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RENATO PEREIRA DOS SANTOS FILHO Experiência 1988 Fotógrafo Diário de Guarulhos 1989 Entrevistador Jornal da Liga Árabe de Guarulhos 1990 Entrevistador Jornal do Brás e Federação do Truco Estado de São Paulo 1992 Redator, Fotografo da Gazeta Central de Publicidade e Jornalismo Ltda 1995 - 2.000 Professor Secretária do Estado de São Paulo PEB II 2.001 Arquivista Escritório Doutor Cornélio José Silva 2007 Auxiliar de Escritório Doutor Cornélio José Silva 2009 Arquivista Escritório Jose Maria Zey 2010 - 2012 Escritório do Doutor Cornélio José Silva 2013 -atual Blogueiro Escolaridade • Escola Estadual Professor Cyro Barreiros • Escola Estadual Salim Mudeh • Escola estadual romano Puggiari • Universidade Mogi as Cruzes ( Jornalismo Incompleto 1995) • Universidade Ung Letras ( Incompleto) • Uninove Vergueiro Ciência Jurídica ( trancado) • • Cursos com certificados OAB Certificado do curso/palestra Jurídicas 13 de julho 2005 OAB CERTIFICADO DO CURSO/PALESTRA A POLICIA JUDICIÁRIA NO ESTADO DEMOCRÁTICO E O INQUÉRITO POLICIAL À LUZ DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SETEMVRO 2005 TELECENTRO PREFEITURA DE SÃO PAULO CERTIFICADO E CURSO DE INTRODUÇÃO À HTML E OUTRAS LINGUAGENS DE COMPUTAÇÃO DEZEMBRO DE 2005 OAB CERTIFICADO/CURSO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO CÓDIGO DE DESESA DO CONSUMIDOR MAIO DE 2006 OAB CURSO E CERTIFICADO LOCAL DE CRIME O CADÁVER, A FAUNA CADAVÉRICA E A PERÍCIA JUNHO DE 2008 ACADEMIA INTERNACIONAL DE DIREITO E ECONOMIA SETEMBRO 2008 CENTRAL DE CURSO DE RECOLOCAÇÃO E MARKETING ADMINISTRAÇÃO PROFISSIONAL DEZEMBRO DE 2008 IBCCRIM RESPONSABILIDADE PENAL NOS CRIMES DA DITATURA MILITAR 2008 USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEZEMBRO DE 2008 60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CIEE PERSPESCTIVAS DO S ETOR DE HABITAÇÃO 2009 EAD FUG CURSO DE FORMAÇÃO POLITICA 2010 CURSO DE PROFESSOR E A CRITIVIDADE IPC GUARULHOS 2016 FACULDADE FIA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS CENARIOS 20/25 FEVEREIRO 2020 CURSO DE PORTEIRO CB0 5174-10 2020 CURSO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA/MISSIOLOGIA/HISTÓRICO DA IGREJA/SERMÃO/LITURGIA DE CULTO 2020 - 2021 INSTITUO BÍBLICO DA 1.ª IGREJA PRESBITERIANA CONSERVADORA DE GUARULHOS DESCRIÇÃO DOS CURSOS: Calculo trabalhistas Cálculo da Previdência Contratos Petições Iniciais ( civil trabalhista Criminal e Previdenciária) Todos administrados pelo Dr. Cornélio José Silva e supervisionados Gestão de Conflitos Pessoais e marketing administrados por Dr. Cornélio Na área de Jornalismo marketing A Importância do marketing Orientação da empresa para o mercado, Conceitos, tendências e tarefas fundamentais de marketing , análise Swot, sistema de marketing de pesquisa Liderança para às seguintes áreas profissional: Jornalismo/Publicidade, Advocacia /Politica Liderança e produtividade a função utilização em Administração e recursos Humanos para todas às área dentro de seus conceitos e preceitos objetivos críticos construtivos ou não. Desafios para a Gestão de Pessoas Gestão de qualidade os desafios atuais da gestão da advocacia e jornalismo para qualidade total

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

ECONOMIA BRASILEIRA CAMINHA PARA O ABISMO VENDAS NO VAREJO CAEM ( -2,7%) EM DEZEMBRO E FECHAM 2015 EM -4,3%


fonte IBGE
16/02/2016
Em dezembro de 2015, as vendas no varejo recuaram 2,7% sobre o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Nesse mesmo confronto, a variação da receita nominal foi de -1,9%. Para o volume de vendas, a queda registrada em dezembro ocorre após dois meses seguidos com variações positivas nessa comparação, período que acumulou crescimento de 1,9%. 


