A graviola (Annona muricata) é uma grande aliada no combate a diversos tipos de câncer.
Há pesquisas nos EUA indicando que vários dos ingredientes ativos da graviola matam células malignas de 12 diferentes tipos de câncer, incluindo mama, ovário, cólon, próstata, fígado, pulmão, pâncreas e linfomas.<script async src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-9267958453982287"
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Usando o extrato da graviola é possível combater o câncer com uma terapia completamente natural, que não cause efeitos secundários severos, como náuseas e perda de cabelo, pois a graviola, por ter ação seletiva, destrói apenas as células doentes, protegendo as células saudáveis, ao contrário da quimioterapia, que sai matando todas as células indistintamente.
Algumas partes da árvore, como casca, raiz e fruto, são usadas há centenas de anos pela população indígena do Sul da América para o tratamento de doenças cardíacas, asma, problemas no fígado e artrite.
OBSERVAÇÕES
- O tratamento com a graviola no combate ao câncer pode ser combinado com vitaminas A, E, C (naturais, e não sintéticas) e selênio.
- Antes de comprar o extrato da graviola verifique a dosagem (não pode ser menos de 600 mg) e a procedência, pois há muitos laboratórios que não usam a erva pura. Portanto, pesquise bem antes de comprar.
Outra opção é fazer o chá das folhas da graviola.
Veja como se faz esse chá.
Ponha um litro de água para ferver.
Quando levantar fervura, apague o fogo e despeje uma colher das de sopa rasa de folhas desidratas e deixe em infusão até esfriar.
Tome meia xícara três vezes por dia.
As folhas desidratadas da graviola são vendidas nas boas lojas de chás e de produtos naturais.
Você poderá também utilizar as folhas verdes da graviola, recém-colhidas.
Neste caso, o processo é diferente.
Leve um litro de água para ferver com cinco folhas tenras da graviola.
Depois de levantar fervura, deixe-as cozinhar por cinco minutos.
Apague o fogo, deixe esfriar e tome meia xícara três vezes por dia.
GAZETA CENTRAL 12 DE JANEIRO DE 2015 PAGINA SETE
O Papa também expressou o seu apreço pelos "esforços restaurar a harmonia na vida social e política da Venezuela"
Em um discurso sobre a Sala Regia no Palácio Apostólico de diplomatas, na qual o Pontífice refere vários conflitos internacionais, ele mencionou "alguns frutos da paz", que mostram que "a cultura do encontro é possível".
"Um exemplo que eu particularmente aprecio como diálogo verdadeiramente pode construir e construir pontes é a recente decisão dos Estados Unidos e Cuba para acabar com um silêncio mútuo, que durou metade do século e abordagem por causa de seus cidadãos," disse.
As palavras do Papa são conhecidas quase um mês após essa mediação pelo Vaticano entre os dois países, que levou ao anúncio, em 18 de dezembro, a retomada de suas relações a emergir.
Entre reuniões e diálogos que Bergoglio olhou com otimismo para o ano de 2015, ele também citou a situação na Colômbia e Venezuela.
Assim, incentivou "os esforços para alcançar uma paz estável na Colômbia" e "os esforços para restaurar a harmonia na vida social e política da Venezuela", ele informou à Agência EFE
Agência de notícias AFP assinalou que o Papa Francisco condenado segunda-feira "formas de religião distorcida" que de alguma forma levou aos trágicos ataques em Paris, com um saldo de 17 mortos e denunciou "uma guerra mundial, lutada pelas partes".
O Pontífice elaborou um retrato denso e sombrio do mundo quando se fala de guerra, a emigração, a solidão, a pobreza e a "escravidão moderna", durante seu discurso anual tradicional para o corpo diplomático acreditado na Santa Sé, pronuncia-se algumas horas antes de embarcar em sua segunda viagem à Ásia visitar Sri Lanka e Filipinas.
O Papa lamentou, acima de tudo, "cultura da rejeição do outro", que "destrói o mais íntimo e autêntico links", "dividido a sociedade" e gera "violência e morte".
"Podemos verificar em vários eventos diários, entre os quais o trágico massacre que teve lugar em Paris nestes últimos dias", disse.
Francisco explicou que "a rejeição da outra cultura" faz com que o ser humano "na escrava, se modas, do poder, do dinheiro, mesmo em tempos de distorcida formas de religião", salientou.
