Gazeta Central Blog sem ideologias e respeito a inteligência do leitor

A GAZETA CENTRAL BLOG FAZ ALERTA é bom o governo LULA se prevenir ela voltou já se fala em esdtocar comida COVID-19 não acabou <<>>China’s CDC: COVID-19 is One of The Drivers Behind the Outbreak (CDC da China: COVID-19 é um dos fatores por trás do surto)

  RENATO SANTOS  ACADÊMICO  DE  DIREITO  N.º 1526 07/12/2023 Precisamos nos  cuidar  a  pandemia não acabou,  muitos  erraram rm  sdua  deci...

HORA CERTA BRASILIA

Tradutor do Blog Automático

Total de visualizações de página

DIRETOR E FUNDADOR RENATO SANTOS GAZETA CENTRAL JORNALISMO PUBLICIDADE LTDA FUNDADA NA CIDADE

DIRETOR E  FUNDADOR  RENATO SANTOS GAZETA  CENTRAL JORNALISMO PUBLICIDADE LTDA  FUNDADA  NA  CIDADE
JORNALISMO PUBLICIDADE LTDA FUNDADA NA CIDADE

politica se discuti

politica  se discuti
cristão não vota na esquerda nem a pau

somos livres

BRASIL CONTINUA SENDO DE DEUS

BRASIL CONTINUA SENDO  DE  DEUS
HGOMENS SÃO PROFANOS

Gazeta Central Blog

google.com, pub-9267958453982287, DIRECT, f08c47fec0942fa0

É sobre nunca desistir...

É sobre nunca desistir...

Apoie o jornalismo honesto

Apoie o jornalismo honesto
Obrigado por ler o Blog Gazeta Central. Sua assinatura não apenas fornecerá notícias precisas e recursos envolventes, mas também contribuirá para o renascimento do jornalismo Brasileiro e ajudará a proteger nossas liberdades e república para as gerações futuras. Como nossa receita operacional sofre grande pressão, seu apoio pode nos ajudar a continuar o importante trabalho que fazemos. Se você puder, apoie o Blog Gazeta Central experimentando-o por clik nos anuncios - leva apenas um minuto. Obrigado pelo seu apoio!

SEJA VOCÊ SEGUIDOR DO BLOG SEM IDEOLOGIAS E RADICALISMO

VALORIZEM A SUA CONSTITUIÇÃO DE 1988, MAS PRA ISSO VOCÊ PRECISA CONHECE-LA

VALORIZEM  A SUA CONSTITUIÇÃO  DE 1988, MAS PRA  ISSO  VOCÊ  PRECISA  CONHECE-LA
NÃO BLOQUEA NEM EM GRUPOS DA FACULDADE, DE IGREJA E POLITICO

ESTOU AQUINA REDE SOCIAL

https://www.facebook.com/groups/1710631989165959/ https://www.facebook.com/groups/1710631989165959/

Gazeta Central no Mundo

Sejam Bem Vindos

google.com, pub-9267958453982287, DIRECT, f08c47fec0942fa0
google.com, pub-9267958453982287, DIRECT, f08c47fec0942fa0

Previsão do Tempo

Páginas

Não podemos entregar a nossa nação Corrupção @drrenatosantos · 1 h NO JORNALISMO QUEM PRECISA DE PUXA SACOS, NÃO MUDAM NADA! RENATO SANTOSD BLOGUEIRO

ADMINISTRAÇÃO DA VIDA

ADMINISTRAÇÃO  DA  VIDA
Os cinco princípios básicos da Administração Pública estão presentes no artigo 37 da Constituição Federal de 1988 e condicionam o padrão que as organizações administrativas devem seguir. São eles: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Em defesa do Blog Nota do Editor

A Gazeta Central de Publicidade e Jornalismo Ltda, CNPJ 067906692/0001-57, mantenedora da Gazeta Central Blog. não pactuamos com discriminação contra a Ucrânia, sabemos a importância da Luta para salvar a Nação da ditadura. Renato Santos

Quem sou eu

Meu Curriculo agora no Blog

RENATO PEREIRA DOS SANTOS FILHO Experiência 1988 Fotógrafo Diário de Guarulhos 1989 Entrevistador Jornal da Liga Árabe de Guarulhos 1990 Entrevistador Jornal do Brás e Federação do Truco Estado de São Paulo 1992 Redator, Fotografo da Gazeta Central de Publicidade e Jornalismo Ltda 1995 - 2.000 Professor Secretária do Estado de São Paulo PEB II 2.001 Arquivista Escritório Doutor Cornélio José Silva 2007 Auxiliar de Escritório Doutor Cornélio José Silva 2009 Arquivista Escritório Jose Maria Zey 2010 - 2012 Escritório do Doutor Cornélio José Silva 2013 -atual Blogueiro Escolaridade • Escola Estadual Professor Cyro Barreiros • Escola Estadual Salim Mudeh • Escola estadual romano Puggiari • Universidade Mogi as Cruzes ( Jornalismo Incompleto 1995) • Universidade Ung Letras ( Incompleto) • Uninove Vergueiro Ciência Jurídica ( trancado) • • Cursos com certificados OAB Certificado do curso/palestra Jurídicas 13 de julho 2005 OAB CERTIFICADO DO CURSO/PALESTRA A POLICIA JUDICIÁRIA NO ESTADO DEMOCRÁTICO E O INQUÉRITO POLICIAL À LUZ DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL SETEMVRO 2005 TELECENTRO PREFEITURA DE SÃO PAULO CERTIFICADO E CURSO DE INTRODUÇÃO À HTML E OUTRAS LINGUAGENS DE COMPUTAÇÃO DEZEMBRO DE 2005 OAB CERTIFICADO/CURSO INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO CÓDIGO DE DESESA DO CONSUMIDOR MAIO DE 2006 OAB CURSO E CERTIFICADO LOCAL DE CRIME O CADÁVER, A FAUNA CADAVÉRICA E A PERÍCIA JUNHO DE 2008 ACADEMIA INTERNACIONAL DE DIREITO E ECONOMIA SETEMBRO 2008 CENTRAL DE CURSO DE RECOLOCAÇÃO E MARKETING ADMINISTRAÇÃO PROFISSIONAL DEZEMBRO DE 2008 IBCCRIM RESPONSABILIDADE PENAL NOS CRIMES DA DITATURA MILITAR 2008 USP UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEZEMBRO DE 2008 60 ANOS DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS CIEE PERSPESCTIVAS DO S ETOR DE HABITAÇÃO 2009 EAD FUG CURSO DE FORMAÇÃO POLITICA 2010 CURSO DE PROFESSOR E A CRITIVIDADE IPC GUARULHOS 2016 FACULDADE FIA DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS CENARIOS 20/25 FEVEREIRO 2020 CURSO DE PORTEIRO CB0 5174-10 2020 CURSO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA/MISSIOLOGIA/HISTÓRICO DA IGREJA/SERMÃO/LITURGIA DE CULTO 2020 - 2021 INSTITUO BÍBLICO DA 1.ª IGREJA PRESBITERIANA CONSERVADORA DE GUARULHOS DESCRIÇÃO DOS CURSOS: Calculo trabalhistas Cálculo da Previdência Contratos Petições Iniciais ( civil trabalhista Criminal e Previdenciária) Todos administrados pelo Dr. Cornélio José Silva e supervisionados Gestão de Conflitos Pessoais e marketing administrados por Dr. Cornélio Na área de Jornalismo marketing A Importância do marketing Orientação da empresa para o mercado, Conceitos, tendências e tarefas fundamentais de marketing , análise Swot, sistema de marketing de pesquisa Liderança para às seguintes áreas profissional: Jornalismo/Publicidade, Advocacia /Politica Liderança e produtividade a função utilização em Administração e recursos Humanos para todas às área dentro de seus conceitos e preceitos objetivos críticos construtivos ou não. Desafios para a Gestão de Pessoas Gestão de qualidade os desafios atuais da gestão da advocacia e jornalismo para qualidade total

ninguém pode escraviza brasileiro

ninguém  pode  escraviza  brasileiro
NÓS TEMOSA CLAUSULA PÉTREA
google.com, pub-9267958453982287, DIRECT, f08c47fec0942fa0

