Se você mandou ou pretende mandar dólar americano pra CUBA saiba o Banco Central veta depósito de dólares em dinheiro em seus bancos desde junho causa uma crise mais profunda e Joe Biden não mudou as sanções do ex Presidente Donald Trump

 

RENATO SANTOS 11/06/2021 Você brasileiro que mandou dinheiro em dólar pra CUBA, não temos uma boa noticia o Banco Central Cubano infirma que esta vetando o dinheiro. 

Especialistas consideram que a "incerteza" que esta decisão abriu é um grande risco para uma economia como a de Cuba, sujeita a uma profunda crise.

Cuba anunciou que a partir de 21 de junho o sistema bancário da ilha não receberá mais depósitos ou outras transações em dólares norte-americanos à vista.

O Banco Central de Cuba (BCC) anunciou que a partir de 21 de junho de 2021 as instituições bancárias e financeiras da ilha suspenderão temporariamente a aceitação de depósitos em dinheiro em dólares .

A medida implica que a partir dessa data as pessoas físicas e jurídicas, cubanas e estrangeiras, não poderão fazer depósitos ou qualquer outra transação em dólares americanos em dinheiro nessas instituições”, disse o BCC.

Como argumento para a adoção da medida, as autoridades bancárias da ilha argumentam que se deve aos “obstáculos que ela impõe, o que chamam de 'bloqueio' aos Estados Unidos, ou seja, o embargo econômico, declarado pelos Estados Unidos na ilha na década de 1960 em resposta às expropriações e nacionalizações de empresas norte-americanas pelo regime, sem qualquer compensação.

O Banco Central de Cuba assegurou que a nova disposição não se refere às operações realizadas por meio de transferências ou depósitos em dinheiro de outras moedas livremente conversíveis aceitas em Cuba, que podem continuar a ser realizadas sem qualquer limitação ”, segundo nota publicada pelo BCC .

Segundo o Banco Central de Cuba, é uma medida de "proteção do sistema bancário e financeiro cubano, que se aplica somente à moeda dos Estados Unidos em dinheiro, não às contas existentes nessa moeda".

O banco central indicou que o sistema bancário cubano "se restringiu" a "extremos inusitados, as possibilidades de depositar em bancos internacionais notas de dólares recolhidas em território nacional".

De acordo com o regime, os depósitos em dólares norte-americanos detidos por pessoas físicas e jurídicas não serão afetados pela nova disposição.

Ao mesmo tempo, o BCC informou que a medida de 16 de junho de 2020, para abolir o imposto de 10% do dólar norte-americano em dinheiro como parte das medidas para enfrentar a pandemia COVID-19, levou a um aumento nos depósitos de esta moeda nos bancos cubanos.

A declaração também se refere às sanções dos EUA à Fincimex.

“Em 3 de junho de 2020, o Departamento de Estado dos Estados Unidos incluiu a empresa Fincimex na lista de entidades cubanas restritas criada em 2017 por esse mesmo departamento, o que indica entidades de nosso país com as quais qualquer pessoa física está proibida de ter relação ou sujeito legal sujeito à jurisdição dos Estados Unidos.

“Posteriormente, em 28 de setembro de 2020, foi anunciada uma atualização da referida lista de entidades restritas cubanas com a adição da empresa American International Services, também conhecida como AIS”.

Os Estados Unidos sancionaram a multinacional de finanças e seguros American International Services (AIS), que processava remessas para os militares cubanos. AIS é uma subsidiária da empresa Fincimex que já havia sido sancionada em junho.

“Os benefícios dessas operações beneficiam desproporcionalmente os militares cubanos, o que incentiva a repressão ao povo cubano”, disse o Departamento de Estado em um comunicado na ocasião.

“Instamos todos os que enviam remessas a Cuba a usarem meios que não sejam entidades controladas pelo governo”, disse o Departamento de Estado.

E embora Cuba assegure que a medida é temporária, não estabelece o prazo.

Um dia depois de o governo cubano anunciar que não aceitará mais depósitos em dinheiro em dólares em seus bancos a partir de 21 de junho, muitos cidadãos reagiram fazendo fila em frente aos bancos nesta sexta-feira.