Com o resultado de dezembro, o indicador de média móvel para o volume de vendas volta ao campo negativo (-0,3%), enquanto a taxa para receita nominal permanece positiva (0,6%). Na série sem ajuste sazonal, o total das vendas assinalou queda de 7,1% em relação a dezembro de 2014, nona variação negativa consecutiva nesse tipo de comparação. 
Com isso, os resultados para o volume de vendas foram negativos tanto no quarto trimestre de 2015 (-6,9%), como para ofechamento do ano (-4,3%). Em ambos confrontos as variações são as mais acentuadas da série histórica, iniciada em 2001. A taxa anualizada de -4,3%, pela ótica do indicador acumulado nos últimos 12 meses, em movimento descendente iniciado em julho de 2014 (4,3%), assinala sua maior perda desde novembro de 2003 (-4,6%). 
A receita nominal, para essas mesmas comparações, mantém-se no campo positivo, com variações de: 2,8% frente a dezembro de 2014 e 3,2% para o acumulado no ano e nos últimos 12 meses.
comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, as variações sobre o mês imediatamente anterior foram negativas, com taxas de -0,9% para volume de vendas e de -0,2% para a receita nominal. No confronto com 2014, o volume de vendas apresentou resultados negativos, com quedas de 11,0% em relação a dezembro e de 8,6% no acumulado do ano. A receita nominal também apresentou decréscimo sobre dezembro de 2014 (-2,7%) e nos últimos 12 meses (-1,9%).
Seis das oito atividades pesquisadas apresentaram variação negativa
Na série ajustada sazonalmente, a passagem de novembro para dezembro de 2015 registrou recuo de 2,7% no volume de vendas, com predomínio de resultados negativos alcançando seis das oito atividades que compõem o varejo. Os principais destaques foram observados em móveis e eletrodomésticos (-8,7%), setor que vinha apresentando resultados positivos nos três meses anteriores, período que acumulou 7,8% de crescimento;outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,6%), após avanço de 4,1% no mês anterior; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,0%), atividade de maior peso no varejo, que recua pelo segundo mês nessa comparação; tecidos, vestuário e calçados, que apontou queda de 2,1%, após dois meses de variações positivas, período que acumulou exatos 2,1%; e livros, jornais, revistas e papelarias (-1,4%), que registrou a segunda taxa negativa seguida. Houve também expressiva redução de 9,1% em equipamentos de escritório, informática e comunicação, compensando, em dezembro, o ganho de 18,8% registrado no mês anterior. 
As taxas positivas foram registradas no setor que comercializa uma parcela de bens essenciais, como é o caso de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,4%) e em combustíveis e lubrificantes (0,5%), setor que avançou após oito taxas negativas seguidas, período que acumulou uma perda de 7,7%. Considerando o varejo Ampliado, a variação foi de -0,9%, com veículos e motos, partes e peças (0,4%) e material de construção (1,1%), permanecendo no campo positivo.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor varejista mostrou queda de 7,1% em dezembro de 2015, com perfil disseminado de resultados negativos entre as atividades que compõem o comércio varejista. Os principais impactos negativos na formação da taxa geral vieram dos recuos de 17,7% no volume de vendas no setor de móveis e eletrodomésticos e de 3,7% no segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, seguidos por tecidos, vestuário e calçados (-10,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,9%) e combustíveis e lubrificantes (-10,0%). 
Esses cinco setores juntos respondem por mais de 95% do resultado global para o varejo. As demais atividades registraram taxas negativas a dois dígitos, mas praticamente não tiveram influência significativa no resultado interanual do volume de vendas em dezembro: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-15,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-14,9%). Por outro lado, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com avanço de 3,1% frente a dezembro de 2014, foi o único a exercer pressão positiva.
TABELA 1
BRASIL - INDICADORES DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA E COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
SEGUNDO GRUPOS DE ATIVIDADES: PMC - Dezembro 2015
ATIVIDADESMÊS/MÊS ANTERIOR (1)MÊS/IGUAL MÊS DO ANO ANTERIORACUMULADO
Taxa de Variação (%)Taxa de Variação (%)Taxa de Variação (%)
OUT
NOV
DEZ
OUT
NOV
DEZ
NO ANO
12 MESES
COMÉRCIO VAREJISTA (2)
0,3
1,6
-2,7
-5,7
-7,8
-7,1
-4,3
-4,3
1 - Combustíveis e lubrificantes
-2,6
-0,4
0,5
-11,4
-12,0
-10,0
-6,2
-6,2
2 - Hiper, supermercados, prods. alimentícios, bebidas e fumo
1,9
-1,7
-1,0
-0,4
-5,6
-3,7
-2,5
-2,5
2.1 - Super e hipermercados
1,6
-1,3
-1,1
-0,5
-5,8
-3,8
-2,5
-2,5
3 - Tecidos, vest. e calçados
1,4
0,6
-2,1
-10,5
-15,6
-10,3
-8,7
-8,7
4 - Móveis e eletrodomésticos
0,5
6,8
-8,7
-16,1
-14,7
-17,7
-14,0
-14,0
4.1 - Móveis
-
-
-
-21,5
-18,9
-18,6
-16,2
-16,2
4.2 - Eletrodomésticos
-
-
-
-13,7
-13,0
-17,3
-12,9
-12,9
5 - Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria
1,9
1,2
0,4
-0,4
2,0
3,1
3,0
3,0
6 - Livros, jornais, rev. e papelaria
0,1
-0,6
-1,4
-9,3
-18,0
-14,9
-10,9
-10,9
7 - Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação
-9,7
18,8
-9,1
-25,0
-5,6
-15,4
-1,7
-1,7
8 - Outros arts. de uso pessoal e doméstico
-0,6
4,1
-3,6
-9,0
-5,4
-7,9
-1,3
-1,3
COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO (3)
-0,1
0,5
-0,9
-11,9
-13,2
-11,0
-8,6
-8,6
9 - Veículos e motos, partes e peças
-1,1
1,3
0,4
-23,9
-24,4
-20,0
-17,8
-17,8
10- Material de Construção
-2,7
0,5
1,1
-15,8
-13,6
-13,0
-8,4
-8,4
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
(1) Séries com ajuste sazonal. (2) O indicador do comércio varejista é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 8. 
(3) O indicador do comércio varejista ampliado é composto pelos resultados das atividades numeradas de 1 a 10