Aqui você pode ler os conteúdos já publicados

Onde estamos sendo vistos

Leiam esse aviso: Somos agregadores de conteúdos e sim opinativos com responsabilidade civil e crim

A empresa Gazeta Central de Publicidade e Jornalismo Ltda, Mantenedora da Gazeta Central.blogspost.com Última atualização: 3 de junho de 2019 e 08/07/2021 De acordo com o Ordenamento Jurídico Brasileiro, LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Art. 1º Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominação os direitos de autor e os que lhes são conexos. A lei 5.250/67 foi assinada pelo ex-presidente Castelo Branco meses depois da outorga da Constituição de 1967, quando o endurecimento do regime militar se iniciava. Com o objetivo de controlar informações, de acordo com as previsões da norma, jornalistas e veículos de comunicação poderiam ser detidos ou multados caso publicassem algo que ofendesse a “moral e os bons costumes”. A pena poderia ser aumentada se o conteúdo difamasse ou caluniasse alguma autoridade, como o presidente da República. Em 2009, após longo julgamento, 7 dos 11 ministros da Corte concluíram que a lei era incompatível com a atual Constituição, que é repleta de garantias à liberdade de expressão. Pode haver diplomados, menos jornalistas do que outros. Pode haver mais Jornalismo com Jota maiúsculo num blog do que na grande mídia. O Blog além de ser regulamentado pelo Google Sites em normas Internacionais, ainda o seu autor é responsável pelo seu conteúdo,assim sendo, ele pode ter credibilidade seguindo normas Internacionais e a seu País de Origem, além de citar as fonte do conteúdos, ficando ao cargo de sua empresa com CNPJ, e o nome do Responsável e não aplicar a fake news. O jornalista tem que entender como o Google acha a sua notícia, para que o seu jornal online seja lido. Ele tem que ter um blog, e por isso tem que entender que a linguagem, a frequência de atualização e o diálogo com o leitor é bem diferente em um meio digital. Outra finalidade do nosso blog, não somos agregadores de conteúdos e sim de opinião, fazendo uma análise nas principais noticias, com responsabilidade! Renato Santos

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

MARCO AURÉLIO GARCIA, FALA SOBRE A REFORMA POLITICA E O CENÁRIO ATUAL DO PAÍS

Marco Aurélio Garcia: sem mobilização social não haverá reforma política

Para Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência da República, a reforma política está muito dependente da mobilização da sociedade


Em uma  entrevista publicado    pelo portal  CARTA  MAIOR,  Ele, respondeu várias  perguntas que  a jornalista fez:  

Jaqueline Silveira - Sul21

Foto de réditos da foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul2
Arte GAZETA  CENTRAL/RENATO SANTOS
(*) Publicado originalmente no Sul21
Assessor especial da da Presidência da República para Assuntos Internacionais, o gaúcho Marco Aurélio Garcia, em entrevista ao Sul21, falou sobre o cenário atual do país após a eleição acirrada, as denúncias de corrupção na Petrobras, a reforma política e a regulação da mídia. Também avaliou os 10 anos da missão do Brasil no Haiti e o papel do país no Mercosul e na Unasul - a entrevista ocorreu antes de os Estados Unidos e Cuba retomarem as relações diplomáticas em acordo histórico. Ele  abordou, ainda, o seu futuro no governo Dilma Rousseff.  Confira os principais trechos da entrevista:

Sul21 – A presidente Dilma Rousseff, em seu primeiro discurso tão logo foram conhecidos os resultados da eleição, colocou  a reforma política como prioridade de seu segundo mandato. O senhor acredita que ela realmente sairá do papel? O atual cenário político e a nova composição do Congresso mais conservadora dão condições para as reformas?

Marco Aurélio Garcia – Acho que a reforma política está muito dependente da mobilização da sociedade. O governo terá suas iniciativas, obviamente, mas sem grande mobilização da sociedade não haverá reforma política.

Sul21 – Tem um projeto da OAB, CNBB e outras entidades que estão trabalhando para coletar assinaturas.

Marco Aurélio Garcia  –  Acho que nós vamos chegar em um momento onde vai afunilar esse grupo de projetos, permitindo que a gente tenha uma alternativa que seja suficientemente inovadora, mas, ao mesmo tempo, passível de ser aprovada. Porque, como você mesmo observou, o fato de termos um Congresso que se diz mais conservador vai fazer com que nós tenhamos que combinar objetivos mais de fundo, mais gerais, com uma habilidade tática, por assim dizer.

Sul21 – Há alguma viabilidade de no segundo mandato da presidente Dilma colocar em prática a regulação da mídia?

Marco Aurélio – A presidenta tem insistido que vai fazer isso. Agora, os problemas da comunicação no Brasil não passam exclusivamente por esse mecanismo de regulação. Eu acho que vai ser muito importante, também, que os setores democráticos possam construir os seus instrumentos. Estamos em um período de transição, do ponto de vista global, do que diz respeito aos meios de comunicação. Porque se fala muito que estaria ocorrendo um declínio da imprensa escrita. Eu não acho que seja tanto assim, porque uma pesquisa recente mostrou que cerca de 60% dos conteúdos que estão na blogosfera são conteúdos publicados pelos jornais. O que está ocorrendo é uma espécie de mudança da função dos jornais impressos. Os jornais impressos, que antes eram uma fonte de notícias, hoje, além de serem essa fonte de notícia, de comentários e de, análises, eles passam a ser também uma agência de notícias.  Nas rádios, onde a audiência ainda é muito grande, e mesmo na televisão, o que há, de uma certa maneira, é uma repercussão dessa matéria escrita que sai nos jornais e na blogosfera também. Acho que aqueles setores democráticos, que querem construir uma mídia alternativa, vão ter que pensar nessas questões.

Sul21 – E levar até o governo?

Marco Aurélio – Levar até o governo ou até o Congresso para votar ou em alguns casos não será nem necessário levar até o governo, simplesmente é uma questão de tomar iniciativas.

Sul21 –  Esse fato de o Congresso ser mais conservador não torna mais difícil?

Marco Aurélio – Torna, torna mais difícil. Por isso que eu digo que não basta simplesmente você pensar em iniciativas de caráter legal. Não estou dizendo que as outras tenham que ser ilegais, muito pelo contrário. Mas eu acho que tem uma série de iniciativas que nós não tomamos. As TVs públicas, por exemplo, são de qualidade sofrível. A melhoria dessas TVs públicas seria muito importante.
 