"Esta é uma medida para o meu gosto precipitada e fora de contexto", disse Maricela Domínguez, uma trabalhadora autônoma de 66 anos, à Associated Press em frente a um banco de capitais enquanto esperava na fila. “O Estado vai ter uma arrecadação de dólares maior nos próximos sete dias. O que vai acontecer à seguir? Existem muitas incógnitas ”.

Na quinta-feira à noite, o Banco Central de Cuba (BCC) anunciou por meio de nota oficial e com representantes da televisão que a partir de 21 de junho as pessoas não poderão depositar dólares efetivos em suas contas nessa moeda nas entidades que operam em o país.

“A medida implica que a partir dessa data as pessoas físicas e jurídicas, cubanas e estrangeiras, não poderão fazer depósitos ou qualquer outra transação em dólares americanos em dinheiro nessas instituições”, disse o BCC.

Como argumento para a adoção da medida, as autoridades bancárias da ilha argumentam que se deve aos “obstáculos que ela impõe, o que chamam de 'bloqueio' aos Estados Unidos, ou seja, o embargo econômico, declarado pelos Estados Unidos na ilha na década de 1960 em resposta às expropriações e nacionalizações de empresas norte-americanas pelo regime, sem qualquer compensação.

A presidente do BCC, Marta Wilson, indicou que a decisão se deve ao fato de Cuba ter um "acúmulo de notas de dólares" que não pode depositar em entidades financeiras estrangeiras devido à "perseguição" que os Estados Unidos exercem sobre a ilha. , especialmente em seu setor financeiro.

Contradição?

Na rua e nas redes sociais, o argumento foi criticado, pois no mês passado as próprias autoridades deixaram de vender dólares no aeroporto - única agência que o fazia - ao preço oficial para quem viajou para o exterior sob o argumento de que não o fez. eram moedas.

O ministro da Economia, Alejandro Gil, reconheceu que o país enfrenta "graves problemas de liquidez" em um contexto de situação muito tensa devido às restrições impostas por Washington e à paralisia causada pela pandemia COVID-19, argumento constante que utiliza o regime.

Escassez, filas, aumento de preços e mercado negro afetaram os cubanos nesses meses. O Produto Interno Bruto diminuiu 11% em 2020.

A taxa oficial estabelece que o dólar equivale a 24 pesos cubanos, mas na prática o Estado não vende moeda verde, portanto a única forma de obtê-la é no mercado informal, que antes dos anúncios ultrapassava 60. Pesos cubanos para um dólar.

Dada a falta de receitas em moedas estrangeiras - o turismo e as remessas são vitais e estagnados - o regime abriu lojas em dólares para a população nos últimos meses, mas para comprar as pessoas devem pagar com os cartões que os cubanos alimentam de suas contas nessa moeda, seja por obtê-lo por algum meio -informal- e depositando -o que não poderão mais fazer- ou por transferência do exterior.

A decisão do BCC na quinta-feira indicou que essas contas poderiam ser recarregadas no exterior ou com depósitos em dinheiro, mas em outras moedas, como euros. Os especialistas disseram que é "provável" que com esta iniciativa a mudança informal não diminua tanto.

“O mercado informal de câmbio tem diferentes segmentos. Quanto aos depósitos à vista em contas MLC (moeda livremente convertível, designação oficial), a utilização do dólar foi deslocada, mas noutros segmentos continuará a fluir ”, escreveu o economista Pedro Monreal na sua conta no Twitter. "Teremos que observar o que acontece."

Por sua vez, o professor de economia da Pontificia Universidad Javeriana de Cali, Pavel Vidal, concordou perante a AP que a medida BCC pode não ter uma influência tão decisiva sobre a taxa de câmbio do dólar em relação ao peso e é o que acontece irá depreciar mais em uma base do euro devido à 'incerteza'.

“Os bancos estaduais arrecadam no curto prazo um percentual dos dólares que estão na rua , em um momento em que há grandes problemas de liquidez no câmbio para comprar alimentos, remédios e insumos ... quando há escassez e agitação social sem precedentes recentes no país ”, explicou Vidal.

