em exercício, Bruno Gersósimo, compareceram e se solidarizaram com os familiares. O ex-vereador Alemão também esteve presente.
Na manhã deste sábado, foi a vez do padre Antonio Carlos Frizzo e de uma prima de Castelo, evangélica, lerem alguns trechos da Bíblia, buscando tornar menos doloroso esse momento para a família.
O secretário de Cultura, Vítor Sousa, e o adjunto, Adalmir Abreu, marcaram presença. Adalmir citou o apoio que sempre obteve de Castelo nas atividades culturais que desenvolveu.
Após o féretro, ao chegar ao Cemitério da Vila Rio, o caixão com o corpo de Castelo Hanssen foi aberto novamente, para que as pessoas que não haviam estado no velório pudessem dele se despedir.
Nesse momento, compareceram os ex-prefeitos Elói Pietá e Jovino Cândido, o vice-prefeito, Alexandre Zeitune; os vereadores Janete Pietá e Edmilson Souza, ele ex-secretário de Cultura e membro honorário da Academia Guarulhense de Letras; Arinaldo Silva, representando o vereador José Luiz; a ex-vereadora Luíza Cordeiro; e o presidente da Usabg (União das Sociedades Amigos de Bairro de Guarulhos, Edilson Ceará. Quase todos eles usaram da palavra, enaltecendo a importância de Castelo para a literatura e as artes em geral.
Muitos amigos, poetas e escritores, declamaram poemas e citaram passagens engraçadas protagonizadas por Castelo. Sua irmã Alice registrou agradecimento à cunhada Norma Hanssen, pela dedicação com que cuidou de Castelo em todo tempo em que esteve enfermo, com consecutivas internações em hospitais e idas e vindas a sessões de hemodiálise.
Enquanto era sepultado, Castelo ainda foi homenageado com mais alguns poemas, concluindo uma despedida à altura de um personagem com tão singular importância, que se pode medir pelas autoridades que compareceram: o prefeito e o vice-prefeito; dois dos três ex-prefeitos vivos (se considerar também Alemão, que governou a cidade por 15 dias, terão sido três dos quatro vivos); o secretário de Cultura e um ex, além do atual adjunto); dois vereadores e uma ex-vereadora; além de um número incontável de amigos e companheiros das artes, por décadas de sua atuação em prol da Cultura.
Foram muitas as sugestões que surgiram de homenagens que ainda lhe poderão ser feitas, como a de dar seu nome à área de eventos do Bosque Maia ou à biblioteca do Centro Adamastor; a de verificar a quantas anda a legislação quanto a criar um mausoléu para membros da Academia Guarulhense de Letras no Cemitério da Vila Rio, com o que se comprometeu a vereador Janete Pietá; que a AGL encabece a produção de novas edições de livros de Castelo ou a elaboração de uma coletânea de seus poemas, entre outras ideias a avaliar e a pôr em prática.
Assim, Guarulhos deu adeus a um de seus habitantes mais ilustres. Com poesia e bom humor, suas marcas registradas.
Voa, Castelo! Você continua vivendo em nossos corações e mentes. E sua obra continuará para sempre espargindo sementes de amor, fraternidade e igualdade.
Valdir Carleto
(foto de Tokujo Maeda)
PESQUISA E COMENTÁRIOS RENATO SANTOS
Fonte https://www.facebook.com/GAZETACENTRALDEPUBLICIDADEEJORNALISMOLTDA às 17:40 de sexta feira por Valdir Carleto.