Importante porque, pelo menos para um público que está de acordo com a ideia de mudanças no país, elas poderiam ser um suporte importante, e eu acho que elas não são hoje. Eu não sei as mudanças que houve aqui na TVE, a TV Cultura em São Paulo se constituiu em um instrumento importante, inclusive, de veiculação. É um problema de grade, de conteúdo. Em São Paulo hoje você tem uma TV militante mais à direita, basta ver os comentaristas que estão lá, que são todos eles de carteirinha de oposição. Eu não acho que uma TV pública deva ser de um lado ou de outro, acho que ela tem que ser plural, mas a grande verdade é que os nossos instrumentos deixam muito a desejar. Eu não sei qual é a audiência da TVE aqui, mas sei que a audiência da TV Brasil é pequena. Não corresponde concretamente ao conjunto de pessoas que pensam de forma diferente no Brasil e que hoje são majoritárias.

Sul21 – No último dia 10, a Comissão Nacional da Verdade apresentou seu relatório, em que pede a revisão da Lei da Anistia. Há alguma chance de efetivamente isto ocorrer via ação governamental ou dependerá de ação externa dos movimentos de direitos humanos e organizações sociais, sobre o Supremo Tribunal Federal?

Marco Aurélio – Não, a minha impressão é que não virá pressão do governo, mas acho que haverá sim pressão da sociedade em uma série de níveis para que o tema da anistia seja revisitado. Até porque há muitos crimes que foram objeto de anistia, que são crimes que estão diretamente vinculados à ruptura com direitos humanos, e a respeito desses crimes, pelo menos uma parte importante do mundo jurídico considera que são crimes imprescritíveis.

Sul21 – O STF já rejeitou a revisão da Lei da Anistia.

Marco Aurélio – Já rejeitou, mas acho que ele vai ser confrontado novamente, tem  novos ministros.

Sul 21 – Passados quase dois meses da eleição, a oposição permanece com um discurso afiado, ancorado nas recentes denúncias provenientes da Operação Lava-Jato. Há, inclusive, manifestações e atos públicos com pauta voltada para bandeiras como o impeachment da presidente. Há riscos, na sua avaliação, de se repetir no Brasil o mesmo que ocorreu em Honduras e no Paraguai, onde “golpes brancos” foram executados com respaldo institucional?

Marco Aurélio – Não, não acho que exista. Em primeiro lugar, nós estamos saindo de uma eleição. Alguém poderá dizer “ah, foi uma vitória apertada”, foi, mas 3,5 milhões de votos não é tão apertado assim. Em segundo lugar, uma campanha – e não estou me referindo exclusivamente ao período oficial de campanha eleitoral –  mas um período onde o governo operou com uma desigualdade extraordinária.
 
Quer dizer, nós tivemos os meios de comunicação massivamente contra o governo, todos com uma mobilização muito forte, em uma situação econômica na qual nós enfrentávamos algumas dificuldades, fruto seja da situação internacional, seja de problemas internos também, e conseguimos ganhar essa eleição. E é importante dizer que a vitória refletiu, a meu juízo, um alto nível de politização da sociedade brasileira. Não foi uma vitória ocasional, porque a candidata era mais simpática, não. Houve uma clara opção em torno de um candidato que refletia mais o clima de mudanças que vem se desenvolvendo nos últimos 12 anos.
 
Por outro lado, todos os chamados “escândalos” que estão ocorrendo na Petrobras têm sido revelados a partir de quê? De iniciativas do governo. Da Polícia Federal, do Ministério Público, que não é mais um engavetador geral da República, a Controladoria da República, enfim, nós é que estamos de certa forma suscitando isso.  Não sei qual será o fim dessas investigações, até porque grande parte delas ainda está sob sigilo de Justiça. Mas eu acho que o governo está claramente tomando todas as providências no sentido de sanear essa empresa. É importante dizer que, muito mais que um problema envolvendo um ou dois partidos, o que nós temos concretamente é o seguinte: quadrilhas, que se instalaram em algumas empresas, com participação ativa de setores privados, e que, mesmo que eles possam dizer “nós demos algum caraminguá para um ou outro partido”, a verdade é que isso é nada se comparado ao volume de desvio que esse pessoal utilizou.
 
Quando você vê que um dos funcionários, que não tinha nenhuma vinculação partidária, diz que está disposto a devolver cem milhões de dólares, não se trata mais, portanto, de um problema político-partidário. Trata-se de um problema estritamente policial, e acho que nesse sentido ele vai ser resolvido. Isto tudo exigirá, concretamente, que no futuro nós tenhamos outro sistema político, no qual esse tipo de distorções não prospere. Por isso que o tema da reforma política é um tema crucial, sobretudo o tema do financiamento dos partidos.

Sul 21 – Muitos analistas avaliam que a política externa do governo Dilma é discreta e focada nas pautas comerciais, sem entrar em questões políticas. Existem avaliações de que no governo Lula o país tinha mais protagonismo e pró-atividade no cenário internacional, como no caso em que o Brasil se colocou como intermediário entre Irã, EUA e Agência Internacional de Energia Nuclear. Isto muda no segundo governo de Dilma ? 

Marco Aurélio – Olha, já ouvi muito essa observação, como se a política externa no governo Dilma tivesse sido mais conservadora. Eu acho que não. Se você examinar os grandes problemas com os quais o governo Dilma se viu confrontado no âmbito internacional, você vai verificar que sempre houve uma boa posição. No caso do Paraguai, no caso da Venezuela, no caso da espionagem, enfim, eu acho que a Dilma sempre adotou uma posição muito clara. Aliás, isso pode ser constatada também na leitura dos discursos que ela fez nas quatro assembleias gerais das Nações Unidas (ONU), que é sempre um bom resumo, digamos assim, da orientação que o país adota. Agora, há estilos e estilos evidentemente, a Dilma não é o Lula, o Lula não é a Dilma, cada um tem as coisas a sua maneira. E há também mudanças que ocorreram na esfera internacional. Acho que foi muito mais uma presença de grandes temas econômicos que fez com que houvesse uma orientação da política externa mais nessa linha. Nós passamos a integrar de forma mais ativa, mais clara, o G20. Esse processo já havia começado no governo Lula, mas se intensificou agora. Veja também os pronunciamentos da presidenta no G20 sempre foram muito categóricos, muito precisos. E também foi neste período que prosperou os Brics, que até agora têm sido uma aliança muito mais em torno de temas econômicos, comerciais, do que em torno de temas políticos. Ainda que eu ache que, nos últimos dois anos, os temas políticos tenham ganhado um pouco mais de importância, o que é normal, porque hoje em dia você não pode tratar economia como uma ciência autônoma.

Sul21 – Falando sobre essa questão da espionagem dos Estados Unidos, esse capítulo está totalmente encerrado? Como está a relação com os Estados Unidos?

Marco Aurélio – Veja bem, esse capítulo não está encerrado na medida em que os Estados Unidos até agora não deram explicações nem garantias efetivas de que isso é um episódio que não vai se repetir. Evidentemente, nós tomamos algumas iniciativas multilaterais. Acho que a mais clara de todas foram esses acordos que, junto com a Alemanha, nós apresentamos às Nações Unidas para garantir efetivamente a não repetição daquele problema. O Brasil, obviamente, terá que também tomar as suas medidas, suas salvaguardas. Eu utilizaria uma expressão, que na época prosperou um pouco, de que esse problema criou uma sombra nas nossas relações. Mas isso não quer dizer que nós não vamos tentar contornar esses problemas e tentar normalizar as relações com os Estados Unidos, o que tem sido feito inclusive. O vice-presidente Joe Biden virá para a posse, isso não é algo trivial, normalmente, eu me lembro na primeira posse da Dilma veio a Secretária de Estado Hillary Clinton, mas evidentemente a presença de um vice-presidente é muito mais significativa. Em princípio, a ideia de que a presidenta possa retomar o seu propósito de fazer uma visita aos Estados Unidos em 2015.