Além disso, “devido às sanções do OFAC (Office of Foreign Assets Control é do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos), os bancos cubanos reduzem seu risco financeiro se euros e outras moedas começarem a entrar no país, em vez de dólares.” Acrescentou Vidal. “Mas esse risco, em parte, está sendo transferido para as famílias”.

O ex-presidente Donald Trump aplicou 240 medidas contra Cuba, pressionando por uma mudança no modelo político do país, incluindo a suspensão de cruzeiros, restrições a viagens e remessas, colocação da ilha na lista de países terroristas e perseguição a bancos de terceiros países que se atrevem a operar com Cuba, impondo-lhes pesadas multas.

As sanções impostas por Trump são uma resposta às violações sistemáticas dos direitos humanos do regime contra a população e a corrupção da liderança.

Seu sucessor, Joe Biden, não mudou essas sanções

FONTE: DRAFTING

Pai que matou a filha a facadas em São Roque entra para lista dos mais procurados do Estado de SP

 

RENATO SANTOS 11/06/2021 Pai que matou a filha a facadas em São Roque entra para lista dos mais procurados de SP

Horácio Nazareno Lucas, que matou a filha, Letícia Tanzi de 13 anos a facadas, em São Roque em 2018 e que está foragido desde o dia do crime, entrou para a lista de um dos homens mais procurados da Justiça no Estado de São Paulo.

A polícia procura por Nazareno faz 03 anos e agora ele já configura com um dos mais procurados no território estadual.

O cadastro de procurado no Estado onde consta o nome de Horácio, destacada a sua idade e que ele possui uma tatuagem no braço esquerdo escrito ¨Tamires¨.

Também informa que denúncias sobre o paradeiro dele podem ser feitas pelo telefone (11) 3311-3148, ou por e-mail para procurados@policiacivil.sp.gov.br.

Ainda sem se identificar pelo 181 ou direto com o setor de Capturas, pelo telefone (11) 3311-3021.

Ele continua sendo procurado:

O caso

O crime ocorreu no dia 03 de outubro de 2018 em um sítio no bairro Guaçú II.

Horácio Nazareno Lucas, na época 27 anos, após matar a filha com 13 facadas, fugiu para uma região de mata e deste então é procurado pela polícia.

O trabalho de busca já teve helicóptero da Civil, apoio do COE da PM, setor de inteligência da Polícia Civil de São Paulo e da GCM de São Roque e região e Horácio não foi encontrado.

Os policiais da Delegacia de São Roque vêm recebendo uma série de denúncias de onde o suspeito poderia estar, todas checadas, porém, em nenhuma delas ele foi encontrado.

As equipes policiais vem percorrendo diversas regiões atrás de Horácio.

Os policiais já receberam denúncias de que ele foi visto nos bairros de São Roque como Ibaté, Saboó, Mailasque e até em Mairinque, Araçariguama e outras regiões de São Paulo e outros Estados.

Todas as informações foram checadas, e Horácio não foi encontrado.

Apenas em um caso ele foi reconhecido, no bairro Sáboó onde ele tentou entrar em uma casa e o proprietário correu atrás dele com uma foice.

O rapaz é amigo da família da menina e reconheceu o suspeito.

Polícia usou cães farejadores treinados para identificar a presença de odores.

O cão Max, de 2 anos, da raça bloodhound, que trabalhou com outros dois ¨cachorros detetives¨ no caso da menina Vitória Gabrielly, de Araçariguama, encontrada morta oito dias após sumir ao sair para andar de patins, também estiveram em ação em São Roque atrás de Nazareno

Maz pertence a equipe KA 9 da GCM de Itupeva.

Ele teve a missão de rastrear os passos de Horácio em possíveis regiões de mata na cidade.

A Polícia Civil apreendeu roupas e calçados de Horácio para tentar assim identificar os odores do suspeito, os animais cheiraram esses objetos para seguir o odor do acusado.

Na ação na época, a Polícia Civil de São Roque com o cão da GCM de Itupeva, realizou diversas diligências a procura de Horácio.