Vendas no varejo ficam estáveis no 4º tri de 2015 (0,0%)
O comércio varejista fica estável (0,0%) no 4º trimestre de 2015, em relação ao trimestre imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), interrompendo a sequência de três trimestres de queda. No varejo ampliado, o recuo nas vendas ficou em 2,0% na passagem do terceiro para o quarto trimestre. Das dez atividades pesquisadas, sete apresentaram taxas negativas para o volume de vendas no 4º trimestre de 2015 em relação ao trimestre imediatamente anterior (série com ajuste sazonal): veículos, motos, partes e peças (-4,9%); material de construção (-3,8%); combustíveis e lubrificantes (-3,7%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,6%); livros, jornais, revistas e papelaria (-2,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,2%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,8%). Por outro lado, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,2%); móveis e eletrodomésticos (1,5%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%) avançam frente ao 3º trimestre de 2015.
Na comparação com igual trimestre do ano anterior, o volume do comércio varejista, ao recuar 6,9% no quarto trimestre de 2015, assinalou a quarta taxa negativa consecutiva nesse confronto e registrou a queda mais acentuada da série histórica para essa comparação. Todas as atividades, à exceção de produtos farmacêuticos, registraram recuo nas vendas no 4º trimestre de 2015, frente a igual período de 2014. A perda de ritmo no varejo em 2015 fica evidente na análise trimestral, em que a taxa global passa de -0,8% no 1º trimestre de 2015 para -6,9% no último trimestre do ano. Essa desaceleração no ritmo das vendas do varejo é observada por todas as atividades, incluindo artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos que, mesmo sendo o único setor que fecha todos trimestres no campo positivo, também perde ritmo ao sair de 5,8% no 1º trimestre para 1,6% no 4º trimestre.
No comércio varejista ampliado, o volume de vendas do 4º trimestre de 2014, comparado com o mesmo período do ano anterior, apresentou queda de 12,0%, registrando o recuo mais acentuado da série histórica para esse tipo de comparação. Na atividade de veículos, motos, partes e peças, a variação foi de -22,7%, enquanto o segmento de material de construção registrou taxa de -14,2%. Ambos os resultados também representam as quedas mais elevadas de toda série histórica.
Vendas no varejo caem 4,3% em 2015
No índice acumulado para o período janeiro-dezembro de 2015, frente a igual período do ano anterior, o volume de vendas do comércio varejista registrou recuo de 4,3%, o mais elevado da série histórica iniciada em 2001. Esse comportamento foi acompanhado por um perfil disseminado de taxas negativas entre as oito atividades que compõem o varejo, das quais sete fecharam o ano com queda no volume de vendas. Os destaques, em termos de contribuição para o resultado global, foram: móveis e eletrodomésticos (-14,0%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,5%); tecidos, vestuário e calçados (-8,7%) e combustíveis e lubrificantes (-6,2%). As demais atividades com desempenho negativo foram: livros, jornais, revistas e papelaria (-10,9%); equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (-1,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%). Na comparação com o ano de 2014, o único setor que apresentou aumento no volume de vendas foi artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com 3,0% de avanço.
Com queda de 14,0% em comparação a janeiro-dezembro de 2014, o setor de móveis e eletrodomésticosregistrou a redução mais acentuada da série histórica iniciada em 2001, contribuindo com o maior impacto negativo na taxa anual do comércio varejista. Com uma dinâmica de vendas associada à disponibilidade de crédito e à evolução da massa real de rendimentos, o resultado do setor, abaixo da média geral, foi influenciado principalmente pela elevação da taxa de juros nas operações de crédito às pessoas físicas e pela queda da renda real , entre dezembro de 2014 e dezembro de 2015. A redução das vendas desse segmento reflete também a retirada dos incentivos via redução de impostos, em especial na linha branca, fato que vinha ocorrendo nos últimos anos.
O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com queda de 2,5% no fechamento de 2015, teve o recuo mais acentuado desde 2003 (-4,9%) e exerceu a segunda maior influência negativa na redução do total do varejo. A redução da renda real ao longo de 2015 e o aumento de preços dos alimentos em domicílio, no mesmo período, foram os principais responsáveis pelo desempenho negativo do setor.
O segmento de tecidos, vestuário e calçados, com recuo de 8,7% no volume de vendas para o acumulado janeiro-dezembro de 2015, foi responsável pela terceira contribuição negativa no fechamento de 2015. Essa foi a maior queda na sua série histórica. Mesmo com os preços de vestuário se posicionando abaixo do índice geral de inflação, a atividade apresenta desempenho acumulado inferior à média geral do comércio varejista, refletindo o quadro de perda de poder de compra das famílias.
Combustíveis e lubrificantes, com queda de -6,2% no volume de vendas em relação a janeiro-dezembro de 2014, representou a quarta maior contribuição negativa no resultado total do varejo. Este resultado, abaixo da média geral, foi influenciado pela alta de preços dos combustíveis, cuja variação superou a inflação, além do impacto devido à redução do ritmo da atividade econômica.
A atividade de livros, jornais, revistas e papelaria apresentou queda de 10,9% no volume de vendas sobre janeiro-dezembro de 2014, a mais acentuada da sua série histórica. Além da redução da renda real, a trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada, em especial no que tange a jornais e revistas, por certa substituição dos produtos impressos pelos de meio eletrônico.
Equipamentos e material de escritório, informática e comunicação, com redução no volume de vendas de 1,7% no acumulado do ano de 2015, reflete não só o quadro de redução de renda real e elevação dos juros, como também, especialmente para informática, um processo de migração dos computadores de mesa para equipamentos de maior portabilidade e custos mais baixos, tais como tablets e smartphones.
Com queda de 1,3% no acumulado janeiro-dezembro de 2015, o segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos, etc., registrou a primeira variação negativa para o volume de vendas nesse tipo de comparação.
Somente artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos fechou 2015 com crescimento no volume de vendas (3,0%). Embora esse desempenho possa ser atribuído ao caráter essencial do uso de seus produtos, o crescimento no ano foi o mais baixo da série histórica do setor.
comércio varejista ampliado registrou em 2015 uma variação acumulada de -8,6% sobre o ano anterior, a queda mais acentuada da série histórica. Esse resultado reflete o comportamento das vendas de veículos, motos, partes e peças (17,8%) e de material de construção (8,4%), os recuos mais elevados das suas séries históricas. Os fatores que justificam este desempenho são a diminuição do ritmo de crédito, a gradual retirada dos incentivos via redução do IPI, a elevação da taxa de juros e a restrição orçamentária das famílias.