"Uma resposta unânime que deter a propagação da violência terrorista é necessário", disse ele.
Para ver "a proliferação de conflitos" no mundo, o chefe da Igreja Católica voltou a denunciar a "uma verdadeira guerra mundial lutada pelas partes".
Um conceito que tem desenvolvido em várias ocasiões e considerados graves, uma vez que considera que hoje conflitos "estender com padrões e intensidade diferente para diferentes partes do mundo", disse.
Papa Argentina mencionou a situação na Ucrânia, no Oriente Médio, falou da violência cruel na Nigéria e outros países da África e citou outros crimes que geram guerras: o estupro de mulheres.
Ele também mencionou a emigração e exortou os funcionários europeus para fazer algo, porque "ele não pode ser tolerado que o mar Mediterrâneo vai se tornar um grande cemitério".
Apesar do "olhar dominado pelo pessimismo e deficiências do nosso tempo", como ele reconheceu, Francisco queria "Graças a Deus" para "alguns dos frutos da paz que nos deu a alegria do gosto", disse.
Entre as frutas que ele mencionou como um exemplo de diálogo "que constrói e constrói pontes" a recente decisão pelos Estados Unidos e Cuba "ao fim de um silêncio mútuo que durou meio século".
Também congratulou-se com "esforços" para alcançar uma paz estável na Colômbia e congratulou-se com a decisão dos Estados Unidos para encerrar a polêmica prisão em Guantánamo, em Cuba.
O Papa também expressou o seu apreço pelos "esforços restaurar a harmonia na vida social e política da Venezuela".
Francisco concluiu seu discurso com uma chamada para a paz, contra a guerra, lembrando a 6 de agosto de 1945, quando a "humanidade frequentou uma das catástrofes mais tremendas em sua história", a data de lançamento da bomba atómica em Hiroshima, relatou a AFP.
GAZETA CENTRAL 22 DE JANEIRO DE 2015 PAGINA SETE
PONTA GROSSA ATÉ QUANDO VÃO MATAR AS MULHERES
A personal trainer Cíntia Quadros de Souza, de 22 anos, foi enterrada na manhã desta quinta-feira (22) em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais do Paraná. A jovem foi encontrada morta na quarta-feira (21) após ficar desaparecida por uma semana. O principal suspeito do crime é o ex-namorado da vítima, que já está preso.
OBS: O TRES SSS É POR INDIGNAÇÃO
O corpo da jovem foi liberado pelo Instituto Médico-Legal (IML) por volta das 8h30. Ainda em frente ao local, amigos e parentes da jovem fizeram uma corrente de oração. Em seguida, o corpo foi para o cemitério, onde foi sepultado. Não houve velório.
Menina esforçada
“Não era acomodada e queria ser alguém na vida”, diz a servidora pública Cristina Kasprzak, de 35 anos, sobre Cíntia. Ela trabalhava na secretaria do Colégio Estadual Dr. Epaminondas Novaes Ribeiro quando conheceu a jovem, que ainda estava no ensino médio.
“Ela tinha tudo para ser uma ‘tranquerinha’, já que vivia na sala das pedagogas. Mas, um dia, ela mudou da água para o vinho”, lembra. De acordo com a servidora pública, Cíntia passou a ser a melhor aluna da sala. “Tirava notas boas, mudou suas companhias e só aparecia na sala das pedagogas para dar ‘oi’”, relata.
Ainda segundo Cristina, ela aparecia sempre na secretaria para pedir informações sobre vestibulares. “Quando deixei o colégio, ela tinha acabado de concluir o ensino médio e de ser aprovada em educação física na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A Cíntia era o nosso orgulho”, revela.
A servidora pública conta que ficou triste, revoltada e indignada quando soube da morte de Cíntia. “Se foi o ex-namorado quem a matou, ele acabou com a vida de uma menina que tinha um futuro brilhante pela frente. Acabou com os sonhos dela. Acabou com a vida da família dela. Até quando vamos ter que ver casos assim e achar que é normal?”, questiona.
Entenda o caso
Cíntia desapareceu no dia 14 de janeiro. A avó da jovem registrou o boletim de ocorrência de desaparecimento na sexta-feira (16), 48h após o sumiço.
No domingo (18), a Polícia Civil recebeu informações de que a jovem estaria na região do Rio São Jorge, e as buscas no local começaram.