Sul21 – E quando o senhor fala que o Brasil teria que tomar as suas medidas, quais seriam essas medidas?

Marco Aurélio - Uma das medidas foram essas iniciativas que nós tomamos junto com a Alemanha nas Nações Unidas e que foram inclusive votadas, se não me engano, por unanimidade. E, por outro lado, houve aquela iniciativa em São Paulo, de um Seminário Internacional que contou com uma presença muito forte não só estatal, como de ONGS e entidades da sociedade civil que estão tentando estabelecer um novo parâmetro para o  funcionamento e preservação da privacidade na rede mundial.

Sul21 – A postura em relação à política externa, então, não deve ter grandes mudanças nesse segundo mandato?

Marco Aurélio – Eu acho que nós vamos, provavelmente, ter que enfatizar um pouco mais os temas da integração sul-americana. Alguns desses temas não tiveram grande dinamismo,  mas não por problemas nossos. Em primeiro lugar, a recessão mundial atingiu nos últimos anos de forma mais aguda a América Latina e a América do Sul em particular. Nós tivemos também algumas disfunções no Mercosul, que eu acho que vão ser corrigidas. Tivemos uma diminuição do ritmo da própria Unasul, mas a Unasul agora tem um novo secretário-geral, que é o ex-presidente Ernesto Samper, da Colômbia, sobre quem eu tenho a melhor das impressões, o conheço há mais de vinte anos e estou convencido de que ele vai dar à Unasul um dinamismo muito grande. Sem falar que a Unasul se institucionalizou muito, tem um prédio que vale a pena ser visitado em Quito, há uma ideia de constituir um corpo de assessores da alta qualidade. E há uma disposição do Samper de privilegiar alguns projetos, sobretudo de infraestrutura física da região.
 
A questão fundamental que a região tem que enfrentar hoje é efetivamente não só ter um discurso da integração, mas ter uma prática da integração. Ferrovias, pontes, conexões energéticas, já há agora alguma coisa no sentido da infraestrutura programática. É uma região que tem um potencial muito grande, uma região muito diversa do ponto de vista do território, de clima, é uma região que tem uma agricultura extraordinária, inclusive muito moderna, é uma agricultura industrializada propriamente dita, tem reservas de minérios os mais distintos, nós temos uma base energética excepcional. E nós temos um elemento que é novo: 400 milhões de sul-americanos, em função das políticas sociais que foram adotadas quase na totalidade dos países, se transformaram não só em um dado demográfico, mas em um dado econômico. É um grande mercado de bens de consumo e isso atrai investimentos, isso permite uma dinâmica econômica também endógena.

Sul21 – Essa questão da livre mobilidade para esses 400 milhões de sul-americanos, esse tipo de proposta vai avançar?

Marco Aurélio – Está avançando. Eu chamaria atenção para o fato simbólico, pode ser que não seja tão efetivo, mas é simbólico, o fato de que o Mercosul adotou uma placa única para os automóveis. E que efetivamente as barreiras de circulação tenham diminuído. Eu acho que muito em breve nós vamos chegar a um acordo tipo o acordo Schengen da União Europeia.

Sul21 – O senhor apontou algumas consequências do Brasil talvez não ter um papel tão efetivo na Unasul, mas o senhor não acha que o Brasil abriu mão, de certa forma, desse papel?

Marco Aurélio – Não acho. É o seguinte: sem nenhum patriotismo, qualquer processo sul-americano – e isso não somos nós que dizemos, são os demais países da região – não poderá prosperar se não houver uma forte participação brasileira. O Brasil tem sido muito cuidadoso no sentido de não transformar a imprescindibilidade dessa presença, dessa participação, em uma tendência dominadora, em uma tendência de querer submeter os outros países. Eu me lembro que, por exemplo, o meu nome foi cogitado algumas vezes para secretario-geral da Unasul. E uma das coisas que nós sempre ponderamos é de que talvez não fosse o caso em um primeiro momento de nós termos um secretário-geral brasileiro. E nós tivemos sorte de que encontramos em outros países nomes de muita qualidade, bem mais do que o meu.

Sul21 – A presença do Brasil no Haiti completa 10 anos. Como o senhor avalia a inserção do Brasil nessa questão? O senhor acredita que depois de todo este período a presença brasileira ainda é necessária? 

Marco Aurélio – Veja bem, nós já fizemos algumas mudanças. Uma das mudanças que se fez foi fortalecer o lado de engenharia e logística da nossa presença militar lá, ao invés da presença militar stricto sensu. Cresceu muito mais a presença de engenheiros e batalhões de engenheiros lá. Nós, evidentemente, consideramos que esse é um problema que tem que se resolver em um prazo relativamente curto. Ele vai se resolver a partir de três decisões, uma delas será suficiente: ou o Brasil decide sair ou as Nações Unidas considera que a missão está resolvida ou concluída ou o próprio governo haitiano também diz: ‘Olha, muito obrigado, foi bom enquanto durou e agora não precisamos mais’. Nós temos a impressão que, às vezes, há uma certa ambiguidade na política haitiana. Por um lado, de público, falando que é importante que a Minustah vá embora, e por outro lado, de privado, dizendo “olha, fiquem aí”.

Sul21 – A situação do país continua bem difícil?

Marco Aurélio – A situação do país é bem difícil, mas isso não tem nada a ver com a Minustah. Pelo contrário, acho que a Minustah foi efetivamente um fator de estabilização. Vamos pegar o saldo dessa história toda, nós estamos lá há mais de 10 anos, muitos países, a maioria sul-americanos. Há 10 anos nós temos processos democráticos normais no Haiti, eleições, presidentes empossados, etc. Isso não existia no passado, de jeito nenhum. Sem falar que os níveis de violência encolheram não o suficiente, mas encolheram muito. Então, pessoalmente e acho que é também o sentimento da presidenta, acho que nós talvez devêssemos nos retirar de lá. Mas nós temos que fazer isso de forma ordenada, em consonância  seja com as decisões das Nações Unidas, seja, sobretudo, com as decisões do governo haitiano.

Sul21 – Analistas de politica internacional apontam que a manutenção da presença brasileira no Haiti serviria apenas como justificativa e sustentáculo para a pretensão brasileira de ocupar assento permanente no Conselho de segurança da ONU.

Marco Aurélio – Isso é bobagem. A vaga no Conselho de Segurança, em primeiro lugar, tem que passar por uma nova dinâmica da discussão a esse respeito. Eu diria que o Brasil não é o candidato mais difícil. Há outros problemas que afetam concretamente a reforma do Conselho de Segurança. Há, evidentemente, por parte dos cinco membros permanentes, resistências. São resistências variadas. Os Estados Unidos, de uma maneira geral, podem ter uma certa simpatia e reconhecimento pelo Brasil, já foram um pouquinho mais enfáticos no sentido da Índia, a informação que nós temos é de que eles não gostariam que a Alemanha entrasse, provavelmente porque acham que tem europeus em demasia. Terão, sem dúvida nenhuma, alguma simpatia pelo Japão. No entanto, a China não tem nenhuma simpatia pelo Japão. Poderia ter pela Índia. E assim, essa reforma é uma reforma muito difícil de ser feita e ela só será feita se em um determinado momento houver um impasse muito grande no funcionamento da ONU e se chegue à conclusão de que efetivamente a reforma tem que avançar.