TABELA 3
BRASIL - COMPOSIÇÃO DA TAXA MENSAL DO COMÉRCIO VAREJISTA,
POR ATIVIDADES: PMC - DEZEMBRO 2015
AtividadesMensalAcumulado
COMÉRCIO VAREJISTACOMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADOCOMÉRCIO VAREJISTACOMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO
Taxa de variação (%)Composição absoluta da taxa (p.p.)Taxa de variação (%)Composição absoluta da taxa (p.p.)Taxa de variação (%)Composição absoluta da taxa (p.p.)Taxa de variação (%)Composição absoluta da taxa (p.p.)
Taxa Global
-7,1
-7,1
-11,0
-11,0
-4,3
-4,3
-4,3
-8,6
Combustíveis e lubrificantes
-10,0
-0,8
-10,0
-0,5
-6,2
-0,6
-6,2
-0,3
Hiper, supermercados, bebidas e fumo
-3,7
-1,7
-3,7
-1,1
-2,5
-1,2
-2,5
-0,8
Tecidos, vest. e calçados
-10,3
-1,2
-10,3
-0,8
-8,7
-0,7
-8,7
-0,3
Móveis e eletrodomésticos
-17,7
-2,2
-17,7
-1,5
-14,0
-1,7
-14,0
-1,1
Artigos farmaceuticos, med., ortop. e de perfumaria
3,1
0,2
3,1
0,1
3,0
0,2
3,0
0,1
Livros, jornais, rev. e papelaria
-14,9
-0,1
-14,9
-0,1
-10,9
-0,1
-10,9
-0,1
Equip. e mat. para escritório informatica e comunicação
-15,4
-0,3
-15,4
-0,2
-1,7
0,0
-1,7
0,0
Outros arts. de uso pessoal e doméstico
-7,9
-1,0
-7,9
-0,7
-1,3
-0,1
-1,3
-0,1
Veículos e motos, partes e peças
-
-20,0
-5,3
-17,8
-17,8
-5,2
Material de Construção
-
-
-13,0
-0,9
-8,4
-8,4
-0,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio.
Nota: A composiçaõ da taxa mensal corresponde à participação dos resultados setoriais na formação da taxa global.