O corpo da jovem foi encontrado na manhã de quarta (21). De acordo com a a polícia, ela foi arremessada de um paredão de pedras de cerca de 20 metros. Policiais e bombeiros levaram 5 horas para resgatar o corpo devido à dificuldade de acesso ao local. O laudo para apontar se a jovem foi morta antes ou depois de cair no paredão deve sair em um mês.
Suspeito
Horas depois de achado o corpo, o ex-namorado de Cíntia, que estava foragido, se apresentou à polícia. O homem de 33 anos, que já tem passagens na polícia pela Lei Maria da Penha, está detido na delegacia e deve prestar novo depoimento.
GAZETA CENTRAL 20 DE JANEIRO DE 2015
GAZETA CENTRAL 02 DE JANEIRO DE 2015
O que realmente esta acontecendo com o Brasil e a Venezuela, dois Países iguais menos no tamanho, mas em aspecto da hidrográfico iguais, a Venezuela tem um Rio denominado Orinoco VAMOS CONHECER:
GAZETA CENTRAL 20 DE JANEIRO DE 2015
FACEBOOK COM NOVIDADES EM 2015
A maior rede social do mundo em número de usuários, Facebook, introduziu uma nova atualização para sistemas operacionais iOS usuário recomendado lugares para visitar e restaurantes nas proximidades para o lugar em que se encontra.
O novo recurso do Facebook, semelhante ao oferecido serviços como Yelp ou quadrangular, varre a rede procurando por comentários ou fotografias tiradas pelos amigos do usuário no lugar em que ele está localizado e mostra os resultados da pesquisa no segmento de notícias.
Então, se por exemplo, o usuário está localizado perto de um restaurante que, no passado, era um amigo dele e o mencionou no Facebook, esta informação é exibida para o usuário, que também pode acesso com apenas um clique todas as informações relacionadas com as horas de restaurante, menus e as avaliações de cliente.
O novo recurso, que é baseado na técnica de geolocalização e só funciona com o aplicativo para dispositivos móveis, foi apelidado de "Dicas de lugar" (conselhos sobre lugares) e ele funciona, além de restaurantes, parques, monumentos, museus e todos os tipos de atrações.
Na quarta-feira, o Facebook anunciou que em dezembro passado alcançou 745 milhões de usuários ativos diariamente no mobile, que significou um crescimento de 34% no mesmo mês do ano anterior.
O que realmente esta acontecendo com o Brasil e a Venezuela, dois Países iguais menos no tamanho, mas em aspecto da hidrográfico iguais, a Venezuela tem um Rio denominado Orinoco VAMOS CONHECER:
O rio Orinoco (ou Orenoco) é um dos principais rios da América do Sul, e tem a terceira maior bacia hidrográfica neste continente, cobrindo uma área de 880 000 km². É o principal rio da Venezuela, abrangendo quatro quintos do território do país, que percorre sinuosamente por 2 740 km. Além da Venezuela, a bacia do Orinoco abrange um quarto do território da Colômbia.
A sua nascente é na serra Parima, no sul da Venezuela, próximo da fronteira do Brasil, a uma altitude de 1047 m. Descendo os contrafortes da serra com violência devido a uma forte inclinação na direção oeste-noroeste, chega a ter 500 m de largura com corredeiras espetaculares. A partir de uma bifurcação em seu leito, o curso do rio muda para a direção noroeste. Ainda no alto curso o rio tem um braço chamado de canal Casiquiare, que interliga o Orinoco com as águas do rio Negro, o principal tributário da margem esquerda do rio Solimões. Circunda assim o Planalto das Guianas.
O seu principal afluente é o rio Caroni.
Os presidentes do Brasil e da Venezuela inauguraram uma segunda ponte sobre o rio Orinoco em 13 de novembro de 2006.
COMO ESSE RIO ORINOCO SECOU
Mas algo esta muito estranho nesse rio Orinoco vejamos: ara que chova, meu santo Deus, tomara que chova!", exclama Carmen Coronado, uma empregada doméstica que guarda o lugar em uma longa fila em frente a uma bomba que canaliza a água que desce das montanhas do morro Ávila, que cerca Caracas.
Ela está entre os seis milhões de habitantes da metrópole venezuelana que há dois meses sofrem um severo racionamento de água em um país de grandes reservas hídricas, entre as quais o rio Orinoco, um dos de maior vazão da América.Mas a temporada de seis meses de chuvas que deve começar em maio demorou pelo segundo ano seguido, colocando em condições críticas as represas que abastecem a cidade.