Sul21 – Falando em ONU, há especulações de que o ex-presidente Lula poderia se candidatar à Secretaria-Geral da ONU? Há respaldo nesta informação?

Marco Aurélio – Não. Essa especulação já se fez há muitos e muitos anos, logo que ele estava se organizando para deixar a presidência. Eu acho que não tem nenhuma relevância para o Lula esse posto. O Lula hoje em dia, em primeiro lugar, é uma grande liderança no país. Em segundo lugar, é uma liderança global hoje, a sua palavra sempre é uma palavra muito ouvida. Eu acho que ele pode desempenhar sem esse constrangimento. Porque o cargo de secretario-geral é um cargo que impõe muitas restrições também. É um cargo institucional. Eu acho que não é o caso, nem ele aceitaria.

Sul21 – Ele já se manifestou?

Marco Aurélio – Eu lembro que uma vez o presidente Nicolas Sarkozy levantou essa tese e ele disse obrigado, mas não é o caso.

Sul21 – O Brasil seguidamente manifesta-se favorável à criação do estado da Palestina, inclusive em discursos oficiais tanto da presidente, quanto das representações do Itamaraty. Mas, ao mesmo tempo, permanece fiel a parcerias econômicas e militares com Israel , o que é apontado pelos movimentos sociais pró-palestinos como uma grande contradição. Como o senhor compreende que deve atuar o Brasil neste tema sempre delicado?

Marco Aurélio – Não há nenhuma contradição, por uma razão muito simples: nós sempre dissemos que somos favoráveis a existência dos dois Estados e que os dois Estados devem conviver com garantias suficientes e etc. Em segundo lugar, eu não gostaria de dizer que nós temos uma forte parceria (militar) com Israel. Nós temos compras que são feitas de Israel. Nós temos uma parceria militar muito mais forte com a Suécia. Com a França, então nem se fala, e isso não tem tido nenhuma implicação.

Sul21 – Eu digo juntando as duas, militares e econômicas, tem uma parceria consolidada.

Marco Aurélio – Muito maior com a França, muitíssimo maior. Nós estamos montando um submarino nuclear com a França e alguns submarinos convencionais. Com a Suécia nós estamos fazendo a renovação dos nossos FXs. Comparado com os acordos que existem com Israel, isso tem muito mais expressão. Sem falar que nós temos parceria também com a Itália, com a Espanha. Isso não afeta, de maneira nenhuma, a posição brasileira. A posição brasileira tem sido o reconhecimento do Estado de Israel e necessidade do reconhecimento dos dois Estados. E a nossa posição, inclusive, tem sido muito festejada pelos próprios palestinos.

Sul21 – O senhor permanece no governo neste segundo mandato, no mesmo cargo?

Marco Aurélio – Em um momento de transição, a coisa mais imprudente que você pode dizer é se permanece ou não permanece, por uma razão muito simples: são cargos de confiança, dependem da presidência e também dependem da vontade de quem vai ocupá-los. Se ela (Dilma), a me convidar para Ministro da Previdência Social eu não vou ser.  Ela não se manifestou, tenho conversado muito com ela, mas não tenho conversado sobre isso. Até porque como ela está ainda trabalhando as grandes opções, que são as opções ministeriais, eu acho que não teria nenhum sentido que ela viesse discutir essa questão agora. Nós somos, como dizem os juristas, demissíveis, então isso não tem nenhum problema. Não é um problema nem para a presidenta, muito menos para mim.




Créditos da foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21

IMPÉRIO DE CUBA: CAVALO DE TRÓIA O PREÇO DO PETROLEO VENEZUELANO CAI MAIS UMA VEZ 40 DÓLAR O BARRIL, VAI ATINGIR A PETROBRAS EM QUESTÃO DE DIAS

O preço do petróleo vai para a final sprint do ano sem ser capaz de superar o colapso dos últimos meses, devido o excesso de oferta no mercado, em parte por causa do "boom" do petróleo não convencional de Estados Unidos.

Petróleo intermediário do benchmark de Texas (WTI) nos Estados Unidos, fechado na quarta-feira no barril de 55,84 dólares. Esse nível é aproximadamente metade de 107,26 dólares, o máximo anual, que terminou em 20 de junho.

Nos quatro dias que estão negociando em futuros do petróleo, analistas descartaram qualquer movimento brusco e apostas já foco até onde pode ser a base de um preço que leva meses tropeçando, e você pode baixar mais.

Stephen Schork, que produz um boletim de notícias especializado em energia, diz que notou um aumento nas posições dos comerciantes que estão apostando em um preço do barril em US $40 para o final do próximo mês.

"Se há um mercado activo por um preço abaixo de US $40, agora, eu antecipo que não estamos nem perto de assentamento agora", disse o analista à rede CNBC.

A queda no preço do WTI e Brent, petróleo de referência na Europa em mercados globais, aguçou-se desde a organização do petróleo (OPEP) de países exportadores decidiu no final de setembro não limitar sua produção.

Que a reunião de Ministros do cartel terminou sem decisões, enquanto alguns países, como a Venezuela, procurou reduzir a produção a uma diminuição da demanda e as perspectivas que o crescimento do consumo de energia está em declínio.

Mas a OPEP é responsável pela produção de um terço do petróleo consumido no mundo, cerca de 90 milhões de barris por dia, enquanto a produção de alguns países, como Estados Unidos forças esse cartel de buscar meios para garantir seu mercado.

E é que, desde que em 2008 no Texas começou a explorar o primeiro óleo "xisto" obtido de formações de campos de pedra de xisto, Estados Unidos tem sido reduzir sua dependência de mercados externos.

Em dezembro de 2007, antes do início do "boom" do petróleo não convencional, Estados Unidos produziu 5,1 milhões de barris por dia em seus campos tradicionais. Em setembro passado, por outro lado, sua produção alcançou 8,9 milhões.

A Agência Internacional de energia (AIE), em um relatório que foi ao ar no início deste mês, estima-se que Estados Unidos será autossuficiente em energia em 2035, tendo em conta a tendência do crescimento da sua produção de hidrocarbonetos.

Produção nos Estados Unidos é a terceira maior do mundo, depois da Arábia Saudita e a Rússia. A AIE estima que, até 2015, dos Estados Unidos irá produzir 1,3 milhões de barris por dia mais do que este ano.

Em dezembro de 2007, os Estados Unidos importados 9,8 milhões de barris por dia de petróleo bruto. Em setembro passado, no entanto, esse número chegou a 7,5 bilhões, de acordo com os dados mais recentes disponíveis do departamento de energia.

Considerando as vendas de óleo que OPEP fez para os Estados Unidos, em 2008, eles tinham uma média de 5,41 milhões de barris por dia e em 2013 caiu de 3,49 milhões, mas em setembro passado, por outro lado, já foram média 2,9 milhões.

Por esta razão, a decisão da OPEP de manter seus níveis de produção atual foi interpretado como uma tentativa de deixar que os preços cairão ainda mais para que os poços de petróleo "xisto" dos Estados Unidos, o consumidor do mundo principal de petróleo bruto, não são mais rentáveis.

Na bacia do Permiano, no Texas, que tem mais poços de petróleo não convencional, as estimativas feitas por especialistas indicam que pode ser rentável, mesmo com um preço mínimo de barril de petróleo de US $57.