Os policiais traçaram algumas localidades onde houve denúncia da presença de Horácio e iniciaram o trabalho com o animal com o apoio do CANIL da GCM de Itupeva.

Foram feitas buscas em diversos bairros e localidades do município.

Além das buscas com o apoio do CANIL, outras diligências foram realizadas pelo setor de investigações da Polícia Civil, no entanto, até o presente momento ele não foi localizado.

A Polícia Civil informou que o trabalho continua e outras ações são realizadas.

A polícia também orienta que qualquer informação acerca da localização de Horácio seja feita, se possível diretamente no setor de investigação da Delegacia de São Roque, e o sigilo será mantido, o contato pode ser presencial ou pelo telefone 11 4712-2211.

Horácio

Horácio havia sido condenado por estupro contra a cunhada de 20 anos que é deficiente mental em 2010 e condenado em 2012.

Como não foi flagrante, tempo depois ele prosseguiu respondendo em liberdade.

Agora, depois de anos, solto, junho de 2018, ao ser intimado para ser ouvido novamente pela Justiça, não foi encontrado no endereço informado.

Assim, por ser condenado e não estar no local de residência fixa, a Justiça pediu a prisão dele por não estar no endereço informado.

Capturado, ficou quatro meses, porém, seu advogado conseguiu provar que houve um equívoco sobre o endereço dele e que ele estava em ridência fixa na época, mas, em outro local, e que assim, como já respondia em liberdade anteriormente, não havia a necessidade de mantê-lo preso.

Desta forma, Horácio ganhou liberdade no dia 02 de outubro.

No entando, durante o tempo em que esteve preso em Capela do Alto, a filha dele de 13 anos acabou, por meio de terceiros, confessando que também já havia sido abusada por ele.

Ela foi aconselhada e levada até a Delegacia da Defesa da Mulher (DDM) de São Roque onde contou quando os fatos ocorrem e de que forma.

A Polícia Civil então estava produzindo o inquérito que estava em andamento sobre a nova denúncia. 

Em meio a denúncia e a sequencia do inquérito da nova denúncia, Horácio ganhou a liberdade. 

Ele foi até a casa da família em um sítio no úairro Guaçú II e pediu para que a filha e a mãe dela, sua ex-esposa, retirassem a segunda denúncia.

Queria que Letícia confirmasse que era mentira, e ainda durante a discussão na casa, ela disse que não foi mentira e que sim foi abusada.

Mesmo que quisessem ou fossem forçadas, não haveria como retirar a denúncia, pois a menina é menor e a lei também não permite.

A discussão no interior da casa aumentou e o acusado partiu para cima da ex-mulher ao perceber que ela estava com o celular para ligar para a PM.

Ele teria dado um soco no nariz dela e em seguida tentado enforcá-la. A filha tentou defender, mas, não teve sucesso. 

A mulher conseguiu se desvencilhar do agressor e correu para a casa de uma vizinha para pedir ajuda. 

Nesse momento, ele se armou de uma faca, mas, não conseguiu alcançar a ex.

O homem então, trancou o filho mais novo de 6 anos no quarto, e com a faca em mãos foi para cima da filha de 13 anos na sala e começou a golpeá-la.

Em seguida, saiu correndo pelos fundos e entrou no mato.

A Polícia Militar foi chamada e seguiu para o local.

Quando a equipe chegou, encontrou o menino de 6 anos correndo na rua que relatou aos policiais o que tinha ocorrido.

Os policiais o colocaram na viatura e seguiram para a casa.

No local, eles encontraram a menina caída inconsciente e na tentativa de socorrê-la com vida chamaram o Corpo de Bombeiros.

A equipe de resgate levou a menina até a Santa Casa de São Roque, mas, ela não resistiu e faleceu.

Os policiais iniciaram buscas pelo homem na região de mata, mas, até o momento ele não foi encontrado.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia de São Roque e a Polícia Civil abriu inquérito.

Investigadores estão em diligências para tentar encontrar o criminoso.

A polícia informou que qualquer suspeita pode ser informada pelo telefone da delegacia 11 4712-2211, 190 ou 181, sem identificação.

fonte são roque noticias