O governo fala de uma das maiores secas da História. Especialistas e opinião pública denunciam a falta de previsão.
Nas ladeiras do morro Ávila ou Waraira Repano, seu nome indígena, há torneiras que captam água dos lençóis subterrâneos. É dia útil. Os adultos deveriam estar no trabalho, as crianças na escolas... Mas a falta d'água pode mais.
Famílias inteiras, com crianças com uniformes escolares, juntam-se entre caminhões-tanque que enchem as cisternas dos prédios de classe média. Todos perdem a manhã na fila.
O taxista Ernesto Viña aproveita uma pausa do trabalho para procurar água. "Recentemente, tenho vindo diariamente para manter cheia uma cisternazinha que tenho em casa. Com isso, minha mulher, meus filhos e eu cozinhamos, lavamos e tomamos banho".
No começo de maio, o governo estabeleceu normas de racionamento com o nome de "Plano Especial de Abastecimento".
Todos os dias, o serviço é interrompido por 12 horas. Às vezes, a água sai da torneira à noite, às vezes durante o dia, dependendo do setor. Dois dias por semana, o serviço é suspenso por 24 horas consecutivas.
O plano busca mitigar o que o ministro do Ambiente, Miguel Rodríguez, diz ser a sétima seca mais intensa que o país viveu nos últimos 60 anos.
Nas ladeiras do Waraira Repano, o operador de uma das cisternas, Williams Escalona, contou que "há três semanas começou a ficar cheio de gente. Todos vêm com suas vasilhas. Essa estação ficava fechada, mas a crise fez que se tornasse indispensável".
Perto de Caracas, em comunidades pobres, os moradores bloqueiam as ruas semanalmente para protestar contra a falta d'água, uma prática que se repetiu em outras cidades, como Punto Fijo, Maracaibo, Barquisimeto e Valencia. José María de Viana, um engenheiro e ex-presidente da companhia hidrológica, garantiu que a água é abundante, mas a infraestrutura não está desenvolvida, nem a tecnologia está disponível para conseguir um abastecimento regular, mesmo nas temporadas em que não chove.
"Joga-se a culpa aos deuses dos erros humanos. Há investimentos que eram necessários e não foram feitos. Passaram-se 16 anos desde a última grande obra", disse De Viana à AFP. O especialista em saneamento ambiental José Norberto Bausson diz que 4 milhões de venezuelanos não têm acesso à água potável em casa, porque o sistema de aquedutos foi construído há mais de 30 anos e porque a crise é um problema de planejamento frente ao natural crescimento demográfico.
"As pessoas acreditam que temos muito pouca água nos sistemas, e o problema principal não é esse, mas o fato de que administramos muito mal a água. O abastecimento total diminuiu 20%, e isso gerou um grande caos", explicou o engenheiro Bausson à AFP. De volta à fila, um pedestre se aproxima para cumprimentar uma amiga e contar que, desde a madrugada, o serviço de eletricidade foi interrompido em sua casa. "Ai, minha filha", respondeu a mulher. "Isso não é nada! Sem luz, a gente dá um jeito, mas sem água... Sem água não se pode viver!", lamentou.
Ficha técnica do Rio
O Orinoco em Ciudad Bolívar, Venezuela | |
Comprimento | 2 140 km |
Nascente | Cerro Delgado-Chalbaud, Parima, Venezuela e Brasil |
Altitude da nascente | 1 047 m |
Caudal médio | 33 000 m³/s |
Foz | Estado de Delta Amacuro / Oceano Atlântico |
Área da bacia | 880 000 km² |
Afluentes principais | Caroni |
País(es) | Colômbia, Venezuela |
Meio estranho esta situação na VENEZUELA e EM SÃO PAULO, na verdade se formou depois do FORO DE SÃO PAULO, e os governantes já sabia desta teoria de conspiração.
AGORA SISTEMA DA CANTAREIRA
O Sistema Cantareira completa hoje oito meses consecutivos recebendo um volume de água pior do que a mínima histórica. Desde janeiro, quando a crise de estiagem no maior manancial paulista foi declarada, as represas têm quebrado mensalmente recordes negativos de seca em 84 anos de medições. O cenário fez que somente em agosto o Cantareira perdesse 43,3 bilhões de litros, ou 4,4% de sua capacidade.