Resultados do varejo foram negativos em todas as 27 unidades da federação
Na passagem de novembro para dezembro de 2015, série com ajuste sazonal, as vendas no varejo foram negativas para as 27 unidades da federação, com as maiores taxas observadas no Pará (-11,0%), Bahia (-7,2%) e Sergipe (-6,4%).
Frente a dezembro de 2014, série sem ajuste sazonal, o comércio varejista também registrou queda no volume de vendas para os 27 estados, com destaque em termos de magnitude para o Amapá (-24,9%). Quanto à participação na composição da taxa negativa do varejo, destacaram-se São Paulo (-5,8%) e Rio de Janeiro (-5,5%).
Também no varejo ampliado, todas as 27 unidades da federação apresentaram variações negativas na comparação com dezembro do ano passado. Em termos de volume de vendas, destacaram-se Sergipe (-22,8%), Amapá (-22,2%) e Acre (-20,5%). Os estados com maior impacto negativo foram Rio de Janeiro (-13,7%), São Paulo (-4,7%) e Rio Grande do Sul (-17,2%).
Regionalmente, o desempenho acumulado de janeiro-dezembro de 2015 mostrou redução no volume das vendas do comércio varejista em 26 das 27 unidades da federação, com destaque par0a Amapá (-12,4%), Paraíba (-10,3%) e Goiás (-10,2%). A exceção ficou por conta de Roraima, com avanço de 6,5%.
Considerando o comércio varejista ampliado, todas as 27 Unidades da Federação apontaram queda, com destaque para Espírito Santo (-16,2%); Goiás (-15,0%); Tocantins (-14,9%) e Paraíba (-14,6%).