Esta bacia é perto das refinarias no Golfo do México, mas Bakken em Dakota do Norte, o segundo em número de poços e com custos mais elevados de transporte, o preço mínimo de rentabilidade é 61 dólares, e a pressão começa a notar.

Por Arábia Saudita, que produz 9,6 milhões de barris por dia de petróleo bruto, não parecem estar com pressa, de acordo com declarações de um semanário especializado feito esta semana pelo óleo naquele país Ministro, Ali al-Naimi o.

"Se é para cair para barril de US $20, 40, 50 ou 60, é irrelevante", disse.

NASCE O NOVO IMPÉRIO CUBANO, JÁ DESTRUIU O PETROLEO DA VENEZUELA COM LUCRO DE 85.000 BARRIS DE OLEO CRU VALOR 765 MILHÕES DE DÓLARES, PRÓXIMO PASSOS COMPRAR AS AÇÕES DA PETROBRAS POR PREÇO BAIXO DEVIDO AOS ESCANDÂ-LO E DEPOIS TER LUCRO COM PRODUÇÃO DE PETRÓLEO POR 12 TRILHÕES DE DÓLARES NO MERCADO INTERNACIONAL, PRESENTE DE CAVALO DE TROIA PARA A VENEZUELA E O BRASIL

É,  levar  vantagem  com  outros  para  si mesmo  é  uma  tremenda  cara  de pau. Assim caminha Cuba em relação a  VENEZUELA  (  primeira  invadem , depois estupram, matam, e  roubam, é mais  o mesnos  o CAVALO DE TROIA.

VENEZUELA :  Ministro de planejamento e economia de Cuba, uma crise durante o ano e meio, com a queda internacional de reservas, escassez de alimentos e medicamentos que excede 40%, superior a 70% e 100% da inflação de alimentos em geral, com uma queda no produto interno bruto de - 4,5% em 2014, sem precedentes Marino Murillo ontem, anunciou o "reforço" das relações internacionais de Cuba no ano 2014 tinha sido possível pela renda "remessas totalizaram US $ 1,7 bilhões este ano e a reexportação de petróleo venezuelano gerou US $ 765 milhões", 


A Gazeta Central  queria  entender  quem  estava  ganhando  com as quedas de preços dos Petróleos  a qual  vai refletir  também na  PETROBRAS, diante de  tanto escandâ-los  que  envolve  a  empresa e  cuja a  PUNIÇÃO  aos envolvidos  esta  bem longe de acontecer  depois  das  declarações  dos  envolvidos.

O  Presente de  Cavalo de  tróia  dada  por  NICOLAS  MADURO, faz  com  o que  a escravidão de  seu povo  se  aprofunda  a  cada  vez  mais, sem reservas de petróleo a VENEZUELA, poderá  seguir  um caminho  de  retrocesso em  sua  história deixando de ser  o  País  Produtor de  Petróleo  para  o fracasso e  miséria  total  imposto  por CUBA.

Por  causa  desta  situação  a  outra  empresa  que poderá afundar  junto e  já  é possível em se  falar  que  o Brasil  seguirá  o exemplo dos venezuelanos  passando toda a produção  do petróleo  em óleo cru  para  CUBA, ai  eles  revende  e  a PETROBRAS quebra  de vez.

Mas  não  para  por  ai :  O anúncio de Murillo confirma as alegações de que durante anos fizeram venezuelanos analistas no sentido de que Cuba se aproveitou da Convenção de fornecimento bruto a taxas preferenciais da Venezuela, para re-exportação,

Em muitas oportunidades então Chávez negada o fato, enquanto o seu homólogo Fidel Castro se recusou a divulgar publicamente o número de barris, recebeu a ilha da Venezuela.

Especialistas consultados pela lapatilla.com alegaram que a enorme figura de US $ 765 milhões (equivalente a 4% das relações internacionais da Venezuela) que Cuba ganhou revender nosso petróleo bruto no ano de 2014, é equivalente a uma venda diária de 22.000 barris de petróleo, em mercados que Venezuela tradicionalmente servido diretamente.

"E isso é só em 2014" designa um dos entrevistados reclaco "Quem sabe como adicionar a revenda dos anos anteriores".

Cuba recebe preferencialmente 105.000 barris diários de petróleo, dos quais 83.000 barris consumidos internamente.

As relações entre Venezuela e Cuba foram enquadradas dentro de uma rede densa e opaca dos "acordos bilaterais", onde as linhas gerais, a Venezuela paga em dólares para Cuba, de custo extremamente elevado, serviços de médicos, esportes formadores e "consultores corporativos"

A posição delirante do governo venezuelano nas relações bilaterais, resume-se a pagar caro, em divisas como o dólar, de serviços e intermediação de Cuba, na aquisição de bens, enquanto que subsidia-o consumo de petróleo e também revender nos mercados internacionais, o tempo é financiado o projeto de lei para 25 anos em condições que nem mesmo o país obtém da China ou mercados mundiais.

Um frenesi incompreensível que tem o único ferido o povo venezuelano.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

ALERTA AOS BLOQUEIROS DO BRASIL SER JORNALISTA NO BRASIL É PERIGOSO: O ADVOGADO E JORNALISTA MARCOS DE BARROS LEOPOLDO GUERRA 51 ANOS FOI FUZILADO NA SUA PRÓPRIA CASA ELE FAZIA ENTRE OUTRAS DENUNCIAS CONTRA UM FUNCIONÁRIO DE PREFEITURA DE UBATUBA ENTRE OUTRAS DENUNCIAS

De acordo com estatísticas divulgadas recentemente em Genebra, pela organização Press Emblem Campaign — que apela aos governos para proteger os jornalistas e punir quem os ataca —, o Brasil teve quatro profissionais assassinados este ano, e é o 10.º país do mundo mais perigoso para quem trabalha nos media.





O jornalista Marcos de Barros Leopoldo Guerra, que usava um blogue na Internet para denunciar casos de corrupção em Ubatuba, pequena cidade do estado de São Paulo, no Brasil, foi assassinado na terça-feira, informou hoje a polícia.

Marcos Leopoldo Guerra, jornalista e advogado de 51 anos, foi baleado à noite na cozinha da sua residência num bairro daquela pequena cidade do litoral, por desconhecidos que se deslocavam de motorizada e não roubaram nada à vítima, segundo a Polícia Militar do estado de São Paulo.

A polícia investiga a possibilidade de o crime ter sido motivado por alguns dos artigos escritos pelo jornalista no seu blogue "Ubatuba Cobra", nos quais questionava as autoridades por alegados desvios de recursos públicos.

De acordo com o comunicado da polícia brasileira, o pai da vítima relatou que se encontrava numa das divisões da casa de Marcos Leopoldo Guerra, e que ouviu uma motorizada a acelerar em frente à vivenda antes de serem disparados quatro tiros na cozinha.

Guerra, que tinha recebido ameaças de morte devido ao conteúdo dos seus artigos, morreu de imediato após receber os disparos no rosto, nas costas e no abdómen.

Segundo testemunhas, os agressores foram dois homens que dispararam de fora da casa, através da janela da cozinha, depois de terem observado a vítima.

Fausto Cardoso, comissário da Polícia Civil de Ubatuba, disse que Guerra era um jornalista muito conhecido na cidade.

"Um das hipóteses que estamos a investigar é que o crime tenha sido motivado pelas publicações que fazia no blogue há vários anos e que continham denúncias", disse, acrescentando que apesar de receber ameaças, conhecidas da própria família, o jornalista nunca fez queixa à polícia.