O déficit é resultado de uma conta que não fecha desde maio de 2013, quando o sistema passou a liberar mais água do que recebeu. Neste mês, enquanto cedeu 22,49 mil litros por segundo para abastecer cerca de 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo e 5 milhões na região de Campinas, o sistema recebeu 6,32 mil litros por segundo de água da chuva ou de seus rios afluentes. Até então, o pior agosto desde 1930 havia registrado uma vazão afluente de 10,7 mil litros por segundo.
Embora a situação só tenha se agravado neste mês, no qual o nível do Cantareira caiu de 15,3% da capacidade no dia 1.º para 11,1% ontem, os números mostram uma ligeira melhora em relação a julho, que foi o mês mais seco da história do manancial, com entrada de apenas 4,17 mil litros por segundo. No fim, o déficit de água no mês passado foi de 50 bilhões de litros.
Até sexta-feira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já havia retirado 93,5 bilhões de litros do volume morto do manancial, ou seja, mais da metade dos 182,5 bilhões da primeira cota da reserva profunda das represas Jaguari-Jacareí, na região de Bragança Paulista, e Atibainha, em Nazaré Paulista.
Cálculos feitos por especialistas que monitoram a crise apontam que a reserva deve acabar no início de novembro. Diante desse cenário, a Sabesp iniciou na semana passada as obras para poder retirar mais 106 bilhões de litros do volume morto do manancial, o que ainda precisa ser aprovado pela Agência Nacional das Águas (ANA) e Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), órgãos gestores do sistema.
Segundo a Sabesp, o volume disponível hoje nas represas é suficiente para garantir o abastecimento da Grande São Paulo até março sem adoção de racionamento oficial de água. Apenas na compra das bombas flutuantes e na manutenção de um canal para que a água que resta nas represas chegue até o túnel de captação, a Sabesp vai gastar mais de R$ 13 milhões.
AGORA A TEORIA DA CONSPIRAÇÃO
Eles vão pintando tudo de dourado e os tolos acreditam que eles querem o BEM... Falar é fácil, mas o que dizem os atos? Atos e fatos dizem mais sobre quem eles são e sobre a natureza deste movimento do que suas belas palavras de mentirosos politicamente corretos.("A mentira é sagrada e o engano será nossa arma." Lenin)
A crise hídrica que o Brasil atravessa põe em risco não só o abastecimento de suas cidades, mas também a oferta de alimentos nos mercados do país, diz o brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da agência da ONU para agricultura e segurança alimentar (FAO).
"Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos", diz Graziano. Segundo ele, a estiagem deve resultar em preços mais altos nas prateleiras nos próximos meses.
Em entrevista à BBC Brasil, o chefe da FAO afirma ainda que o Brasil terá de ampliar seus estoques de alimentos e privilegiar culturas mais resistentes a secas, fenômeno que deve se tornar cada vez mais frequente por causa das mudanças climáticas.
Leia abaixo os principais trechos da entrevista, concedida durante a última cúpula da Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac), na Costa Rica, na semana passada.
BBC Brasil - A crise hídrica que o Brasil atravessa pode afetar a segurança alimentar do país?
José Graziano - Sem dúvida. Tenho desde 1987 uma pequena chácara perto de Campinas (SP) e nunca meu poço tinha secado. Cheguei a perder árvores frutíferas.
É um exemplo de como o Brasil, que não faz uso da irrigação em grande escala e se beneficia muito de um sistema de chuvas regulares, tem sua produção afetada por uma seca como essa.
BBC Brasil - A seca é um efeito das mudanças climáticas?
Graziano - Na FAO, a nossa avaliação é que neste ano o impacto do El Niño (superaquecimento das águas do Pacífico que esquenta a atmosfera) foi muito maior que o esperado. Nunca havia chegado ao ponto de ameaçar o abastecimento urbano, como estamos vendo em São Paulo.
Estamos atravessando o período das águas no Brasil e deveria estar chovendo muito mais do que está. Tivemos deficiência hídrica de praticamente um metro d'água na região centro-sul do Brasil.
Espera-se a normalização das chuvas no próximo ano agrícola, que começa em setembro, mas até lá vamos enfrentar resíduos da falta de água e todos os agravantes que isso tem.
BBC Brasil - Quais agravantes?
Graziano - Estamos tendo uma quebra enorme da safra de todos os produtos. Até mesmo da cana de açúcar, que é bastante insensível ao regime de chuvas. Isso vai resultar em aumento de preços.