Comunicação Social
16 de fevereiro de 2016
sa

Permissão para BB e CEF adquirirem empresas provocou polêmica em Plenário

A MP 695 autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a adquirir participação em empresas, inclusive no ramo de tecnologia da informação
Ananda Pimentel
Pauderney Avelino - DEM-AM
Pauderney Avelino questionou se regra será usada pela Caixa para comprar bancos falidos
Partidos de oposição continuaram a obstruir as votações no Plenário da Câmara dos Deputados nesta terça-feira (16), durante a análise da Medida Provisória 695/15. Entre outras alterações, a MP autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a adquirirem participação em empresas, inclusive no ramo de tecnologia da informação.
O líder do DEM, deputado Pauderney Avelino (AM), criticou os objetivos da medida provisória. “Por que a Caixa tem que ter direito de comprar participação em banco falido?”, questionou. “O PT, que diz que defende os trabalhadores, está permitindo o uso de dinheiro dos trabalhadores para ajudar banqueiros falidos?”
Também oposicionista, o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), disse que a proposta abre uma brecha para que a Caixa cometa erros do passado. “Não queremos repetir o péssimo exemplo que foi a aquisição, pela Caixa, do Banco Pan-americano, em uma operação que gerou prejuízo de R$ 4,3 bilhões ao povo brasileiro”, disse Bueno.
Favorável à medida provisória, por sua vez, o líder do PCdoB, deputado Daniel Almeida (BA), disse que a proposta fortalece os bancos públicos. “Eu queria saber o que a oposição tem contra os bancos públicos que querem cumprir melhor seu papel. Vejo setores da oposição aplaudindo quando a aquisição é feita por bancos privados, que lucram muito e pouco contribuem com a atividade produtiva”, disse Almeida.
Para o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE), o dispositivo previsto na MP 695 é uma espécie de cheque em branco para o governo. “E se já tiver alguma empresa falida, esperando para ser comprada pela Caixa ou pelo Banco do Brasil?”, questionou. “Vamos passar um cheque em branco para esse governo com histórico de irresponsabilidade e corrupção”, finalizou.
Competitividade
Ao rebater a tese de que o objetivo é socorrer bancos falidos, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que a MP apenas dá competitividade à Caixa e ao Banco do Brasil para disputar o mercado em condições de igualdade com instituições privadas. “Não tem nada a ver com o argumento de que é para acobertar isso ou aquilo”, disse Guimarães.

Já o deputado Rocha (PSDB-AC) disse que o PT já teve cheque em branco para negociar recursos dos fundos de pensão, da Petrobras e do BNDES, mas “não soube gerenciar bem esses recursos”. “O PT teve um cheque em branco para negociar os recursos dos fundos de pensão e quebrou os fundos de pensão. O PT teve cheque em branco também para negociar os recursos da Petrobras e do BNDES, que também quebraram”, disse.
Mais ponderado, o deputado Chico Alencar (Psol-RJ) defendeu a votação do projeto de lei de conversão da Medida Provisória 695/15, mas defendeu algumas salvaguardas. “Está na própria MP que, verificada irregularidade preexistente, o contrato está anulado. Então, essas salvaguardas a gente tem que garantir”, observou.
“O fortalecimento do Banco do Brasil e da Caixa é algo importante, mas temos a preocupação que não haja brecha para a compra de bancos apodrecidos, como ocorreu na história recente do País”, disse o deputado Glauber Braga (Psol-RJ).

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

Reportagem – Murilo Souza

Edição – Pierre Triboli