De acordo com estatísticas divulgadas recentemente em Genebra, pela organização Press Emblem Campaign — que apela aos governos para proteger os jornalistas e punir quem os ataca —, o Brasil teve quatro profissionais assassinados este ano, e é o 10.º país do mundo mais perigoso para quem trabalha nos media.


QUAL OBJETIVO  DO  BLOG E  POR QUE  MATARAM  ELE

O Ubatuba Cobra é um blog que possui o objetivo de fortalecer e incentivar o conceito e a pratica da Cidadania. Através de matérias do próprio editor e de matérias de terceiros, serão apresentadas situações onde de um ou outro modo o cidadão ou a coletividade como um todo foram desrespeitados em seus Direitos. No intuito de não ser mais um Blog de críticas sem a apresentação de soluções, o Ubatuba Cobra apresentará a crítica inicial, as atitudes que possam ou tenham sido tomadas, as respostas e finalmente a solução ou estágio atual do problema enfocado.

Diferentemente dos demais e por uma simples questão de lógica e bom senso o responsável pelo Ubatuba Cobra informa que toda e qualquer matéria, comentário ou observação publicada pelo Blog é de responsabilidade de seu idealizador Marcos de Barros Leopoldo Guerra. Tal iniciativa economiza tempo dos supostos e pretensos propositores de ações judiciais pois, nossos Tribunais consideram haver a responsabilidade solidária entre autor e meio de comunicação.

Exercer Cidadania não é apenas ter conhecimento de seus Direitos e Obrigações, é também cobrar resultados. Muitos conhecem seus Direitos, outros tantos conhecem suas Obrigações porém não há cidadãos cobrando. Reclamar e se indignar é diferente de Cobrar. Geralmente os que apenas reclamam e ficam indignados, o fazem em um momento de nervosismo e impulsividade. Quando se acalmam e dizem passar a ver os fatos com a cabeça mais fria se esquecem do problema. Quem Cobra sabe aonde quer chegar e como chegar. Cobrar é um conjunto de atitudes muito bem pensadas e que possuem um objetivo determinado.

Ubatuba possui uma das mais belas paisagens com praias, cachoeiras e mata exuberante. Possivelmente em função dessa beleza muitos acreditaram que nada mais seria necessário para que a qualidade de vida em Ubatuba fosse adequada. Há alguns anos e de modo isolado alguns cidadãos começaram a perceber que sem administradores competentes e interessados na coletividade como um todo, Ubatuba tenderia a declinar. Desde 2005 Ubatuba vive a pior crise ética, moral e financeira patrocinada pelos que pensam ter poder. O Ubatuba Cobra nasceu dessa triste realidade. De qualquer modo o Ubatuba Cobra nasceu para que todos os cidadãos possam tomar conhecimento dos desmandos cometidos em Ubatuba e das Cobranças incessantes que continuarão sendo feitas até que cada um dos problemas seja resolvido.

LEIA NA INTEGRA UMA PUBLICAÇÃO DE  DENUNCIA
CONTRA  UM AGENTE DA  PREFEITURA DE  UBATUBA ENTRE  OUTRAS  DENUNCIAS  QUE  ELE PUBLICAVA

Cidadãos Exigem Exoneração de Rubens Martins Franco Júnior

PUBLICADO  NO BLOG  DELE  19 DE ABRIL DE 2014

Ao

Exmo Sr Prefeito Municipal da Estância Balneária de Ubatuba


c/c.:

Exmo Sr Presidente da Câmara Municipal de Ubatuba
Promotoria de Justiça de Ubatuba
Ouvidoria do Ministério Público do Estado de São Paulo


Na qualidade de cidadãos e eleitores do município de Ubatuba nós, abaixo assinados, não concordamos com as ações e omissões do até então Agente Público Rubens Martins Franco Junior. Referido, servidor municipal, que age de modo arbitrário, desrespeita a legislação existente, criando normas próprias, com o único intuito de fazer valer sua opinião, demonstrando pouco ou nada se importar com os princípios básicos da administração pública, principalmente os relativos à legalidade, moralidade e impessoalidade.

Na atual administração municipal Rubens Martins Franco Junior foi nomeado por V.Exa. ao cargo de Diretor do Departamento de Fiscalização. Ocorre que referido cargo somente teve suas atribuições definas pela Lei Municipal 3719 de 26 de dezembro de 2013, cujos efeitos somente passaram a vigorar à partir de 01 de janeiro de 2014.

Em que pese o fato de Rubens Martins Franco Junior não possuir qualquer competência definida por Lei, durante todo o ano de 2013, o mesmo atuou como se fosse o Todo Poderoso, detentor de todos os poderes possíveis e imaginários. Obviamente que V.Exa. possui pleno conhecimento, ou deveria possuir, de que não existem poderes ilimitados para quem quer que seja na Administração Pública, pois vivemos em um Sistema Democrático onde a definição clara e objetiva das atribuições do Servidor Público é a base de sustentação da legitimidade e do princípio de legalidade dos atos públicos.

Em total desrespeito aos princípios básicos da Administração Pública, ou seja, princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, o até então servidor público Rubens Martins Franco Junior conseguiu atentar contra cada um desses princípios, cometendo ainda, em tese, os crimes de Abuso de Autoridade decorrente do Abuso de Poder (artigo 3º, Incisos (a), (b), (i) e (j) e artigo 4º, Inciso (h) da Lei Federal 4.898 de 1965), Falsidade Ideológica (artigo 299 do Código Penal), Ameaça (artigo 147 do Código Penal), Constrangimento Ilegal (artigo 146 do Código Penal), Violação de Domicílio (artigo 150 Código Penal), Prevaricação (artigo 319 do Código Penal), Violência Arbitrária (artigo 322 do Código Penal), Exercício Funcional Ilegalmente Antecipado (artigo 324 do Código Penal), denunciação caluniosa (artigo 339 do Código Penal), calúnia (artigo 138 do Código Penal), difamação (artigo 139 do Código Penal) e injúria (artigo 140 do Código Penal).

Na esfera administrativa deveria ser de conhecimento de V.Exa., na qualidade de até então prefeito municipal, que a legalidade dos atos públicos está atrelada à competência do Servidor Público, ou seja, todo e qualquer ato público somente obedece ao princípio da legalidade quando tal ato é realizado por servidor com atribuições para tal determinadas por legislação municipal. Assim sendo quando atos estranhos às atribuições de um Agente Público são praticados pelo mesmo, tais atos são nulos e não podem gerar qualquer efeito. No caso concreto todos os atos do até então servidor público Rubens Martins Franco Júnior, realizados antes de 01 de janeiro de 2014, são nulos pois a função de Diretor do Departamento de Fiscalização não possuía atribuições definidas por Lei Municipal.  Nem melhor sorte e, principalmente legalidade, podem ser atribuídas às DECISÕES de Rubens Martins Franco Júnior, independente de quando foram proferidas, haja vista que na relação de atribuições do Diretor do Departamento de Fiscalização, definidas pela Lei Municipal 3719 de 26 de dezembro de 2013, o máximo que Rubens Martins Franco Júnior poderia proferir seria um parecer, ou seja, uma mera opinião para que o Servidor Público com poderes legais de DECISÃO tomasse a medida que julgasse adequada. Fica assim evidente que Rubens Martins Franco Junior, do alto de seu pedestal imaginário, agiu em total e contumaz afronta aos princípios básicos da administração pública, evidenciando sua total incapacidade para o exercício da função pública onde a probidade é uma obrigação e não uma opção.

