RENATO SANTOS 09-11-2017 O Rio de Janeiro é um estado mergulhado na corrupção, violência, abandono, não tem uma Assembleia Legislativa decente, o tribunal de Justiça Carioca não faz absolutamente nada a não ser por nas ruas " os parentes do Pezão".
A copa do mundo e os jogos Olímpicos foram uma vergonha para nós brasileiros, e tem um governo com bandidos no poder, seus deputados estaduais e federais e o que falar dos Senadores Cariocas, esses se, se salvar alguns corro o risco de virar piada nacional, são as desgraças do Brasil, envolvidos na clepetocracia até o pescoço.
O Exercito tenta fazer algo, mas a Legislação Impõem limites, a Policia Civil trabalha agonizada e a Militar meu Deus, estão sendo assassinados covardemente, e não consegue combater as ações de bandidos, e agora para piorar ainda mais esta virando queijo suíço de tantos buracos, a saúde já nem se fala mais, é um cadavérico , podemos dizer dentro da ótica jornalística é uma VENEZUELA em todos os aspectos.
Mas ainda uma Esperança Justiça Federal, ela pode intervir no Rio de Janeiro inclusive afastar o Pezão, e nomear um Interventor caso a População Carioca queira.
O ex-secretário de Saúde do Estado do Rio, Sérgio Côrtes, negou em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, ter recebido qualquer valor de propina, mas afirmou que repassou valores recebidos pelo empresário Gustavo Estellita às campanhas do governador Luiz Fernando Pezão, em 2014, e do deputado federal Pedro Paulo, à prefeitura em 2016. Côrtes depôs, nesta quarta-feira, de 14h20 às 16h30.
"Em 2014, o ex-governador Sérgio Cabral pediu que eu arrumasse entre R$ 400 a 500 mil para a campanha de Pezão. Disse a ele que arrumei R$ 300 mil e fiquei com R$ 150 mil. Já em 2016, fui procurado pelo ex-prefeito Eduardo Paes, que pediu o dinheiro restante para a campanha do deputado Pedro Paulo. Fiz dois repasses ao Renato Pereira, marqueteiro da campanha", relatou Côrtes, que disse ainda ter tentado obter mais dinheiro na Rede D'Or, onde atuava, sem sucesso. Miguel Ikin, por sua vez, disse que deu R$ 2 milhões para a campanha de Pezão, a pedido de Cabral.
Quanto às acusações de propina, o ex-secretário foi sucinto e negou as denúncias de Romero sobre ter recebido dinheiro indevido, mas admitiu o ganho de vantagens de empresários quando começou a trabalhar como médico residente no Into. "Recebi valores do empresário Miguel Skin desde 90, quando ainda era médico do Into. Mas as despesas se referiam a cursos de aperfeiçoamento na área de Saúde, estudos relativos ao setor. Iskin me via como potencial diretor da unidade. Quando assumi o cargo em 2002, achei que pegava mal, mas exigi um luxo a mais. Passei a receber R$ 150 mil por ano, que usava para bancar viagens a cursos de aperfeiçoamento", afirma.
Em 2010, Côrtes disse ter sido convidado a assumir o Ministério da Saúde, o que não aconteceu. "Sempre foi meu sonho de vida ser ministro, era um passo na minha carreira. Achava que ia conseguir na cota da Dilma". Em 2011, em uma reunião com Cabral, o ex-governador pediu que o ex-secretário apresentasse empresários para a campanha de Pezão e Iskin foi lembrado. "Eu precisava de apoio político para ser nomeado ministro na cota do PMDB. Peguei 3 milhões com Iskin em uma conta na Suíça para bancar vereadores e obter apoio para virar ministro". Questionado pelo juiz Marcelo Bretas, Côrtes disse nunca ter apoiado vereadores.
O ex-secretário também chorou no depoimento e não se disse arrependido. "Seria piegas e hipócrita. Minha carreira foi manchada pelos meus próprios erros. Ultrapassei a fronteira, mas nunca usei vantagens indevidas", salientou.
Às 18h55, Cabral chegou à sala de audiência. De camisa social azul e calça jeans, tomou um cafezinho e cumprimentou procuradores do Ministério Público Federal com um sorriso. Bretas cumprimentou Cabral: "Boa tarde, senhor Sérgio". Dois policiais federais armados com fuzis estão no local.
Cabral disse que, no final de 2013, pediu doação a Iskin para a campanha de 2014 de Pezão, afirmando que coordenava várias campanhas. Iskin deu R$ 3 milhões, sendo R$ 2,5 milhões de caixa 2. Iskin que sugere o caixa 2, segundo Cabral, que não para de falar sobre as realizações do governo dele na Saúde.
Ele disse a Bretas que nunca pediu propina. "Pedia doação para campanha. Peguei dinheiro de caixa 2 de campanha e fiz uso pessoal. Não nego, mas jamais condicionei doação à obra. Sérgio Cabral jamais fez a melhor gestão de saúde para ganhar dinheiro". Cabral negou que tenha mandado fazer um dossiê contra o juiz. Bretas respondeu que o caso não é de sua alçada. Em seguida, o ex-governador se desculpou por ter se exaltado na audiência passada. Bretas o perdoou.
O depoimento não teve contradições. Cabral concluiu dizendo que Romero fez denúncia por vingança, por ter sido demitido. "Só pode ser vingança, que é um sentimento horrível", disse.
Dossiê contra Marcelo Bretas
Sobre o suposto dossiê contra Bretas, revelado pelo RJTV, o magistrado deixou claro à imprensa que não está averiguando o caso. Em nota, a Chefia de Polícia Civil determinou à Corregedoria Interna a imediata instauração de procedimento administrativo para apurar o envolvimento de servidores policiais. Confira a nota na íntegra.
"A Chefia de Polícia Civil determinou à Corregedoria Interna (COINPOL) a imediata instauração de procedimento administrativo para apurar o envolvimento de servidores policiais que tenham efetuado consulta de informações constantes no Sistema de Inteligência da Instituição visando abastecer o suposto dossiê confeccionado contra o juiz federal Marcelo Bretas.
Ressalta, ainda, que tem o maior interesse de apurar com rigor e celeridade a responsabilidade por eventuais ilicitos administrativas e/ou criminais para que os servidores envolvidos sejam penalizados na forma da lei.
A Polícia Civil está totalmente à disposição da Polícia Federal e do Ministério Público Federal para colaborar com as investigações referentes a este caso"