Aliás, estamos vendo muita oscilação de preços resultante do impacto das mudanças climáticas. Há uma irregularidade da produção. Situações de seca, que antes se repetiam a cada cem anos, agora ocorrem a cada 20 anos.
O jeito é ter estoques. O Brasil tem alguns estoques bons, como o de milho, fruto da boa colheita do ano passado, mas não tem em outras áreas. Precisa até importar trigo.
BBC Brasil - Como reduzir os impactos das mudanças climáticas na produção agrícola?
Graziano - Estamos trabalhando muito com a adaptação de culturas à seca. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, estatal ligada ao Ministério da Agricultura) já tomou essa iniciativa e está desenvolvendo variedades até de arroz adaptado à seca.
Também devemos substituir culturas. A quinoa demanda muito menos água que o arroz e tem um valor nutritivo muito maior. Estamos promovendo a substituição do trigo nas regiões tropicais e a recuperação de produtos tradicionais.
A mandioca, por exemplo, que tinha sido abandonada, hoje está em alta no Caribe, onde está sendo adicionada à confecção do pão para reduzir a dependência da importação do trigo. Outra possibilidade é expandir a irrigação para evitar crises de abastecimento.
BBC Brasil - Aumentar a irrigação não é incompatível com o cenário atual, com reservatórios cada vez mais vazios?
Graziano - Temos menos água armazenada em São Paulo, mas na Cantareira. A (represa) Billings está cheia. Precisa haver um sistema de integração dessas bacias, porque a distribuição das chuvas é muito errática. Essa prática é muito usada na Ásia.
E temos de ter a capacidade de absorver a água da chuva. Na minha chácara, por exemplo, comprei cisternas plásticas e hoje tenho capacidade de armazenar pelo menos 20 mil litros de água da chuva.
BBC Brasil - A crise hídrica e a instabilidade na produção de alimentos gerada pelas mudanças climáticas indicam a necessidade de repensar o modelo agrícola do país, hoje muito voltado a commodities para exportação, como a soja?
Graziano - Eu diria que se trata mais de pensar em mudanças tecnológicas. No passado, utilizamos intensivamente a mecanização. Hoje estamos promovendo o cultivo mínimo, que significa não arar o solo e manter a vegetação que o cobre. Isso facilita a absorção da água e preserva a matéria orgânica.
A Argentina tem hoje mais de 90% de suas áreas de soja e milho baseadas em cultivo mínimo e tem aumentado a produtividade mesmo na seca.
Enquanto a Imprensa fica calada diante da circunstâncias, a crise vai piorando não falam a verdade, pois o Brasil esta caminhando no mesmo trajeto da Venezuela.
OUTRO LADO: VALDOMIRO SANTIAGO GASTA MAIS ÁGUA DO QUE DEVERIA:
Uma gráfica de São Paulo parecia ser um exemplo a ser seguido em tempos de crise hídrica no Estado. Só parecia. A Companhia Estadual de Saneamento Básico (Sabesp) descobriu nesta quarta-feira (28) um desvio de água no estabelecimento, localizado no Brás, no centro da capital, e que pertence ao líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, pastor Valdemiro Santiago.
Segundo o G1, o desvio de água da WS Music chegava a 400 mil litros por mês, o que equivale ao consumo de 25 casas com quatro pessoas cada. Assim, a conta mensal que deveria ser de R$ 3 mil acabava sendo de apenas R$ 71,94, a taxa mínima cobrada de pequenos consumidores comerciais.
Uma denúncia anônima levou a polícia até a gráfica. Funcionários da Sabesp abriram um buraco na calçada, onde encontraram uma ligação irregular. Com a alteração, o hidrômetro da Sabesp não registrava todo o consumo do estabelecimento.
Responsável pela gráfica, Jorge Alves Lisboa foi preso em flagrante. Ele foi levado para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), mas pagou fiança de R$ 10 mil e foi liberado. Ele e o estabelecimento vão responder por furto de água e dano ao patrimônio, cujas penas podem chegar até sete anos de prisão.
A polícia vai investigar o envolvimento do pastor e de sua mulher, a bispa Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, no crime. Segundo o R7, ambos constam como donos da gráfica. No site da empresa, muitos produtos evangélicos do casal e da Igreja Mundial são comercializados.
Denúncias de casos como esse em São Paulo podem ser feitas através do telefone 181.
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