No que tange a esfera penal as ações de Rubens Martins Franco Júnior são de uma gravidade extrema, eis que o mesmo foi Policial Militar e afirma ser bacharel em Direito, portanto possui pleno conhecimento de que suas arbitrariedades são definidas como crime no nosso ordenamento jurídico, senão vejamos:

1-   Abuso de Autoridade decorrente do Abuso de Poder;

- da definição legal (Lei Federal 4.898 de 1965):
Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
a) à liberdade de locomoção;
b) à inviolabilidade do domicílio;
i) à incolumidade física do indivíduo;
j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional. (Incluído pela Lei nº 6.657,de 05/06/79)
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:
h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;

- dos fatos

Sob a denominação de operação de fiscalização, o até então servidor público Rubens Martins Franco Junior, participou de bloqueio à Praia Grande, impedindo o livre acesso de ambulantes à praia, ou seja, agindo de modo arbitrário e contrário à legislação, pois, como deveria ser de conhecimento do mesmo, não cabe à fiscalização municipal impedir o Direito Constitucional de ir e vir de quem quer que seja. Eventuais ilícitos consistentes em exercício da profissão em desacordo com as normas municipais deve, legalmente,  ser precedido de  notificação, sendo que esta deve ocorrer quando do efetivo descumprimento de norma e não nas hipótese de iminência de descumprimento da legislação.

Por pelo menos duas vezes, o até então servidor público Rubens Martins Franco Junior, invadiu a residência de cidadãos no intuito de constatar se as declarações de endereço e residência de ambulantes eram verdadeiras, ou ainda se existiam ambulantes casados ou vivendo juntos, sem que tal informação tenha sido comunicada à Municipalidade.

No bairro do Tenório, o até então servidor público,  Rubens Martins Franco Junior, foi além de todo e qualquer limite, tentando invadir a residência de uma senhora sob o argumento de que ela guardava produtos de ambulantes “ilegais”.

Em todas as situações Rubens Martins Franco Junior portava arma de fogo e afirmava ser policial.


2-   Ameaça (Código Penal);

- da definição legal:

Art. 147 – Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave

- dos fatos

Por diversas vezes, o até então servidor público Rubens Martins Franco Junior, portando arma e afirmando ser policial, ameaçou ambulantes de processá-los por supostamente terem comprado licenças.

Durante muitas das operações de fiscalização e até mesmo em reuniões de esclarecimentos aos ambulantes, os mesmos foram ameaçados verbalmente de que seriam processados caso não desistissem de renovar suas licenças.

Apesar de ter pleno conhecimento de não possuir poderes de DECISÃO, o até então servidor público Rubens Martins Franco Junior, em mais de 120 processos administrativos (renovação de ambulantes e taxistas) tomou decisões por escrito ameaçando-os de não renovar as licenças.

3-   Constrangimento Ilegal (Código Penal);

- da definição legal:

Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda

- dos fatos

Na Praia Grande de Ubatuba, em uma suposta ação de fiscalização, o até então servidor público Rubens Martins Franco Junior, agrediu verbalmente o ambulante e cidadão João Ferreira. O referido ambulante, apesar de ser um deficiente físico, foi retirado à força de sua cadeira de trabalho, seu material foi apreendido e seus bens pessoais e de seus familiares foram levados pela fiscalização, sem que constasse do auto de apreensão a relação de tudo que foi levado. Como se não fosse suficiente, após as medidas ilegais e arbitrárias,  Rubens Martins Franco Junior, determinou, totalmente sem poderes para tal,  ao Sr João Ferreira e seus familiares que saíssem das areias da praia, sob a alegação de que nem como turistas os mesmos poderiam permanecer no local.


4-   Violação de Domicílio (Código Penal);

- da definição legal:

Art. 150 – Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:

- dos fatos

Por pelo menos duas vezes, o até então servidor público Rubens Martins Franco Junior, invadiu a residência de cidadãos no intuito de constatar se as declarações de endereço e residência de ambulantes eram verdadeiras, ou ainda se existiam ambulantes casados ou vivendo juntos sem que tal informação tenha sido comunicada à Municipalidade.

No bairro do Tenório o até então servidor público Rubens Martins Franco Junior, foi além de todo e qualquer limite, tentando invadir a residência de uma senhora sob o argumento de que ela guardava produtos de ambulantes “ilegais”.

Em ambas as situações Rubens Martins Franco Junior afirmava ser Policial Militar e que na qualidade de Chefe da Fiscalização possuía poder de polícia. Como se ainda não fosse suficiente, Rubens Martins Franco Junior fazia com que todos percebessem que ele estava portando arma de fogo.

5-   Prevaricação (Código Penal);

- da definição legal:

Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

- dos fatos

Rubens Martins Franco Junior somente renovou os alvarás dos taxistas após determinação judicial. Apesar de ter pleno conhecimento de que alguns dos documentos exigidos para a renovação dos Alvarás de taxistas não constavam da legislação municipal ou sequer eram de competência da mesma, Franco retardou a liberação dos Alvarás, bem como praticou atos contra expressa determinação legal e até mesmo judicial.

Em 2014 Franco, novamente demonstrando ser totalmente arbitrário e consequentemente incapaz para exercer qualquer função pública, admite em documento oficial, dirigido ao CIRETRAN de Ubatuba, que apesar de saber que a legislação municipal não prevê que os taxistas tenham que apresentar seus prontuários, ao solicitar a renovação de suas licenças, requeria a órgão estadual que apresentasse as cópias de prontuários de todos os taxistas.

  
6-   Violência Arbitrária (Código Penal);

- da definição legal:

Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:

- dos fatos

Além de ter invadido residências, por no mínimo duas vezes, agiu de modo violento e arbitrário, agredindo menor de idade na Praia Grande bem como em outra oportunidade agiu de modo violento contra ambulante portador de deficiência física, impedindo-o inclusive de permanecer na praia, até mesmo na condição de banhista.

7-   Exercício Funcional Ilegalmente Antecipado (Código Penal);

- da definição legal:

Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:


- dos fatos

O até então Diretor do Departamento de Fiscalização, Rubens Martins Franco Júnior, tomou posse mesmo em total desrespeito ao artigo 24 da Lei Municipal 2.995 de 2007, que trata sobre o Estatuto do Servidor Público Municipal de Ubatuba, impondo para a Posse do Servidor Público Municipal, a necessidade de elaboração e assinatura de termo contendo as atribuições do mesmo. Ocorre que as atribuições do Diretor do Departamento de Fiscalização foram dadas apenas com a Lei Municipal 3719 de 26 de dezembro de 2013.


8-   Denunciação caluniosa (Código Penal);

- da definição legal:

Art. 339 - Dar causa a instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.

- dos fatos

Mesmo sem possuir qualquer prova das supostas compras de licenças de ambulantes promoveu sindicância administrativa.

Face ao acima exposto requeremos a Exoneração Imediata de Rubens Martins Franco Júnior, bem como abertura de Inquérito Civil do Ministério Público para a propositura das ações Cíveis de Improbidade Administrativa e Ações Criminais, haja vista que as condutas do mesmo não coadunam com o que se espera de um Servidor Público. No que tange a competência da Câmara Municipal de Ubatuba exigimos a abertura de CEI para a apuração de demais irregularidades e omissões da Fiscalização Municipal com relação aos Quiosques. Enquanto os ambulantes são perseguidos os proprietários de Quiosques e demais ilegais são beneficiados pela omissão da fiscalização.